Fanfic: Criminal Minds | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Durante o caminho até o espaço onde todo o pessoal estava instalado, Anahí folheava os relatórios de Aurora e alguma coisa não batia. No caminho encontrou Alfonso saindo da sua sala.
Alfonso: Tá olhando para este relatório como se guisse dar um tiro nele. - Alfonso brincou, Anahí sorriu mais voltou para sua postura séria.
Anahí: Tem muita coisa que não bate, aqui! - Alfonso encarou os papéis mais ainda não entendeu do que se tratava. Ambos entraram na enorme sala juntos, todos já estavam a espera.
Anahí: A família Guillera e a Huston se conheciam. - Anahí tacou os relatórios na mesa e andou até o guadro de informações com alguns papéis na mão. - Aurora e Alex se conheceram no primeiro ano do colegial, quando os Huston se mudaram para cá, a Sra. Huston disse que lembra de ter visto Jacob Livigston uma vez perto de Jay e Aurora, mais não sabia à quanto tempo os três se conheciam.
Charlie: O que você acha? - Anahí juntou as quatro fotos uma perto da outra e encarou o quadro.
Anahí: Todos são de classe alta, o bairro onde foram encontrados era de clase baixa, Aurora e Jay estavam indo comprar um presente de aniversário de três anos de namoro. - Alfonso ouviu aquilo e começou a folhear seus relatórios. - Por que, podendo pagar, eles não frenquentaram lugares mais caros e importante?
Alfonso: Não sei como, mais o assasino também sabia que a Guillera e o Livignston, e a Petrovisck e o Harry também faziam três anos de namoro quando morreram nas respectivas datas. - Charlie concordava.
Anahí: O mais estranho não é isso. - Anahí suspirou. - No dia anterior dele deixar o Jarod na minha porta, nós fizemos três anos de namoro e pelo que a legista disse foi nesse mesmo dia que ele morreu.
Shan: Daqui a quanto tempo vocês fariam cinco anos. - Shan andou até o quadro e ricou as datas da morte com os nomes.
Anahí: Daqui a três semanas, mais por que? - Shan anotou a ultima data sendo de Anahí e Jarod.
Shan: É isso que ele quer, naquela época era para ele matar vocês dois, como só foi o Jarod ele precisa da outra metade. - Todos encararam Shan preocupados. - Isso para ele é como um ritual de castidade, ele tem que matar o casal e se certificar que eles não vão ter nenhum tipo de relação depois de morto, por isso os órgãns e o útero.
Alfonso: Então você quer dizer que Anahí é a proxima vítima? - Shan encarou a linha do tempo que havia feito no quadro.
Shan: Falta três semanas para o mês virar, ao que tudo indica, Anahí será sim a próxima vítima. - Anahí extremeceu, um calafrio percorreu sua espinha. - Isso para ele é uma coisa séria e importante, é como se ele soubesse que o homem precisa da sua outra metade, por isso mata os dois, como se o Jarod precisasse de você para estar completo. - Anahí não conseguiu controlar o sorriso, mais logo a dor voltou.
Anahí: Então quer dizer que ele matou nos últimos dois anos para chegar até mim? - Shan concordou. - Isso não é ritual, é doença! Quem faz isso?
Bella: É exatamente isso que precisamos descobrir. - A menina encarou Alfonso. - O que Robert disse a vocês?
Anahí: Que está tudo ligado ao meu relacionamento com Jarod, e a única pessoa que pode quebrar a coragem dele sou eu, ele não está esperando que eu esteja no caso. - Anahí suspirou. - Preciso de um...tempo.
Anahí saiu da sala correndo o nojo estava entampado em seu rosto, Charlie olhou Alfonso e gesticulou para que ele fosse atrás dela.
Charlie: Garanta que ela esteja segura. - Alfonso concordou e saiu correndo. - Já está tarde vamos todos para o hotel, amanhã começamos bem sedo, sabemos quem é a próxima vítima, isso já diminui nosso trabalho.
Todos concordaram e começaram a juntar os materias. Alfonso correu pelos corredores da delegacia e encontrou Anahí, na garagem, falando com um policial, ele entregou algo a ela que sorriu e agradeceu, Alfonso se aproximou. Anahí estava abrindo a porta de um lindo e novíssimo porsche italiano preto.
Alfonso: Ei! - Anahí se virou ao vê-lo se aproximar. - Charlie pediu para ver como você estava.
Anahí: Obrigado, estou bem, é só que...dói saber que seis jovens morreram por sua culpa. - Alfonso balançou a cabeça discordando.
Alfono: A culpa não é sua, afinal de contas você não é uma piscopata com problemas...ou é? - Anahí sorriu. - Lindo carro!
Anahí: É, parece que meu pai lembrou do meu aniversário de 18 anos...espera foi à seis anos atrás. - Alfonso riu. - Ele lembrou!
Alfonso: Charlie nos liberou, falou para voltarmos amanhã bem sedo. - Anahí concordou e colocou a mala no banco do carona. - Vai ficar bem essa noite?
Anahí: A pergunta certa é se vão invadir meu quarto? - Anahí tentou discontrair mais era dolorido demais toda essa história. - Vou sim, pode deixar.
Alfonso: Ok, vaí lá então, se cuida. - Anahí concordou e entrou no carro, aqueceu o motor e deu partida. Mesmo com uma dor enorme e uma culpa maior ainda, Anahí conseguia se sentir melhor qunado se tratava de Alfonso. As coisas melhoravam quando estava com ele, o medo sumia e a dor diminuía era quase que natural. Era a mesma paz que ela sentia quando estava com Jarod.
Anahí andava com o carro pelas ruas apresada. Em um sinal, abaixou a capota do carro e deu partida novamente, agora o vento batia forte em seu rosto a soprava seus cabelos para trás, tinha uma paz grande que a envolvia e fazia bem. Depois de longos minutos dirigindo, Anahí estacionou o carro na entrada do enorme hotel luxuoso onde toda a equipe estava hospedada. Depois de pegar as malas, Anahí desceu do carro e entregou a chave para o manobrista.
Passou direto pelo saguã e entrou no elevador, a mala, de mão, estava pressa pelo cinto em eu ombro e batia na sua cintura. A porta se abriu no ultimo andar e Anahí andou direto para o quarto 360, sua suíte. O local não era enorme, mais pelo menos era aconchegante, tinha uma enorme cama de casal, uma porta que levava ao banheiro e ao lado um ármario. A vista dava para toda a cidade e Anahi podia ver a chuva que começava a cair. A noite seria fria.