Fanfic: Criminal Minds | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Meia hora depois, Alfonso estacionou o carro na cena do crime e ambos desceram juntos. Era um bairro simples, bem afastado das ruas movimentadas e da avenida principal. Dois corpos se extendiam no chão cobertos por um plástico preto. A área estava fechadas por fitas amarelas colocada por polícias e os mesmos se dividiam entre a região conversando com moradores.
Alfonso andou até o primeiro corpo, se ajoelhou e levantou a lona, a menina era bonita, tinha longos cabelos loiros, agora encharcados de sangue, um corpo pequeno, pele clara, agora completamente palída, olhos azuis e usava apenas um casaco, nada mais a cobria.
Alfonso: Ele está completamente estourado, matou por matar, não usou técnica, não escondeu melhor o corpo, agiu na luz do dia, o que ele está planejando? - Anahí se agajou perto do outro corpo e suspendeu a lona. O menino também era muito bonito, tinha curtos cabelos escuros, pele pálida, olhos verdes, barba por fazer, corpo bem formado com alguns poucos músculos.
Anahí: Ele ainda está aqui. - Anahí sussurou encarando o corpo, Alfonso ouviu e ficou perplexo. - Charlie disse que, como na morte de Jarod, ele queria ficar por perto pra saber se o trabalho tinha sido bem feito e como andaria a investigação.
Alfonso: Vou mandar levar todos os homens pra delegacia agora. - Anahí concordou e continuou encarando o menino. Ele não devia ter mais que 20 anos, a menina não mais que 19 anos. Tão jovens e mortos sem motivos, como explicaria a família. Alfonso se levantou e foi falar com um policial. Um outro policial se aproximou de Anahí.
Policial: Agente, já contactamos os parentes. - Anahí concordou.
Anahí: A nossa legista já está à caminho, embalo tudo que constatar como prova e dê a ela. - O policial concordou e, com a ajuda de outros homens, começou a juntar as provas.
Alfonso: Falei com ele, todos os homens já estão sendo chamados para depor. - Anahí concordou, passou os olhos pela cena tentando ver algo de novo.
Anahí: Não reconheço nenhum deles, nem ao menos sei os nomes, como posso acusa-los? - Alfonso passou a mão pela bochecha dela confortando-a.
Alfonso: Não fará, as provas farão. - Anahí sorriu terna e concordou. - Agora vamos, Cam já está à caminho com Hodgins.
Anahí: Tenho nossa lista de lugares para pesquisar, o que acha? - Alfonso deu de ombros indo para o carro.
Alfonso: Tenho alguma escolha? - Anahí negou com a cabeça, enfiou a mão dentro do bolço do casaco e foi atrás dele.
Mais uma viagem demorada e longa. Alfonso tentava ir o mais rápido que podia, mais as estradas estavam um pouco mais movimentadas que o normal e não dava para correr sem porcento, mesmo sendo policiais corriam o risco de tomarem uma multa.
Vinte minutos depois ele estacionou o carro em frente a primeira papelaria, o celular de Anahí tocou no momento em que ela desceu do carro.
Anahí: O que houve, Bella?
Bella: A primeira está tudo em ordem, os casais não vieram aqui, como estão indo? - Acompanhada de Alfonso, Anahí entrava no estabelecimento.
Anahí: Chegamos aqui agora, daqui a pouco te ligo. - Anahí desligou o telefone e o guardou no bolço do casaco, Alfonso foi à frente e logo alcançou o enorme balcão. Uma atendente, exibida e saídinha demais, pelo que constava Anahí, veio atende-los.
Atendente: Do que precisam? - Alfonso deu um de seus sorrisos encantadores, Anahí queria vomitar com aquela cena patética. Antes que Alfonso agarrase a garota, Anahí puxou o distintivo do bolço e monstrou.
Anahí: FBI. - A garota mudou de expressão na hora, Alfonso deu um sorriso desafiador para Anahí que não retribúiu. - Precisamos falar com a atendente com mais tempo de trabalho e o chefe.
Atendente: Prazer, Quinn, trabalho aqui a cinco anos, tenho mais tempo de casa. - A mulher alta e loira extendeu a mão para Anahí, que a apertou rápido. - Nosso chefe não está no momento, posso ajuda-los.
Alfonso: Precisamos saber se um desses este aqui? - Alfonso mostrava a foto para a garota, Anahí encarava a mulher suspeita, tinha algo de estranho nela, não que suspeitasse dela, não era isso. Só que...O olhar tinha mais maquiagem do que o necessário, os lábios estavam um pouco inchado, usava um cachecol no pescoço.
Anahí: À quanto tempo vem acontecendo? - Alfonso e a mulher encararam Anahí confusos. - O cachecol, maquiagem, lábios inchados, já vi isso antes, a quanto tempo ele te bate?
Quinn: Você está louca, não tem ele. - Anahí avançou o balcão e puxou o cachecol da ulher que se desfez em sua mão, Anahí pode ver o enorme hematoma no pescoço da mulher.
Anahí: Sabe o que eu acho? Que ele pede algo pra você, como você não faz, ele simplesmente te asfixia, bem assim. - Anahí atravessou o balcão pela pequena portinha ao lado de Alfonso e agarrou a mulher pelas costas, a menina caiu sobre Anahí. - Depois ele dá alguns socos e por ultimo transa com você te machucando bastante.
Anahí soltou a mulher que chorou um pouco e logo se recompôs. Gesticulando, fez com que Anahí e Alfonso a seguissem, para o escritório atrás da loja. Depois de mais algumas lágrimas ela começou a falar.
Quinn: Eu preciso que você vá embora, não tem ninguem na minha vida, vocês não sabem do que estão falando, vão embora. - Alfonso olhou Anahí como se quissesse estrangula-la.
Anahí: Olha eu sei como você se sente, mais preciso que você me conte quem ele é, talvez ele possa estar envolvido em mais algumas mortes... - A mulher se levantou e abriu a porta do escritório.
Quinn: Vá embora, eu não sei de nada. - Alfonso e Anahí se entreolharam, Alfonso saiu na frente, antes de sair, Anahí segurou o braço da mulher com força.
Anahí: Crianças e adolescentes estão sendo estrupados e mortos, e seu namorado pode ter algo com isso, só estou tentando evitar mais alguma coisa, me ligue se souber de algo. - Anahí entegou seu cartão para a mulher que o pegou e guardou no bolço.
Alfonso e Anahí saíram da loja preocupados com o acontecido, se fosse o mesmo homem e a mulher não concordasse em falar, algo pior podia acontecer.
Alfonso: O que faremos agora? - Alfonso peguntou enquanto ligava o carro e dava partida.
Anahí: Esperar, ela vai me ligar. - Anahí colocou o sinto e encarou Alfonso co um sorriso. - Que houve? Não acrdita em mim?
Alfonso: Não, só admiro sua alto confiança. - Alfonso guiou o carro com rapidez até o próximo endereço e mais ua vez o caminho foi silêncioso. Mais dessa vez houvera uma coisa à mais, Anahí olhava Alfonso com outros olhos, encarava para ele de uma forma quente, sensual. Por um momento Alfonso deixara de ser seu cunhado e passara a seu um homem com que ela até pensara em se relacionar, fora inevitável lembrar da transa deles dois, Alfonso fora forte de um jeito carinhoso, mostrara autoridade de uma forma confiante mais com compaixão. Anahí se dera para ele de uma forma que ela não lembrara de fazer com Jarod, Alfonso à mudara em alguns poucos dias e isso estava destruindo-a por dentro, pois nem com Jarod ela era assim.

Galera obrigado pela colaboração, prometo que sempre que der postarei, mais ainda estou me recuperando então esse é só um brinde para os antigos e novos leitores. Logo, logo voltarei com mais capítulos, estão quase chegando no assasino já vou logo avisando!!

Beijos...