Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Pov Maite

Era sábado, um lindo dia de sábado ensolarado. Mas eu não estava nem um pouco entusiasmada, pois estava aqui sozinha em meu apartamento. O relógio ainda marcava 08h30min da manhã, até que escutei a Campânia tocar. Não fazia ideia de quem poderia ser. Girei a maçaneta e quando a porta se abriu, fiquei surpresa, pois era Alfonso em minha porta, o que eu nunca esperava.

- Poncho? – indaguei abrindo um sorriso.

- Oi... er... vim te visitar. – ele sorriu. – Sei que fui embora de repente, mas... era preciso. – Poncho disse com nervosismo na voz.

- Eu entendo. – concordei. – Mas pode entrar... – dei passagem a ele.

Alfonso entrou e deu uma breve olhada ao redor, virou-se para fitar-me e estava com um sorriso nos lábios, lindo por sinal.

- Você está bem? Como está? – ele me perguntou.

Sorri. – Estou sim, na verdade estou de férias, longas férias. – pausei. – E você? Com o está? – perguntei fitando-o.

Sua aparência parecia abatida, cansado. Ele vestia uma calça jeans com vários rasgos e uma camiseta preta, e também carregava uma mochila nas costas e calçava um all star encardido. De baixo de seus olhos estava escuro e com olheiras fortes, seu cabelo bagunçado e barba a fazer.

- Estou... indo. – respondeu. – E o resto do pessoal?

- Meu irmão está viajando, Anahí e Kuno também. – respondi.

- Eles estão juntos? – ele perguntou.

- Não. Ainda não. – comecei a rir.

Ele respirou fundo. – Eu... quero te pedir desculpas por ter ido sem me despedir, mas é que... – ele hesitou.

Eu estava muito ansiosa para escuta-lo, pois já desconfiava do que se tratava.

- Eu acho que estou... me envolvendo demais Mai, você me entende? – ele perguntou angustiado.

- Acho que sim, pelo o que você escreveu no bilhete, acho que sim. – respondi ficando nervosa.

- Ok. – ele suspirou. – Vou ser direto... Acho que estou apaixonado por você Maite.

Essas palavras adentraram em meu coração, mas meus ouvidos não queriam acreditar no que acabara de escutar. Meu coração palpitava forte no peito e parecia que eu ia desmaiar. Sentia o mesmo sentimento por ele desde que nos encontramos pela primeira vez na rua.

- Eu... eu também. – falei com dificuldades por conta doe nervosismo e senti minhas bochechas queimarem em seguida.

Alfonso começou a se aproximar, e logo ele estava muito perto, de modo que nossos corpos ficassem centímetros um do outro, ele segurou meu rosto com suas duas mãos, esse toque me fez sentir diferente, me fez sentir importante.

- Se você gosta de mim como eu de você, então fica aqui. Sei que não tem lugar pra morar. – falei olhando- nos olhos esverdeados.

Ele ficou apenas me fitando durante algum momento, ele parecia refletir sobre o que fazer.

- Tudo bem, eu vou ficar. – ele concordou.  Colando nossos corpos.  Ao fazer isso ficamos com nossos rostos grudados, apenas sentido a respiração um do outro, e estava totalmente descompassada.

Curvei meus lábios em um sorriso, em seguida enlacei meus braços em volta de seu pescoço e colamos nossos lábios.  Os lábios se movimentavam em perfeita sincronia. Logo dei passagem para que Poncho adentrasse sua língua em minha boca. Ele tinha o gosto másculo, o beijo era o melhor que eu havia experimentado até hoje, nem de Koko era tão bom assim.

E cheguei à conclusão que eu nunca havia me apaixonado até conhecer Alfonso.

Ele passou a segurar-me pela cintura, e aprofundou de modo que fazia ficar ofegante. Logo ele cessou o beijo com dois selinhos no final. Ele me abraçou, seis músculos me apertaram com força e esse gesto queria dizer muitas coisas...

Ele desfez o abraço e em seguida fitou-me fixamente.

- Eu não vou te deixar Mais. – Poncho disse com ternura e sorriu.

Correspondi com um sorriso também, sempre havia esperado por esse momento tão mágico.

- Já tomou café? – perguntei a ele e o conduzi a cozinha.

- Não, não tomei. – ele sorriu amarelo.

Soltei sua mão e fui colocar a mesa, em seguida ele se sentou e ficou me observando, tentei fazer a mesa, mas com esses olhos famintos de desejo sobre mim não me ajudava.

Quando terminei de colocar caminhei até Alfonso e coloquei as torradas em seu prato e depois no meu e me sentei a mesa.

- Se seu irmão descobrir que não passo de um pé rapado vai nos matar. – ele comentou. – Ainda Mais agora. – completou.

- Christopher sempre pegou muito em meu pé, mas ele tem que entender que não sou Mais criança. – falei enquanto bebericava meu café preto. – E também você não é nenhum pé rapado e sim não teve sorte na vida. – completei.

- Durante esses dias eu estava na casa de Christian um amigo meu e fiquei o tempo todo pensando em você. – ele disse um pouco sem jeito e me fitando intensamente com seus olhos cor de esmeralda cintilantes.

Corei e abaixei a cabeça.  – eu também. – admiti.

Ele sorriu, o sorriso Mais lindo que já vi.

- O que acha de irmos há algum lugar? – sugeri sorridente.

Ele também sorriu. – Sim, claro, mas você escolhe. – disse ele maroto.

- Eu? – indaguei e ele assentiu. – Ok, o que achado zoológico?

- Zoológico? – ele indagou sorridente. – Nunca fui pra mim está ótimo.

Mais tarde terminamos de nos arrumar, ao descer a escada observei que Poncho já estava a minha espera. Ele estava diferente, agora ele se encontrava com calça preta e uma camisa cinza e sapatos. Não estava com a barba muito grande e o cabelo penteado.

- Então vamos? – ele sorriu erguendo a mão.

- Sim, vamos. – sorri de volta e peguei em sua mão.

Fomos até o estacionamento de mãos dadas.

- Quer dirigir? – perguntei a ele erguendo a chave.

- Anh... Não... eu não sei e também não tenho carteira. – ele disse.

- Então está bem. – concordei abrindo a porta do lado do motorista e entrei. Poncho entrou também e assim liguei o carro e dei a partida.

Logo chagamos ao zoológico, estacionei o carro e descemos. Como da outra vez estávamos de mãos dadas. Entramos no zoológico, era grande e tinha uma grande floresta, tinha arvores por todos os lados.

O primeiro bicho que vimos foi uma onça pintada...