Fanfic: Pecado - AyA | Tema: Anahi e Poncho - Drama, Romance, Hot
O caminho até a mansão Herrera foi silencioso. Anahí sorriu ao passar pelo portão da propriedade. Lembrava de cada passeio ali. Quando a carruagem parou na frente da porta principal da mansão, ela suspirou e desceu. Lembrou-se da ultima vez em que estivera ali. Da certeza de não voltar mais. Entretanto, ali estava ela. Só que não havia tempo. Precisava ser feito logo, antes que perdesse a coragem. Ela subiu a escadaria, segurando a barra do vestido ao fazê-lo.
Rosa: Senhora. – Cumprimentou, surpresa e contente.
Anahí: Rosa. – Retribuiu – Minha filha? – Perguntou, sentindo falta dos gritinhos de Rosalie.
Rosa: Saiu juntamente com a senhora Dulce, o senhor Christopher, o senhor Edward, Théo, Suri e o menino Diego. – Respondeu, prontamente. – Creio que foram as compras.
Anahí: Alfonso? – Perguntou, por fim.
Rosa: Acredito que esteja no banho, senhora. – Respondeu, breve – Se quiser, eu a anuncio.
Anahí: Não. Eu conheço o caminho. Obrigado, Rosa. – A senhora assentiu, e se retirou.
Anahí ergueu o olhar brevemente pra o segundo andar, e avançou. Logo estava no quarto dos dois. Podia ouvir o barulho da agua, vindo do banheiro. Ela avançou silenciosamente pelo quarto, observando. Tinha tantas lembranças desse lugar. E agora estava ali, parada, com uma decisão daquelas pra anunciar. Ela olhou, curiosa, pra penteadeira. Fora tudo o que ela deixou, coisas que não saíram do lugar, havia um porta retratos. Ela se abaixou levemente, olhando a foto. Era ela, no baile em que Edward lhe levou, em seu aniversário. Alfonso cortara o pedaço do jornal. Tirara a parte onde Edward estava, e deixou apenas Anahí. Ela sorria, radiante. Estava observando isso, quando a voz em sua cabeça tornou-se real.
Alfonso: Anahí? – Perguntou, surpreso, saindo do banheiro. Usava uma camisa branca e uma calça abrigo preta, e secava os cabelos com uma toalha alva. Anahí se ergueu, encarando o marido.
Anahí: Eu me lembro que quando eu cheguei aqui, o barulho da chuva me apavorava de noite. – Observou, quando ouviu a chuva começar a bater na janela.
Alfonso: É por causa do andar de cima. Sempre foi vazio, faz eco. – Explicou, observando-a.
Coloque a cabeça em meu travesseiro,
Eu sentarei ao seu lado na cama ♫
Anahí caminhou um pouco, olhando a penteadeira. Não sabia como começar. Estava perdida, haviam lembranças demais.
Anahí: Você me deu isso quando fizemos 1 mês de casados. – Lembrou, pegando uma corrente que estava solta, perdida na penteadeira. Era uma gargantilha normal, com uma flor de 6 pétalas na ponta. Em cada pétala havia um diamante médio. No meio de todas havia um grande. Da flor caia um fio de prata, com um pingentinho na ponta.
Alfonso: Eu... eu lembrei de você, quando vi. Então comprei, e esperei a oportunidade pra te dar. Isso aconteceu 2 meses antes do seu aniversário. Eu ia te assustar se aparecesse do nada com um diamante, e você não havia sido inteligente nem nada, eu não tinha como... – Interrompido
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫
Anahí: Eu amo você. – Interrompeu, ao criar coragem.
O coração de Alfonso saltou ao ouvir aquilo. Ele tinha a certeza de que ela havia ido ali terminar com ele, e buscar Rosalie, mas ela havia dito que o amava. Não era uma alucinação, ela o amava.
Alfonso: Eu também amo você. – Respondeu, com um sorriso de canto.
Nunca é tarde para voltar àquele lugar,
De volta pelo caminho que nós estávamos ♫
Anahí: Eu não queria perdoar você. – Disse, mordendo o lábio em seguida. Seu coração batia tão rápido que chegava a machucar.
Alfonso: Eu sei que não. – Disse, olhando-a.
Anahí: Mas eu... eu não sei. Eu estou presa a você. – Disse, agoniada – Eu não consegui ir embora. Eu podia vir aqui, eu podia buscar Rosalie e sumir, mas eu não consigo. E eu também errei com você, me envolvi com seu irmão.
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫
Alfonso: Você não precisa ir. – Lembrou, observando-a – Eu estou aqui. Eu te amo. Ninguém quer que você vá. Eu não quero. E sobre Edward eu perdoo, assim como quero que você me perdoe e esqueça tudo sobre Capitu. Eu errei mais Anahí.
Anahí: Como se eu fosse conseguir viver longe de você. – Murmurou, com a voz embargada. Me perdoe? De verdade?
Alfonso: Você não precisa tentar. Você me perdoou? Estamos perdoados. Vamos recomeçar... mais uma vez.
Às vezes é difícil de me amar,
Às vezes é difícil de te amar também ♫
Anahí: Ah, me beije, meu amor. – Pediu, sentindo o olhar se inundar. – Me beije antes que eu tenha medo, antes que eu queira fugir. Me beije antes que alguém nos separe de novo.
Alfonso jogou a toalha que tinha na mão na poltrona mais próxima. Ele se aproximou da amada calmamente, passando-lhe confiança. Mas Anahí estava nervosa demais. Não sabia se era a escolha certa. Ela só seguiu o que o coração dela mandou. Ele era, aproximadamente, uma testa mais alto que ela. Quando ele parou na frente dela, pôs uma mão em sua cintura, por cima do espartilho preto. Ele percebeu que a respiração dela estava alterada, devido ao nervosismo.
Eu sei que é difícil de acreditar
Que o amor pode nos salvar ♫
Alfonso: Calma. - Murmurou, erguendo o rosto dela levemente com a mão. Anahí sorriu, engasgada. Era como sempre: ele guiando ela. Ele sorriu, e em seguida a encarou. Ela fechou os olhos ao sentir a respiração dele sob o seu rosto, e em seguida sentiu os lábios dele oprimirem os seus gentilmente. Ela entreabriu os lábios, dando espaço à língua dele. Sentiu a língua do marido, lentamente, invadir sua boca. Quando, por fim, aconteceu, ela teve a certeza de que precisava. Ali era o seu lugar. Enlaçou os braços no pescoço dele, e o beijou com gana. Alfonso sorriu, e abraçou ela pela cintura com as duas mãos. Não havia mais calma nos movimentos dos dois. Só saudade, paixão, desejo, amor. O cabelo dela logo se soltou, caindo livremente por suas costas. Pro diabo se ia dar certo ou não, eles tinham um ao outro.
Após minutos de beijos, ou talvez tenham sido várias tardes chuvosas, Alfonso desceu os beijos pro pescoço de Anahí. Ela sorriu, de olhos fechados, acariciando a cintura do marido com a ponta das unhas. Alfonso beijava a pele dela com tal intensidade, que além das marcas vermelhas que apareciam rapidamente na pele dela, o rosto da loura balançava levemente a cada movimento dele. O sorriso de Anahí era satisfeito, enquanto o marido a atiçava. Só que a cama estava muito longe. Longe demais pra mais de um ano de desejo guardado. Anahí foi se abaixando, e Alfonso junto, até que ela se sentou no chão impecavelmente lustrado. Alfonso deitou ela com toda a calma no chão, e após se deitar sob ela, voltou a beijá-la. Anahí arfou durante o beijo, ao sentir a mão dele subindo-lhe pelo interior da coxa, acariciando-lhe firmemente. A mão de Alfonso ainda estava fria, pelo banho, mas isso não impedia que a pele dele se incendiasse sob a dele. Ele sorriu ao perceber a reação da esposa.
Alfonso: Se importa? – Perguntou, com um sorriso divertido no rosto, olhando sugestivamente pro vestido dela.
Demoraria demais pra desamarrar o vestido. Anahí sorriu por antecipação, e abriu os braços pro lado. Alfonso riu levemente e se ergueu, começando a rasgar o vestido dela.
Ela o observou, com um sorriso de canto no rosto, lembrando-se da sua noite de núpcias. Novamente ela estava no chão, novamente ele lhe rasgava a roupa, novamente ele iria possuí-la, e mais uma vez ela não conseguiria fugir. Mas dessa vez era porque não queria.
Anahí: Amor, pára! – Pediu, ruborizando, quando ele, após terminar de rasgar-lhe o vestido, que formou um tapete no chão em volta dos dois, pôs-se a observar fixamente o corpo dela, coberto apenas pelo espartilho e pelo mini-short.
Alfonso: Tão linda, ma petit. – Murmurou, tocando-lhe a barriga sob o corpete frouxo. Anahí prendeu a respiração pelo toque e se arrepiou por ser chamada pelo velho apelido. Alfonso sentiu o estremecimento dela debaixo de sua mão, e sorriu, maliciosamente – Você gosta, petit? – Perguntou, observando-a, enquanto sua mão forte lhe subia pela barriga dela, debaixo do espartilho.
Anahí: Unhum. – Murmurou, perdida no que sentia. Queria que ele lhe rasgasse o resto da roupa e lhe possuísse da maneira mais violenta que conseguisse, mas que acabasse com essa tortura.
Alfonso: Eu não ouvi, petit. – Perguntou, perverso, enquanto subia a mão da barriga pro vale entre os seios dela. Ele passou o dedo indicado firmemente naquele ponto, fazendo ela ter vertigens. Anahí gemeu baixinho, agoniada por mais.
Anahí: Gosto. – Admitiu, sentindo o rosto ruborizar.
Alfonso: Então peça para que eu continue. – Disse, parando a mão ali, sorrindo divertido. Anahí abriu os olhos, encarando-o incredulamente. Mas ele estava falando sério.
Anahí: Nem sonhe com isso. – Disse, com a sobrancelha erguida.
Alfonso: Pede pra mim, petit. – Murmurou, após se deitar por cima dela, perto de seu ouvido. – Diz pra mim o que você quer que eu faça. Eu sou seu. Estou esperando as suas ordens. – Anahí fechou os olhos, sentindo o hálito quente do marido na pele dela – Pede, petit. – Anahí negou com a cabeça. Nesse momento ela sentiu os dedos dele começarem a tatear-lhe a pele. – Mande em mim. – Pediu com a voz rouca, antes de morder a orelha dela.
Anahí: Alfonso, pára com isso. – Implorou, torturada. Ele sorriu abertamente ao ver a reação dela.
Alfonso: Eu não estou pedindo tanto. Me diga o que você quer, e eu farei.- Instigou, soprando o pescoço dela de leve, vendo-a se arrepiar.
Prévia do próximo capítulo
Anahí suspirou, dividida. Era humilhante pedir. Mas seus seios já ardiam, de tanto que Alfonso a atiçava, por nada. Ela prendeu a respiração, e ele observou-a curiosamente. Depois sentiu a mão da mulher, tímida, puxando a sua. Ele sorriu ao ver o que ela fazia. Alfonso: É isso? – Perguntou, perverso, e se apos ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 450
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
daniihaya Postado em 29/03/2022 - 00:43:45
Lendo mais uma vez!! 💖
-
xofana Postado em 04/05/2018 - 22:38:32
lembro que li pecado Original versão Glee há anos atrás, tinha no meu pc achei que estivesse perdida pra sempre, porém achei o link aqui e me bateu uma nostalgia enorme! como é maravilhosa essa história
-
xofana Postado em 04/05/2018 - 02:16:26
nao consigo ler o começo da história :( por que?
-
Lohana Postado em 08/10/2017 - 23:34:28
Comentando a primeira vez. mas lendo pela quinta vez amo essa fic
-
lara_rbd Postado em 30/05/2016 - 02:11:14
E bateu saudade lendo pela décima oitava vez, não achei uma fic que se compare a essa, amo pecado e não me canso de reler❤
-
aliannie16 Postado em 28/03/2016 - 22:24:08
Bora ler d novo neh?! Pq bateu saudade
-
annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:15:24
Comecei a ler e lembrei... O nome todo da web é "Pecado Original" e é uma história samila Uckermann.. Realmente muito top essa web.. Assim como todas as outras da samila; ela escreve muito bem
-
annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:08:47
Acho que ja li essa web. Nao estou lembrando, ja foram tantas kkk Mas vou ler de novo
-
maridamis Postado em 13/07/2015 - 00:05:25
Perfeita apenas!!
-
bia_herrera Postado em 06/07/2015 - 01:20:25
Eu nunca li uma fanfic tão maravilhosa! Tão bem escrita! Tão bem planejada! Foi incrível desde o primeiro capítulo! Tudo! O modo como o amor da Any e do Poncho foi surgindo. O jeito como enfrentam Capitu. E o que dizer do Edward? Gente shippei ele com a Any, queria um homem que nem ele, morri de rir de suas piadas, enfim. Chaverroni no final <3 Vondy tão magníficos <3 Chorei quando pensei q o Poncho tinha morrido (admito). Bem, eu ri, eu chorei, eu me assustei, eu fiquei curiosa, nervosa. TUDO! Acredite, vou ler novamente <3333 É meu refúgio S2