Fanfics Brasil - Cap 025 - Castigo Pecado - AyA

Fanfic: Pecado - AyA | Tema: Anahi e Poncho - Drama, Romance, Hot


Capítulo: Cap 025 - Castigo

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Anahí acordou cedo naquele dia. Suri tinha uma pilha de espartilhos sujos, e ela não podia manda-los pra lavanderia, ou Alfonso os confiscaria. Anahí ia, ela tremeu só de pensar nisso, lavar tudo. Alfonso, como sempre, não estava mais lá. Ela pegou a pilha de espartilhos e partiu pra lavanderia da mansão. Lá haviam várias pias enfileiradas, os produtos armazenados em caixas. Era um pouco elevada do chão, e no corredor que ficava em baixo dava passagem a dispensa. Anahí começou desastrada, mas depois pegou o ritmo. Não era tão ruim.


 


Alfonso: Depois dê a relação completa a Rosa, ela fica encarregada dessa parte. Por ultim... - Ele dava ordens a um empregado que seguia ele, anotando o que dizia. Parou quando passou pelo corredor da dispensa. A pessoa pra lavar alguma coisa tinha que ficar agachada. Ele nunca dava atenção quando passava ali. Mas ele conhecia bem aquele par de pernas, descobertos pelo luxuoso vestido azul marinho. Já havia visto, já havia tocado, já havia acariciado. - Vá. Faça o que eu mandei, e se faltar algo, consulte Christopher. - Ordenou, olhando fixamente as pernas de Anahí pelo vão da pia.



Anahí, por estar atrás da pia, não via o corredor abaixo. Estava cantarolando distraidamente enquanto lavava um espartilho, e não viu Alfonso se aproximar. Ele se fixou atrás dela, observando-a atentamente.




Anahí: Mas o que... - Ela se virou, pra olhar o que fazia sombra nela. Quase teve um infarte. - Aiii! - Ela escorregou no chão molhado e ia dar de cara na agua, mas as mãos de Alfonso a seguraram pela cintura antes que ela pudesse se molhar

Alfonso: Será que você pode me explicar porque diabos as pernas da minha mulher estão expostas na bancada dos empregados? - Ele perguntou calmamente, após por ela de pé.

Anahí: Eu estava, estava... como você soube que as pernas eram minhas? - Perguntou, indignada


Alfonso: Eu conheço cada pedaço seu, Anahí. - Anahí revirou os olhos - Ok. Vamos ver. Você não prende os cabelos porque acha que as pontas deles ficam como feno. - Anahí arregalou os olhos. Como ele sabia disso? - Você usa as três ultimas laçadas do corpete mais folgadas, porque acha vulgar deixar os seios pressionados. - Ela corou violentamente. Alfonso sorriu, triunfante. - Você tem um sinal, uma pintinha minima, na parte interior da coxa esquerda.

Anahí: Já chega! - Ele riu - Eu entendi.

Alfonso: Porque está aqui? - Perguntou, sério.

Anahí: Eu não tinha nada pra fazer. - Mentiu. Sabia que fora um lixo, mas foi o que veio a mente - Estava...entediada. - Concluiu

Alfonso: Entediada? - Ele riu - Deixe-me ver. - Ele olhou a roupa que ela lavava - Ah, você me desobedeceu. Pensei ter mandado deixar isso lá. - Ele lembrou, duro - Mas sem problemas, se você estava entediada, me deixe te ajudar. - Ele segurou ela pelo cotovelo, levando-a pra fora da lavanderia.




Anahí não sabia o que esperar. Alfonso passou pela área dos empregados, chegando a cozinha.


 


Alfonso: Rosa. - Ele disse, malévolo - Anahí fará a faxina da casa hoje. - Rosa arregalou os olhos e Anahí engasgou - Você não estava entediada? - Perguntou, frio - Então. Ela vai limpar, varrer, lavar, tudo o que houver pra ser feito. - Ele se virou pra Anahí, que ainda procurava achar sua voz - Coitada da Suri se eu voltar e essa casa não estiver um brilho. - Ele avisou, duro - Tenha um bom dia, meu amor. - Disse ironicamente e selou os lábios com os dela, antes de sair, deixando Anahí atônita.


 


Alfonso não voltou pro almoço. Anahí trabalhou como uma condenada durante toda a manhã.




Edward: Anny? - Franziu o cenho ao ver ela começar a lustrar a mesa da sala.

Anahí: Como? - Perguntou, distraída - Ah, oi. - Sorriu, cansada

Edward: O que você tá fazendo? - Perguntou se aproximando




Anahí explicou tudo sobre os espartilhos de Suri, o ocorrido na lavanderia pela manhã, e o que Alfonso dissera. Quando terminou, foi pra cozinha, acompanhada de Edward.


Edward: Isso é absurdo. - Rosnou, tomando o paninho da mão dela - Você não vai limpar nada. Eu não vou permitir. Deixe que de Alfonso eu cuido. - Anahí nunca havia visto Edward tão irritado. Nada bom, pensou consigo mesma. A ultima coisa que precisava era Edward brigando com Alfonso por sua culpa.

Anahí: Não! - Ela pegou o paninho dele - Olha, eu não quero brigas com Alfonso. Não hoje. Eu o desobedeci. Esse é o preço. Por favor, por favor, não interfira Edward.

Edward: Mas, Anny... - Interrompido

Anahí: Por favor. - Implorou de novo - Agora eu preciso... eu tenho muito a fazer. Licença. - Ela saiu da cozinha, deixando Edward incrédulo.


A tarde passou normalmente. Edward mandou um mutirão de empregados fazerem o trabalho na frente de Anahí, mas não haviam empregados suficientes pra limpar a toda a mansão antes da loura continuar. Longe dali, na entrada da fazenda, Alfonso voltava pra casa, tranquilo.




Rosa: Senhor. - Interpôs aproximando-se do cavalo de Alfonso, que a encarou - Ela está se machucando, senhor. - Lamentou - Eu sei que ela errou, mas ela já fez o suficiente e... - Interrompida

Alfonso: Do que está falando? - Perguntou, franzindo o cenho

Rosa: Do castigo que deu a senhora. Ela já fez muito, está exausta, e está se machucando. Não ouve ninguém que a mande parar.

Alfonso: Mas que... - Ele não completou a frase, esporreou o cavalo, disparando a galope em direção a mansão. Anahí devia ter enlouquecido se estava fazendo o que ele pensava que estava.


 


Alfonso praticamente voou do cavalo ao chegar na frente da mansão. O cavalo nem tinha parado e ele desmontou, disparando pra dentro de casa. Foi direto a cozinha, sabia que ela estava lá. Parou, travado a porta. Anahí estava lavando uma pilha de louças. O olhar dele voou pra mão dela. O dedo indicador da mão esquerda sangrava fluidamente, enquanto ela insistia com uma taça.


 


Alfonso: O que você está fazendo? - Perguntou, sério

Anahí: Aii! - Ela deixou a taça escorregar com o susto. A taça bateu no batente da pia, e na tentativa falida de Anahí evitar a queda, richocheteou vidro pra mão dela. Ela fechou o punho instintivamente. O cristal lhe cortou profundamente a palma da mão esquerda. Segurando o punho, ela largou o caco de vidro, que bateu no chão, enquanto o sangue inundava sua mão.

Alfonso: Não se machuque assim. - Ele murmurou, se aproximando dela.


Mas Anahí escondeu a mão nas costas. Se Alfonso fosse um vampiro, ela não queria, de jeito nenhum, ter seu sangue tão exposto.


Alfonso: Vamos, eu não bebo isso, petit. - Disse após revirar os olhos, pegando a mão dela. - Olha o que você fez. - Ele balançou a cabeça negativamente enquanto o sangue de Anahí manchava sua mão.

Anahí: O que eu fiz? - Ela disse, olhando ele enquanto ele avaliava seu corte. - Foi você quem me mandou limpar tudo, a culpa é sua. - Disse, ressentida

Alfonso: Por Deus, eu estava blefando, Anahí. - Ele meteu a mão dentro do palitó, tirando um lenço branco de linho, cuidadosamente dobrado de dentro

Anahí: Suas mudanças de humor estão me deixando desorientada. - Murmurou, enquanto ele sacudia o lenço, desdobrando-o.


Anahí gemeu quando a mão de Alfonso lhe tocou o corte, por cima do lenço. Ele enrolou a mão dela, e o lenço que era alvo, foi ficando cada vez mais vermelho. Ele levou ela pro andar de cima, abrindo a porta do quarto dos dois. Anahí estava ficando tonta pelo sangue que perdia, então, não reclamou quando ele entrou no banheiro do quarto com ela.


 


Alfonso: Eu preciso fazer isso parar de sangrar. - Disse a si mesmo, enquanto colocava a mão dela debaixo d`agua. Anahí suspirou de alivio. A agua ajudava. - Mantenha a mão ai. - Disse enquanto ia pra trás dela.

Anahí: O que você está fazendo? - Perguntou ao sentir ele desenlaçando seu vestido. Depois se tocou. Se ela pudesse pedir uma coisa nesse momento, seria um banho. Ele terminou de tirar a roupa dela pacientemente enquanto enchia a banheira. Depois que ela, se sentindo fraca demais pra brigar, se sentou, ele sentou na bancada atrás da banheira.


Alfonso: Eu não acho que pareça feno. - Disse prendendo o cabelo dela em um comprido rabo de cavalo. Anahí sorriu de canto, relaxando com o banho. - Anny, o que você fez hoje?

Anahí: Eu limpei. - Ela murmurou, sonolenta - Lavei, varri, fiz de tudo um pouco. Porque? - Ela virou o rosto pra ele


Alfonso encarou ela por um tempo, depois soltou um grunhido baixinho. Pediu um minuto, e saiu. Ela não era louca de ter desobedecido. Não isso. Ele tentava se tranquilizar enquanto avançava pela escada. Quando chegou ao terceiro andar, o lugar tinha apenas a luz fraca que entrava pelas frestas da janela fechada. Ele avançou pela enorme sala, olhando pros lados. Nada ali parecia ter mudado desde a ultima vez em que ele estivera. Seu olhar se fixou em algo encostado na parede do fundo. Ele respirou fundo, já tranqüilo, enquanto voltava pro quarto. Anahí ainda precisava dele.


 


“ Musica: Till we ain`t Strangers Anymore - Bon Jovi “


 


Quando Alfonso voltou ao banheiro, depois de deixar o terno e o colete em cima da cama, Anahí estava brincando com a espuma. Ela pegou uma mão de espuma com a mão boa, e assoprou, fazendo voarem bolinhas de sabão. Ele sorriu e se aproximou.


Alfonso: Está melhor? - Perguntou, sentando-se perto dela de novo

Anahí: Um pouco. Não está doendo tanto. - Ela analisou, fechando a mão lentamente

Alfonso: Eu cheguei a pensar que ia precisar chamar um médico, pra suturar. - Disse enquanto pegava a mão dela entre as suas, acariciando as costas da mão dela.


Pode ser difícil sermos amantes
Mas é mais difícil sermos amigos;
Querida, levante os lençóis!
Está na hora de me deixar entrar ♫


Alfonso estava preocupado com ela. Sim, ele estava. O Alfonso que ela amava estava ali, ao seu lado. Ela podia gritar de felicidade, se quisesse. Era tão bom vê-lo livre. Ficou observando-o enquanto ele acariciava sua mão. Uma vontade descontrolada de beija-lo tomou conta dela, mas ela se fincou na banheira. Não podia ser assim.


Alfonso: O que foi? - Perguntou ao ver a expressão relutante no rosto dela

Anahí: Hum? Nada, nada. - Ela sorriu, nada convincente. Ele continuou observando-a. Ela se amaldiçoou dos pés a cabeça ao sentir o sangue subindo pro rosto.

Alfonso: Então porque "nada" está te fazendo corar? - Perguntou, tocando a maçã do rosto dela com os polegares - Me diz o que você quer. - Ele pediu, observando-a.


Talvez acender algumas velas;


Eu apenas irei trancar a porta;


Se você ao menos conversasse comigo
Até deixarmos de ser estranhos ♫


Anahí ficou observando o marido, seu milagre pessoal, parado ali. Sua vida seria tão perfeita, tão fácil, se fosse assim todo o tempo. Ela, involuntariamente, humideceu os lábios com a língua. Alfonso sorriu ao perceber o que era. Ele pousou a mão dela em seu colo, e colocou a mão no pescoço dela, enquanto se segurava com a outra na borda da banheira. A inicio ele deixou os lábios levemente pressionados contra os dela, dando-a a ânsia por mais. Ele entreabriu os olhos um nadinha, e viu a sobrancelha dela levemente contraída de ansiedade. Anahí estava torturada. Não sabia quanto tempo isso ia durar, e queria desfrutar daquilo o máximo que pudesse. Mas Alfonso não se movia. Sabendo plenamente que ia ter um acesso de vergonha depois, ela arriscou. Pôs a mão boa na maxilar dele, e timidamente, fez a ponta de sua lingua tocar os lábios dele. Alfonso sorriu ao sentir isso. Desistindo de provoca-la, ele, após passar a mão possessivamente por seu rosto, invadiu a boca dela. Anahí ofegou, feliz com isso. O tempo passava, e os dois ainda estavam ali, um devorando os lábios do outro. Quando a necessidade por ar gritou dentro dos dois, ele, com dois selinhos, se separou dela.


Coloque a cabeça em meu travesseiro,
Eu sentarei ao seu lado na cama;
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫


Alfonso: Era isso? - Perguntou, divertido, observando a boca dela ganhar uma tonalidade rosa forte. Anahí se afundou na agua, encobrindo o rosto, rubra de vergonha. Ele riu. - Oi? - Chamou, acariciando os cabelos dela, que ficaram do lado de fora d`agua

Anahí: Pare com isso. - Reclamou, voltando a superficie. Seu rosto parecia o cabelo de Dulce.


Nunca é tarde para voltar àquele lugar,
De volta pelo caminho que nós estávamos;
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫


 


 


 



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Alfonso observou Anahí por um bom tempo. Ela não se incomodava com isso. O olhar desse Alfonso era um elogio, enquanto o do outro era sempre uma ofensa, uma acusação. Ela o encarava, os olhos de um azul liquido. Depois de alguns minutos olhando-a, ele avançou pra ela de novo. Dessa vez a mão dele a ergueu pelas costas. Ela o abra&cce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 450



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  • daniihaya Postado em 29/03/2022 - 00:43:45

    Lendo mais uma vez!! 💖

  • xofana Postado em 04/05/2018 - 22:38:32

    lembro que li pecado Original versão Glee há anos atrás, tinha no meu pc achei que estivesse perdida pra sempre, porém achei o link aqui e me bateu uma nostalgia enorme! como é maravilhosa essa história

  • xofana Postado em 04/05/2018 - 02:16:26

    nao consigo ler o começo da história :( por que?

  • Lohana Postado em 08/10/2017 - 23:34:28

    Comentando a primeira vez. mas lendo pela quinta vez amo essa fic

  • lara_rbd Postado em 30/05/2016 - 02:11:14

    E bateu saudade lendo pela décima oitava vez, não achei uma fic que se compare a essa, amo pecado e não me canso de reler❤

  • aliannie16 Postado em 28/03/2016 - 22:24:08

    Bora ler d novo neh?! Pq bateu saudade

  • annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:15:24

    Comecei a ler e lembrei... O nome todo da web é "Pecado Original" e é uma história samila Uckermann.. Realmente muito top essa web.. Assim como todas as outras da samila; ela escreve muito bem

  • annypoyson Postado em 12/01/2016 - 00:08:47

    Acho que ja li essa web. Nao estou lembrando, ja foram tantas kkk Mas vou ler de novo

  • maridamis Postado em 13/07/2015 - 00:05:25

    Perfeita apenas!!

  • bia_herrera Postado em 06/07/2015 - 01:20:25

    Eu nunca li uma fanfic tão maravilhosa! Tão bem escrita! Tão bem planejada! Foi incrível desde o primeiro capítulo! Tudo! O modo como o amor da Any e do Poncho foi surgindo. O jeito como enfrentam Capitu. E o que dizer do Edward? Gente shippei ele com a Any, queria um homem que nem ele, morri de rir de suas piadas, enfim. Chaverroni no final <3 Vondy tão magníficos <3 Chorei quando pensei q o Poncho tinha morrido (admito). Bem, eu ri, eu chorei, eu me assustei, eu fiquei curiosa, nervosa. TUDO! Acredite, vou ler novamente <3333 É meu refúgio S2


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