Fanfic: O Amor Cura? Adp Laliter - Terminada | Tema: Laliter

Depois de algum tempo conversando e satisfeitos, Peter e Lali sairam da lanchonete.

Peter: Minha mãe já está vindo me buscar.

Lali: Hum... A minha tambem deve estar a caminho.

Peter: Porque não dirige? Vai dizer que ainda não tem idade para dirigir?

Lali riu.

Lali: Eu já tenho dezessete, ok. Tambem já tenho carteira. Só me falta um carro.

Peter: E porque não tem um?

Lali: Meus pais só vão me dar um quando eu tiver dezoito. Até lá, minha mãe vai ter que me buscar na escola.

Peter: Hum... Eu tinha um carro antes do acidente. Nunca mais pude dirigir ele.

Lali: E você tem quantos anos mesmo?

Peter: Dezenove.

Lali: Hum...

Peter: Que foi?

Lali: Nada.

Nesse momento um carro grande parou em frente à eles.

Peter: Já vou. Quer carona?

Lali: Não precisa, minha mãe já deve estar chegando.

Peter: Tem certeza?

Lali: Sim. Pode ficar tranquilo.

Peter: Ok. Nos vemos amanhã na escola.

Lali: Até amanhã.

Se abaixou e beijou a bochecha dele.

Lali: Foi bom te conhecer.

Peter: Tambem foi muito bom te conhecer.

Peter foi para perto do carro e abriu a porta. Havia uma pequena rampa e um enorme espaço entre o banco de trás e os bancos da frente.Peter rodou as rodas da cadeira e subiu por essa rampa, mas teve um pouco de dificuldade e Lali foi ajudá-lo.

Peter: Obrigado.

Lali: Por nada.

Peter sorriu para ela e Lali fez o mesmo. Em seguida ela fechou a porta e a mãe de Peter saiu com o carro. Lali ficou parada ali, esperando sua mãe, que uns três minutos depois chegou. Ela entrou no carro calada e sua mãe estranhou aquilo.

Gime: Aconteceu algo, filha?

Lali: Conheci um garoto hoje.

Gime: Isso é comum no primeiro dia de aula, não é? A não ser que goste dele.

Lali: Não é isso mãe, ele é deficiente.

Gime olhou sem entender para a filha.

Gime: Que tipo de deficiencia ele tem?

Lali: É paralítico.

Gime: Nossa...

Lali: É muito triste mãe... Ver alguem tão jovem condenado a passar o resto da vida sobre uma cadeira de rodas. Eu me emocionei hoje com ele contando como foi o acidente e como as pessoas o rejeitavam depois do acontecido.

Gime: Filha, que triste isso!

Lali: Sim, mãe, é muito triste. Ele não gosta que sintam pena dele, mas sei lá... Isso é inevitável...

Gime: Te entendo... Mas tenta não demonstrar isso para ele. Trate-o da melhor forma possível, mas sem exagerar.

Lali: Ele disse que eu fui a única garota que não o tratou como um anormal...

Gime: Nossa, então essa situação é pior do que eu pensava.

Lali: Sim...

As duas foram conversando durante o restante do trajeto.

Continua..

Dedicado a:

jucinairaespozani