Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Quando me dei por mim, vi que tudo não passava de uma alucinação. Ela já não se encontrava ali. Respirei fundo e continuei meu banho. Ao fim do próprio sai enrolado em uma toalha e fui para frente do espelho que havia na parede do quarto. Minha aparência estava melhor, bem melhor na verdade. De baixo de meus olhos já não haviam olheiras como antes, minha pele estava mais corada e minha boca já não estava escura como antes. Fui até o guarda-roupa e peguei uma peça que era: Uma bermuda jeans azul, camiseta xadrez e o mesmo tênis de antes o All star. Quando estava terminando de me arrumar escutei batidas na porta.

- Pode entrar! – falei.

Logo a porta se abriu. Era Maite.

- Vim ver se você trocou os curativos da perna. – ela disse fechando a porta atrás de si.

Sorri sem graça. – Eu acabei esquecendo. – cocei a cabeça.

Ela sorriu docemente e tirou de trás de suas costas a bolsa de primeiros socorros. – Eu sabia. – veio até mim.

Me sentei na cama e ela fez o mesmo.

- Coloque sua perna sobre as minhas. – ela disse e assim fiz.

Ela começou a passar remédios no ferimento e em seguida fez o curativo. Durante esse tempo em que ela esteve fazendo os curativos eu me segurei para não agarra-la. Eu já não podia negar... Estava gostando dela...

- Agora vamos ver como está suas costelas. – Maite falou se levantando da cama.

- Não, não! – neguei imediatamente. – Eu já estou bem melhor, nem dói mais . – sorri.

- Tem certeza? – ela questionou.

Eu assenti então ela guardou os remédios. - Obrigado por tudo, novamente. – sorri me levantando.

- Não foi nada Poncho. – disse ela sem jeito.

Eu adorava esse jeitinho dela, linda e tão meiga.

Saímos do quarto e fomos para a cozinha onde a mesa já estava posta devidamente arrumada.

- Meu Deus to com muita fome! – comentou Anahí caminhando até nós. – Cadê o resto do pessoal? – questionou.

- Meu irmão está conversando com o Kuno. – respondeu Mai.

- Ahhh  Maite Perroni Beorlegui Uckermann, você nem imagina o quê que eu estou passando com aquele lá. – reclamou Anahí fazendo careta. – Ele é um chato, não sai do meu pé, parece um chiclete.

- Ai Annie, ele gosta de você. –Maite riu. – Graças a isso ele fechou o contrato com nossa empresa.

- Isso! Me usa pra fechar o contrato! – ela ficou emburrada.

Anahí era hilário, se juntasse com Christian iria ser amor a primeira vista.

Logo Christopher e Kuno chegaram.

- Então, vamos jantar? – sugeriu Kuno sorridente e olhando diretamente para Anahí, a própria corou e desviou o olhar. Nos sentamos a mesa e jantamos. Como no almoço a comida estava ótima também. Apesar de termos terminado o jantar, continuamos sentados a mesa. Em uma conversa agradável. Mas tarde Christopher e Kuno foram para um lugar mais afastado para poderem conversar sobre os negócios. E ficou só eu,  Mai e Anahí. Eu não queria sobrar então me levantei.

- Bom... Já vou me retirar, boa noite. – sorri de canto.

- Boa noite. – disse Anahí sorridente.

- Boa noite Poncho. – disse Mai me fitando fixamente com aqueles olhos tão lindo quanto o mar.

Retirei-me... Ao chegar ao quarto me atirei na cama, meu corpo estava um caco. Não demorou muito e acabei adormecendo profundamente.

Despertei com um mal estar enjoo, suando e tremendo. Eu sabia que isso era por eu não usar Droga há dois dias aproximadamente e sabia que isso iria piorar a cada dia, a cada segundo, a cada batida de meu coração... Levantei-me da cama, mas cai novamente, pois minhas pernas estavam bambas. Respirei fundo e por fim consegui ficar em pé, caminhei até o banheiro do quarto e fechei a porta. De repente o enjoo aumentou, agachei-me e coloquei tudo para fora. Fiquei ainda alguns minutos lá, respirando fundo e criando coragem o suficiente para me levantar. Depois de alguns minutos passados me coloquei de pé e dei a descarga. Fui até o lavatório e passei uma água gelada no rosto, na hora me deu um grande alívio, mas foi um alivio só momentâneo. Olhei-me ao espelho e vi que eu mais parecia um papel de tão branco que estava. De repente vi tudo rodar, respirei fundo e quando abri os olhos já estava tudo nos conforme. Sempre era assim...

Sai do quarto e fui pegar um ar, quando o vento bateu em meu rosto senti uma paz, um alivio inexplicável, relaxou o meu corpo e fiquei alguns minutos assim...

- Poncho? – escutei uma voz doce me chamar, sorri, pois sabia quem era, era ela... Maite.

Virei-me para fita-la, ela estava com uma roupa leve que deixava ainda mais sexy.

- Oi Mai. – tentei esboçar o melhor sorriso apesar do mal estar ainda tomar conta de meu corpo.

- O que tem? Está pálido. – ela notou se aproximando.

- Vou confessar que não sou muito fã de velejar. – sorri.

É claro que isso era uma desculpa...

Ficamos conversando longos minutos. Maite me despertava o antigo Alfonso, o que era feliz...

- Vamos tomar o café. – ela disse sorridente.

- Acho que não vou não, ainda estou mal. – falei, pois ainda estava muito enjoado.

- Não, você tem que se alimentar. – ela insistiu.

Fiz careta. – Vou esperar isso passar. –sorri.

Ela sorriu e então foi para a cozinha.

Alguns minutos passados mais tarde o pessoal foi aproveitar o mar, mas é claro que eu não. Dessa vez Maite foi, fiquei admirando-a, como ela era linda. Ainda mais agora com esse biquíni que a deixava com seu colo a mostra. Isso estava me deixando... Excitado?

Traguei a saliva, respirei fundo e tentei não pensar nisso. Pois meu membro já estava quase completamente ereto e já me incomodava bastante, parecia que ia furar a cueca e a bermuda, eu nunca havia ficado assim antes, nem quando estava transando com a Claudia e olha que eu estava apenas a olhando...

Eu tinha que resolver isso o mais rápido antes que alguém veja, antes que ela veja. Então tratei de olhar a paisagem, ela iria me tranquilizar novamente...

Me senti mais aliviado. O pessoal agora estava jogando voleibol na água, e estavam muito animados. Fiquei observando-os, mas foquei mias em Maite, obviamente. Ela sorria docicamente, como ela é linda e atrativa.

Com esses pensamentos nem vi que eles já haviam se retirado do mar. Mai sentou-se ao meu lado. Conversamos longos minutos, meu coração disparava a cada sorriso que ela dava. De repente senti uma necessidade enorme de beija-la, minha boca ficou seca e a respiração falha. Maite não percebeu nada, ela continuava a falar e eu só a admirava e o desejo aumentava a cada instante. E se eu a beijasse? Certamente ela penaria que sou louco. Respirei fundo e fiz de tudo para afastar esse desejo que já me consumia por inteiro. O resto do dia passou normal, almoçamos, depois fiquei no mesmo lugar de antes, porém dessa vez todo mundo junto conversando. A conversa estava muito agradável como sempre. Tão agradável que nem percebemos que anoiteceu, fomos jantar para podermos ir embora para a Capital. Eu estava tão casado que acabei dormindo, encostei a cabeça no encosto no carro e dormi. Ao despertar vi que estávamos na cidade, no centro da cidade, perto de meu Bairro... San Diego.

Logo chegamos ao edifício de Maite, saímos do carro e Christopher pegou as malas de Maite e eu as minhas. Quando ele já havia ido fui arrumar as coisas. Coloquei as roupas de volta ao guarda-roupa. Eu tinha que partir, eu tinha.