Fanfic: Pecado - AyA | Tema: Anahi e Poncho - Drama, Romance, Hot
Os dias foram voando mansão a fora. Dulce e Christopher eram inseparáveis. Anahí e Alfonso se tratavam como cão e gato. Ela não deixou mais ele tocar nela desde o dia do banheiro, mas suspeitava de que ele só não tocou porque não quis. Mas agora ela tinha o seu chalé, e tinha Edward. Isso era uma melhoria insuperável.
Edward: De novo aqui? - Perguntou, entrando no chalé. A voz de Edward enriquecia o sangue de Anahí, e ela sorriu, involuntáriamente.
Anahí: Pros momentos que se quer sumir. - Sorriu, sentada na poltrona
Edward: O que você tava fazendo? - Perguntou, fechando a porta
Anahí: Nada, só descansando. - Sorriu - E você?
Edward: Tô de saida. Vou a Port Angeles, preciso autenticar uns papéis, só devo voltar a noite. - Anahí se entristeceu, como se um pedaço do seu coração tivesse sido roubado - Ei, não fique assim. - Ele se ajoelhou do lado dela - Você tem o nosso cantinho feliz. - Ela sorriu, e ele lhe beijou a testa, antes de sair.
Anahí ficou sentada por um bom tempo. Depois, se levantou. Estava cansada de ficar sem fazer nada. Mas o que se tinha pra fazer ali? Ela olhou em volta, e viu a estante de livros. Foi até lá, e começou a separar uns. Parou ao ver um sobre vampiros. Nunca tinha lido sobre esse tema. Pegou o livro, e voltou a se sentar. O livro falava da possivel existência real de vampiros, e suas características. Anahí congelou lendo. Parecia tanto com... Ela se levantou as pressas, pegando um papel e uma caneta na estante. Fez uma lista das características que o livro citava: Não sair a luz do sol, frieza da pele, nunca comer, nunca dormir, palidez, força, rapidez. Um coração que não batia. Ela riscou a frieza da pele, nunca comer e nunca dormir. Mas nunca havia visto Alfonso na luz do sol.
Anahí: Um coração que não batia. - Ela olhou pra frente - Pelo amor de Deus. - Ela passou a mão no rosto, apavorada. E se Alfonso fosse um...vampiro?
Anahí passou um bom tempo pesquisando nos livros de Edward, mas não encontrou muita coisa. Por fim, dobrou sua lista e guardou-a no decote. O chalé era muito longe, e ela caminhou todo o percurso pensando em sua vida. Alfonso, o amor e o ódio que ele cultivava nela. Edward... por Deus, o que ela estava sentindo por Edward? Ela era casada. Ele era seu cunhado. O sol estava se pondo quando alcançou a mansão. Tomou um banho e se vestiu. Resolveu esperar Edward. Horas se passaram, a noite matou o dia, e nem sinal do garanhão preto e do seu montador. Rosa alertou Anahí de que Alfonso a estava chamando pra jantar, mas Anahí não foi. Só sairia dali quando ele voltasse.
Alfonso: Não ouviu quando eu mandei te chamar? - Perguntou indo furioso ao encontro de Anahí, que estava sentada em um banco do jardim.
Anahí: Ouvi. E disse que logo iria. Assim que Edward voltasse. - Respondeu, sem dar atenção, mexendo distraída na aliança. Seu vestido era vermelho vinho, com um decote médio.
Falar bobagem só piora as coisas
Eu estou me acostumando com o que você disse
Não, isto não é imaginação minha
Eu não posso fazer milagres o tempo todo
Alfonso: Assim que Edward voltasse. - Repetiu - Pois quando eu te chamar, largue o que você estiver fazendo e me atenda. - Ele puxou ela com força pelo braço. Anahí, com um gemido de surpresa e dor, se levantou
Anahí: Está me machucando. - Disse entre os dentes, sentindo a dor forte no braço
Alfonso: Eu não gosto de esperar, Anahí. Eu já esperei demais. - Disse, encarando-a, raivoso
Porque não conversamos sobre isso?
Por que você sempre duvida de que possa existir uma
saída melhor?
Isso não me faz querer ficar?
Anahí: Não sou sua criada. Não é justo, Alfonso! Eu não te fiz nada, e a única coisa que você me dá é frieza, crueldade! - Ela jogou pra fora, sentindo o peso que saia de suas costas. A expressão de Alfonso continuava colérica. - Eu vou ficar e esperar por Edward. Me solte. - Pediu, fria.
Alfonso: Você e Edward são iguais. - Ele disse, a fúria escapando de sua voz - Duas crianças se queixando de como a vida é injusta com vocês. Sempre se lamentando, sempre se lastimando. A alegria de vocês é futil, Anahí. Deixa eu te avisar, a vida não é justa. - Anahí sentiu os olhos encherem de agua - Isso, chora. - Ele sacudiu ela pelos dois braços, parecia fascinado com a dor da mulher - Se desmancha em lágrimas. É o que se pode esperar de uma menina boba como você. - Disse, duro
Por que a gente não termina de uma vez?
Não há mais nada pra dizer
Estou de olhos fechados
Rezando pra que eles não espiem. ♫
Anahí: Me larga. - Disse puxando o braço. As duas lágrimas que inundaram seu olhar cairam, cada uma no canto do olho. Alfonso só fez apertar a mão. Seus olhos brilhavam com um sentimento malévolo - Vai quebrar o meu braço. - Rosnou, magoada e ferida
Alfonso puxou Anahí com força, fazendo-a cambalear, e arrastou pela escadaria da mansão. Ela tropeçou duas vezes, mas ele continuou arrastando-a pelo braço até ela se equilibrar. Entraram em casa, passando direto pela sala de jantar. Dulce estava lá com Christopher e Suri. Dessa vez Dulce e Christopher se sentavam juntos em um lado da mesa, Suri do outro lado, Alfonso em uma ponta e Anahí na outra. Dulce arregalou os olhos ao ver Anahí quase sendo arrastada pelo braço, o rosto vermelho pelas lágrimas que não deixava cair. Alfonso jogou Anahí na cadeira, que virou com tudo pelo lado, mas ele a segurou com força pelo ombro, não deixando-a cair e forçando-a a ficar quieta. Anahí sabia que não adiantava lutar. Os empregados serviram o jantar, mas ela não tocou na comida. Se ele queria briga, eles brigariam.
Nós não sentimos mais atração pelo outro
E hoje em dia é isso que importa
Eu quero que você desapareça ♫
Alfonso: Coma. - Ordenou, duro
Anahí: Não tenho fome. - Continuou na mesma posição, encarando-o. Seus braços tinham grandes marcas roxas.
Anahí: Anahí, eu estou mandando você comer. É uma ordem. - Disse, o ódio retornando a sua voz
Anahí: EU JÁ DISSE QUE NÃO TENHO FOME! - Gritou, puxando os seus pratos e talheres de uma vez, jogando-os no chão com fúria, quebrando a porcelana em pedacinhos, deixando o chão, antigamente lustrado, todo sujo.
Alfonso partiu furioso pra cima de Anahí. Iria mata-la, ela sabia.
Morrer não devia ser tão ruim quanto viver aquilo. Mas Christopher interferiu. Se levantou de uma vez e segurou o irmão. Dulce se levantou rapidamente, saindo do caminho e levando uma Suri assustada. Anahí continuou imóvel em seu lugar, com toda a dignidade que tinha, encarando o marido. Christopher era forte, dava pra ver seus músculos bem definidos por cima da camisa. Se ele não estava conseguindo segurar Alfonso direito, ninguém mais conseguiria. Isso só aumentou a raiva de Anahí.
Anahí: Agora, com sua licença, senhor meu marido. - Disse quase gritando e se levantou, derrubando a cadeira e jogando o guardanapo com força na mesa, antes de sair com passos pesados da sala. Alfonso parou de se debater, olhando a mulher passar majestosamente pela sala e sumir depois da porta.
Na sala reinou um silêncio esmagador. Mas o pensamento de Anahí estava longe enquanto ela olhava o jardim pela janela do seu quarto. Onde estava Edward? Porque não voltou? "Duas crianças reclamando de como a vida é injusta com vocês." Por mais que lutasse, esses pensamentos lhe sufocavam. Ela virou o rosto com desgosto e foi tomar um banho, com a esperança de que a agua fria lhe despertasse desse pesadelo.
Christopher: Ela não é a Capitu, Alfonso. Ela não tem culpa, por Deus. - Murmurou, depois que Anahí saiu da sala, ainda segurando o irmão
Alfonso: Se não parecesse tanto. - Ele disse, e agora parecia sofrer - Maldição. - Passou a mão pelo cabelo quando Christopher o soltou.
Prévia do próximo capítulo
Alfonso: Nunca mais deixe me atender, ou grite a mesa, estou sendo claro, Anahí? - Disse num tom que era mais ameaçador do que qualquer outra coisa Alfonso entrou no quarto. Anahí estava vestida com uma camisola de seda preta sob um hobbie também negro, que chegava ao chão, parada perto da janela. Ela apenas balançou a cabeç ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 450
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daniihaya Postado em 29/03/2022 - 00:43:45
Lendo mais uma vez!! 💖
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xofana Postado em 04/05/2018 - 22:38:32
lembro que li pecado Original versão Glee há anos atrás, tinha no meu pc achei que estivesse perdida pra sempre, porém achei o link aqui e me bateu uma nostalgia enorme! como é maravilhosa essa história
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xofana Postado em 04/05/2018 - 02:16:26
nao consigo ler o começo da história :( por que?
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Lohana Postado em 08/10/2017 - 23:34:28
Comentando a primeira vez. mas lendo pela quinta vez amo essa fic
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lara_rbd Postado em 30/05/2016 - 02:11:14
E bateu saudade lendo pela décima oitava vez, não achei uma fic que se compare a essa, amo pecado e não me canso de reler❤
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aliannie16 Postado em 28/03/2016 - 22:24:08
Bora ler d novo neh?! Pq bateu saudade
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annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:15:24
Comecei a ler e lembrei... O nome todo da web é "Pecado Original" e é uma história samila Uckermann.. Realmente muito top essa web.. Assim como todas as outras da samila; ela escreve muito bem
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annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:08:47
Acho que ja li essa web. Nao estou lembrando, ja foram tantas kkk Mas vou ler de novo
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maridamis Postado em 13/07/2015 - 00:05:25
Perfeita apenas!!
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bia_herrera Postado em 06/07/2015 - 01:20:25
Eu nunca li uma fanfic tão maravilhosa! Tão bem escrita! Tão bem planejada! Foi incrível desde o primeiro capítulo! Tudo! O modo como o amor da Any e do Poncho foi surgindo. O jeito como enfrentam Capitu. E o que dizer do Edward? Gente shippei ele com a Any, queria um homem que nem ele, morri de rir de suas piadas, enfim. Chaverroni no final <3 Vondy tão magníficos <3 Chorei quando pensei q o Poncho tinha morrido (admito). Bem, eu ri, eu chorei, eu me assustei, eu fiquei curiosa, nervosa. TUDO! Acredite, vou ler novamente <3333 É meu refúgio S2