Fanfics Brasil - Cap 148 - Pesadelo Pecado - AyA

Fanfic: Pecado - AyA | Tema: Anahi e Poncho - Drama, Romance, Hot


Capítulo: Cap 148 - Pesadelo

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Christopher: Anahí, por favor. 

Anahí: Inferno. – Se precisava ser a força, seria a força.


 


Ela se afastou, segurou a barra do vestido e chutou a porta com tudo. Nessa hora, ela viu que seu braço e sua mão já haviam sido cuidados, estavam sob curativos, onde o acido a afetou. Dessa vez, com um estrondo, a mesma abriu. Nem Edward, nem o médico, nem Christopher esperavam por aquilo. A loura avançou, impaciente, mas travou na porta do quarto, ao ver o que havia dentro.


 


Era como no sonho dela, só que em um cenário diferente. Mas Alfonso estava pálido, parecia fraco. Ela entrou no quarto, e se aproximou dele, com o coração palpitando. 




Anahí: Amor? – Chamou, cautelosa, após se ajoelhar do lado dele. Alfonso continuou quieto.




Mas ela podia ver o peito dele, arfando fracamente, por sua respiração. Ela colocou o rosto de leve no peito dele, e seu coração saltitava ali. Ela sorriu, suspirando, e agradecendo a Deus. Ele estava vivo.




Anahí: Eu estou aqui, sim? – Disse, delicada, acariciando o rosto dele. Alfonso continuou dormindo – Eu amo você. – Ela sorriu e selou-lhe os lábios.


 


Anahí ficou ali durante toda a tarde: ajoelhada, com a mão entrelaçada dos dedos dele, quieta. Bateu o pé que ninguém cuidaria dela, e ponto final. Somente a noite Edward a convenceu de pelo menos ir em casa, tomar um banho, comer algo, ver Rosalie, depois poderia voltar. Ela deixou seu coração na mesa de cabeceira dele, beijou-o novamente e foi.




Dulce: ANAHÍ! – Gritou, assustada, quando a irmã entrou em casa. 

Bella: Meu Deus. – Exclamou, ao ver o estado da loura.


 


Anahí estava em estado catastrófico. Seus lábios estavam roxos, vermelho-escuro, cor de sangue seco, coloridos pelo sangue de Alfonso. O vestido branco, bonito, estava todo manchado de sangue, rasgado. Haviam dois curativos: um em sua mão e outro no outro braço. O lado esquerdo de sua testa estava lavado em sangue, e o lado direito do pescoço escorria sangue seco até o colo, sumindo no decote, manchando o vestido. A boca dela estava partida, e os olhos inchados. 




Dulce: Christopher! – Ela se apressou ao marido – O que houve?!

Christopher: Depois eu explico. Tenha calma. – Ele beijou a testa da esposa.

Dulce: Annie, você está bem?


Anahí: Não. – Ela ergueu o olhar pra irmã, suspirou e tomou as escadas, fraca, rumo ao seu quarto – Dulce, escreva a Christian. Conte o que aconteceu. Peça que venha, o mais rápido possível. – Pediu, com a voz rouca, e Dulce assentiu.




Anahí foi ao seu quarto, e lá a dor lhe invadiu. Tudo ali lembrava ele. Ela olhou a cama, e se lembrou do riso travesso dele, rouco, quando os dois, em plena paixão, quebraram a cama antiga. Podia ver ele ali, perto do berço de Rosalie, ou parado na porta do banheiro, observando-a. Ela terminou de rasgar o resto do vestido, sem paciência pra isso. Estava perdido mesmo. Tomou um banho longo, e viu o sangue ir pro ralo junto com a agua.


Pelo menos não tivera nenhum sangramento intimo, o que significava que se realmente estivesse grávida, não perdera o filho. Ela lavou os cabelos, o rosto. Pode sentir o longo corte por debaixo dos fios louros, mas não deu atenção a ele, nem a dor que sentiu quando a espuma o tocou. Ela se enxaguou, se secou, e saiu do banheiro. Pegou o kit de primeiros socorros, e tirou as ataduras do braço. Poderia ter sido pior, ela pensou, vendo a queimadura do acido. Estava ferido, sim, mas muito menos do que o rosto de Capitu. Achava até que poderia se curar daquilo sem marcas, se se tratasse corretamente. Ela trocou o curativo do braço e da mão, fez novos e limpos. Passou uma pomada no corte da cabeça e da nuca, vestiu o espartilho e a calcinha, e assim ficou. Foi quando Dulce chegou.




Dulce: Annie?

Anahí: Entra. – Disse, sem vida. Dulce entrou no quarto. 

Dulce: Eu trouxe isso pra você. – Ela mostrou um prato com algo que lembrava uma canja, uma sopa, Anahí não sabia dizer. – Christopher me contou o que houve.

Anahí: Não quero, obrigado. – Ela rejeitou, pegando um vestido no guarda-roupas – Eu estou voltando pro hospital. Quero ficar com ele. 

Dulce: Annie, você teve um dia difícil. Se estiver mesmo grávida, pense no bebê. – Censurou, oferecendo novamente a sopa. 


Anahí: Não é necessário. Cuide de Rosalie por mim. – Pediu, escovando o cabelo sem paciência.


 


Então Anahí partiu. Seu vestido era simples, cinza. Era a cor que sua alma estava agora. Anahí chegou sozinha ao hospital. Caminhou até o quarto do marido, mas não conseguiu se privar de ouvir a conversa que Edward tinha com o médico, ambos dentro do quarto. Ela parou atrás da porta, e aguçou os ouvidos.




Médico: ... Mas tudo depende da reação dele nas próximas 48 horas. A bala atingiu em cheio órgãos vitais do sistema dele, e a reabilitação é complicada. Mas, como disse, tudo depende da reação dele. Nós estamos fazendo o que podemos.

Edward: Tudo bem. – Ele respirou fundo – Com sua experiência profissional. Qual a sua opinião.

Médico: Sinceramente? – Edward assentiu uma vez – É complexo demais. Segundo o que eu sei, ele não passa dessa noite. – Edward passou a mão no cabelo, suspirando.




Anahí recebeu aquilo como um murro no estomago. Ele não passa dessa noite. Ela ergueu o rosto, olhando o enorme relógio no final do corredor. A noite só estava começando.




Edward: Anahí? – Chamou, olhando a porta. A loura empurrou a porta com a mão, abrindo-a. A maxilar dela estava trancada em uma linha dura, e Edward sabia do que ela tinha ouvido.


 

As horas se passaram, e Anahí não saia do lado do marido. Seu desespero era tão grande que chegava a sufoca-la. A cada segundo que passava, ela pensava que poderia ser o ultimo. Até que uma voz a chamou.




Christian: Annie? – Chamou, batendo de leve na porta do quarto.

Anahí: Christian! – Ela se levantou dos pés da cama e correu, em seu pranto, abraçando o irmão. 




Christian já havia vindo sem saber do ocorrido. Fora visitar Anahí, e soube do que acontecera, então foi direto pro hospital. Ele acolheu a irmã num abraço, deixando ela chorar o que podia. Depois, contou o estado de Alfonso, e voltou pro lado do marido. Christian se sentou numa cadeira no quarto, e Edward se sentou perto dele.


O choro de Anahí não parava. Ela chorava em silêncio, com a mão segurando a do marido. Christian puxava assunto, tentando descontrair o ambiente. Edward ajudava como podia.


 


Continua...


 


 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 450



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  • daniihaya Postado em 29/03/2022 - 00:43:45

    Lendo mais uma vez!! 💖

  • xofana Postado em 04/05/2018 - 22:38:32

    lembro que li pecado Original versão Glee há anos atrás, tinha no meu pc achei que estivesse perdida pra sempre, porém achei o link aqui e me bateu uma nostalgia enorme! como é maravilhosa essa história

  • xofana Postado em 04/05/2018 - 02:16:26

    nao consigo ler o começo da história :( por que?

  • Lohana Postado em 08/10/2017 - 23:34:28

    Comentando a primeira vez. mas lendo pela quinta vez amo essa fic

  • lara_rbd Postado em 30/05/2016 - 02:11:14

    E bateu saudade lendo pela décima oitava vez, não achei uma fic que se compare a essa, amo pecado e não me canso de reler❤

  • aliannie16 Postado em 28/03/2016 - 22:24:08

    Bora ler d novo neh?! Pq bateu saudade

  • annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:15:24

    Comecei a ler e lembrei... O nome todo da web é "Pecado Original" e é uma história samila Uckermann.. Realmente muito top essa web.. Assim como todas as outras da samila; ela escreve muito bem

  • annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:08:47

    Acho que ja li essa web. Nao estou lembrando, ja foram tantas kkk Mas vou ler de novo

  • maridamis Postado em 13/07/2015 - 00:05:25

    Perfeita apenas!!

  • bia_herrera Postado em 06/07/2015 - 01:20:25

    Eu nunca li uma fanfic tão maravilhosa! Tão bem escrita! Tão bem planejada! Foi incrível desde o primeiro capítulo! Tudo! O modo como o amor da Any e do Poncho foi surgindo. O jeito como enfrentam Capitu. E o que dizer do Edward? Gente shippei ele com a Any, queria um homem que nem ele, morri de rir de suas piadas, enfim. Chaverroni no final <3 Vondy tão magníficos <3 Chorei quando pensei q o Poncho tinha morrido (admito). Bem, eu ri, eu chorei, eu me assustei, eu fiquei curiosa, nervosa. TUDO! Acredite, vou ler novamente <3333 É meu refúgio S2


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