Fanfic: Criminal Minds | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Depois de mais ou menos quatro horas de viagem o avião finalmente pousou em Toronto. Ambos desceram e foram direto para fora do aeroporto, onde uma SUV preta esperava por eles junto a um alto e forte segurança.
Alfonso: É bom lhe ver, Jace. - Alfonso cumprimentou o homem que retribuíu com um sorriso e um aperto de mão. - Anahí, este é Jace, trabalha pelo FBI aqui em Toronto.
Anahí: Prazer. - Anahí o cumprimentou com um aperto de mão, ele retribuíu.
Jace: Charlie deixou as coisas bem claras, vocês terão de embarcar daqui a dois dias as quatro da tarde neste mesmo voo, nada de mudar de carro e se ligarem para alguem fora da equipe só com esses telefones descartáveis. - Ele entrgou uma pequena bolça com alguns aparelhos. - Joguem fora logo depois, não se arrisquem.
Anahí: Por que tudo isso? - Jace sorriu e abriu a porta do carona para ela.
Jace: Você prendeu um dos maiores seriais killers já conhecidos, tem muita gente do Robert espalhado pela cidade ainda prontos para botar as mãos em você a qualquer momento. - Jace entrou no banco do motorista e Alfonso sentou ao seu lado. - Só estamos protegendo vocês, o pessoal do Robert tem técnologia suficiente para descobrir onde estão mesmo sem terem seus números verdadeiros, por isso nada de muito tempo ao telefone, quatro minutos no máximo, mesmo que seja com o pessoal. - Alfonso e Anahí concordaram.
Alfonso: E onde ficaremos? - Jace entregou duas mochilas para eles.
Jace: Encontramos um pequeno prédio em um bairro muito simples, espero que não se incomodem? - Ambos negaram com um simples gesto. - Vocês teram que ficar seguros, então no bairro onde ficaram terão alguns seguranças disfarçados, jardineiros, vizinhos...Mais para segurança de ambos é melhor não saberem quem são, então nem procurem por eles, quando precisarem eles estaram lá.
Alfonso: Por que tanta preocupação e cuidado? Saíremos daqui em dois dias, o que pode acontecer nesse tempo? - Jace o olhou e depois voltou o olhar para a estrada.
Jace: Não me leve a mal Alfonso, mais precisou menos que isso para seu irmão acabar morto. - Alfonso grunhiu um palavrão baixo, Jace revirou os olhos. - Sinto muito, mais sua garota aí é problema nesta cidade, assim que vocês saírem do presídio a cabeça dela vai estar a prêmio por muito dinheiro Robert vai querer ela e ninguem polpará esforços para da-la de bandeja para ele. - Anahí sentiu o corpo estremesser. - São sete da noite recomendo que vocês fiquem em casa hoje e amanhã vão direto para o presídio, logo depois de saberem o que querem com o Robert, vocês iram para o aeroporto com escolta e embarcaram direto para Nevada.
Alfonso: Ok. - Jace apontou para as mochilas.
Jace: Ai dentro estam armas, coletes, munições, lanterna, mapas da cidade e do bairro onte vocês estão, um computador com algumas pequenas instruções de perguntas que poderam fazer para Robert amanhã e que concerteza ele ficará confuso o suficiente para responder. - Anahí abriu a mochila e começou a recarregar as pistolas dela. - O computador da garota está conectado as câmeras que estão espalhadas pelo bairro e prédio onde vocês ficaram fiquem de olho sempre.
Depois dessas pequenas instruções a conversa acabou para Anahí, Jace e Alfonso continuaram conversando sobre coisas banais, mais ela já não ligava mais. Anahí encostou a cabeça na janela do carro e ficou vendo a paissagem gelada de Toronto. Estava nevando muito, as calsadas estava brancas assim como o asfalto e as árvores. Jace dirigia rápido, conhecia cada rua como a palma da sua mão. Logo Anahí começou a erceber a mudança de ruas, os bairros ricos ficavam para trás dando espaço a um lugar mais simples.
Não demorou muito e o carro parou em frente a um pequeno prédio de três andares, as paredes eram de tijolos avermelhados e bem moldados. A porta era dupla e toda espelhada com vidros limpos. Em todos os andares haviam duas janelas uma em cada lado e também nas laterais, mais duas. Jace parou com o carro em frente ao prédio e todos desceram rápido entrando direto no prédio e subindo os três andares de escada correndo.
O quarto deles ficava no ultimo andar na ultima porta a esquerda. Os três entraram rápido e logo Jace trancou a porta, só então Anahí percebeu as milhares de diferentes trancas que havia na porta.
Jace: Eu preciso ir agora, não saíam sem me avisar, vocês sabem o que fazer com os telefones. - Jace abriu a porta novamente e se virou para Alfonso. - Vocês iram ao presídio sozinho, mais disfarçadamente teram uma escolta, qualquer coisa estaremos lá.
Alfonso: Obrigado, Jace. - O menino sorriu amigável e saiu do quarto. Alfonso jogou as malas no pequeno sofá marrom que ficava ao lado da porta, Anahí continuou perto a janela encarando o simples bairro. - Quer ir tomar banho primerio? Eu espero!
Anahí: Tudo bem. - Anahí pegou sua pequena mala e abriu sobre a cama, tirou uma camisa de manga e um curto short, fechou a mala e foi para o pequeno banheiro, a porta ficava ao lado do pequeno ármario de madeira bruta e bem antigo. Depois de um longo e relaxante banho, Anahí saiu. Alfonso observou a mulher a sua frete, Anahí estava usando as roupas que ela pegou, os cabelos presos em um rabo de cavalo e calçando um simples chinelo branco, mesmo simples ela continuava linda e delicada.
Alfonso: Pode dormir na cama, já me ageitei no chão mesmo. - Alfonso apontou para a cama improvisada no chão com edredons, lençóis e dois traveseiros.
Anahí: Se quiser pode dormir na cama, eu me ageito no sofá, sou menor que você não terei problemas. - Alfonso sorriu e pegou a muda de roupa que havia separado para si.
Alfonso: Não se preocupa, ok? Vou tomar banho. - Alfonso passou por Anahí e entrou no banheiro. Anahí guardou as roupas na mala novamente e se deitou na cama, o clima estava frio Anahí se embrulhou em um leçol e um edredon e fechou os olhos.
Alfonso saiu do banheiro meia hora depois, estava mais relaxado e menos cansado. Vestia uma calça de moletom e estava sem camisa a toalha estava atravessada na nuca enquanto ele secava os cabelos e o rosto. Ao sair do banho, Alfonso não pode evitar a menina que, agora, estava sem coberta e esparramada na cama. Anahí dormia de barriga pra cima, o lençol embaixo das pernas e o rosto coberto pelos longos fios castanhos. Com gestos rápidos, ela se virou e se deitou de lado engolhendo as pernas, como se sentisse frio.
Alfonso se aproximou dela e, com delicadeza, levantou suas pernas e a cobriu com o edredon e o lençol, sentou ao lado dela e, mesmo não querendo, não conseguiu evitar reparar em como a cunhada era realmente linda. Tinha um corpo bonito e bem definido, os cabelos eram macios e bem cuidados, a pele era algo incrivel, clara e macia. Com nojo de si mesmo, Alfonso se levantou e se deitou na cama que tinha feito, não podia fazer isso com ela, Anahí ainda amava seu irmão, não podia traí-lo dessa forma.
Depois de ligar o ar condicionado, Alfonso voltou para a cama improvisada e se deitou, tentou afastar os pensamentos quentes que ele tinha com Anahí, mais fora quase impossível.