Fanfic: A aposta 2 - Vondy - ADP | Tema: Vondy;Ponny

A título de curiosidade, Dan e Ucker tornaram-se grandes amigos, fazem aulas de Krav Mangá juntos e, nos dias de UFC, pedem pizzas e se jogam no sofá, analisando cada soco como se fosse uma complexa fórmula de matemática.

Homens, aff.

No bar, esses amigos estão de papo para o ar, falando sobre o casório e possíveis lugares para a realização do evento do ano. Quando Mai sugere o Aquarium, Ucker começa a divagar sobre idéias.

Mas, então, a voz alterada de Dul chega ao seus ouvidos e ele gira ao pescoço, procurando por ela. E a cena que encontra o deixa confuso. Para eliminar qualquer equívoco, Dan se levanta do banco, pronto para socar alguém. Ergue a manga da camisa e mira o fundo dos olhos do futuro cunhado.

- Pronto para a briga, Ucker?

- Quem é o cara? – Ucker já está de pé, cerrando os punhos.

- É o FDP do Bruno.

- Aquele Bruno? – Poncho salta o balcão do bar, como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

- Não, gente nada de briga, por favor! – Mai tenta contê-los, mas o sangue injetado nos olhos daqueles caras é o próprio inferno na Terra.

- Ele é meu, Dan – Ucker avisa, num bramido feroz.

- Nada mais justo. Deixe o amigo dele comigo.

Mai entra em pânico. Desembesta a falar e a gesticular com aqueles dois. Poncho se coloca entre eles e leva as mãos nos ombros da garota, pedindo que se acalme.

- Poncho, eles vão destruir o bar! – Mai atira.

- Nada como um bom e velho quebra-pau para animar a noite. – ele ri da situação e Mai não se conforma

Os dois acompanham quando Ucker chega por trás de Bruno,  desferindo um tapa clássico no ombro do cara. Assim como Mai, Dul entra em pânico, não queria que a coisa chegasse tão longe.

Mantendo um equilíbrio que não lhe pertence, Ucker passa o braço por cima dos ombros de Bruno, trazendo-o para mais perto. Sem demonstrar qualquer tipo de emoção, sussurra no ouvido do cara:

- Se não quiser que essa noite termine mal, dê as costas e vá embora.

Numa petulância irritante, Bruno encara Dulce e deixa em sorrisinho vaidoso escapar pelos cantos da boca.

- Esse é o seu noivo, princesa? Jura que vai me trocar por ele?

- Não ouse falar com ela. – Ucker está a poucos segundos de explodir

- Está com ciúmes? – Bruno consegue se soltar do braço de Ucker. – Qual é cara?! Só porque ficou com as minhas sobras? – numa velocidade surpreendente, o babaca se coloca ao lado de Dul e faz algo que nunca deveria ter feito na vida: apalpa a bunda dela.

Aí, agora ferrou.

Ucker está cego, surdo e louco. Muito louco! Arma um soco e seu punho fechado rasga o ar de maneira atômica. Bruno não vê o que o atinge. Antes mesmo que se recupere do baque, Ucker já está por cima dele.

Um, dois, três socos na sequência.

O tal do Ricardo dá um chute em Ucker que rola para o lado, contorcendo-se. Dan não espera e avança para cima do cara. Levando-o a nocaute no primeiro round.

Bruno se recupera e, meio sem noção, consegue acertar uma direita no olho esquerdo de Ucker.

Dulce grita. Anahí grita. Maite grita.

Ucker consegue se reerguer e pega uma cadeira, arrebentando-a nas costas de Bruno. O cara cai de joelhos e Poncho resolve finalmente apartar a pancadaria. Segura o amigo pelos braços, mas o cara é mais forte e quer detonar de vez com o apalpador de bundas alheias.

As coisas só amenizam quando Dulce toma a frente de Ucker, implorando para que ele pare, com o olhos marejados e uma expressão desnorteada. Ela agarra o rosto dele com ambas as mãos, suplicante.

É o que basta para ele parar.