Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Pov Alfonso

Eu e Mai ainda estávamos abraçados na cama, eu mesmo não desejava sair dali. Estava disposto a superar tudo para ficar com ela, tudo, de mudar a minha vida, virar um homem que preste e que tenha futuro somente por ela...

- To com fome... – murmurou ela ainda abraçada a mim.

Sorri e me afastei para mira-la.

- Também, quantas horas já são? – indaguei.

- Deve ser umas... 23h30min... – disse ela sorrindo.

- Tá tarde. – falei depositando um beijo em sua testa. – O que acha de preparar algo? Nós dois? Jutinhos? – sorri de canto.

- Isso parece ser algo muito bom... – ela sorriu. – Mas não quero sair daqui... – ela disse manhosa me segurando junto a ela e lá estávamos nós abraçados novamente.

- Que garota manhosa. – sorri maroto acariciando seus cabelos. De repente veio uma tristeza... Eu estava enganando... Ela pensa que sou uma coisa quando na verdade sou outra e também não sabe nada de minha vida... Será que um dia eu poderia lhe dizer a verdade?

- O que foi? Ficou calado de repente! – estranhou ela.

- Não... Nada não, é que eu só estou pensando o quanto estou feliz. – inventei, mas eu realmente estava feliz por estar aqui com ela.

Em resposta ela deu um beijo na curva de meu pescoço.

- Então vamos fazer o lanche? – perguntei a ela, mas nem deu tempo de responder, pois já a peguei no colo tirando-a da cama, logo ela gritou que nem uma louca e ria também constantemente.

- Poncho para! – ela pediu rindo. – Preciso colocar uma roupa, e o senhor também.

- Sim senhora! – brinquei a colocando no chão.

Quando eu e Mai já estávamos devidamente vestidos fomos até a cozinha, nós sentamos no sofá e Maite disse:

- Agente podia pedir uma pizza, o que acha?

- Bom... Você quem sabe. – pausei. – Mas acho melhor agente fazer algo aqui mesmo.

- Ué, por quê? Não curti pizza? – Maite perguntou.

- É que eu fico sem graça Mai eu... não tenho dinheiro e não vou deixar você pagar sozinha, então acho melhor agente fazer alguma coisa aqui mesmo. – expliquei morrendo de vergonha.

Ela veio até mim e se sentou em meu colo e me abraçou também, trazendo minha cabeça até seu tórax.

- Já estou descobrindo seus defeitos, é machista, não é?

Quando a mirei vi que sorria.

- Não é isso, não mesmo. – pausei. – Não estou falando que não tenho defeitos, claro que tenho, mas não é esse e o que realmente acontece é que eu sou um pé rapado e você...

Maite me interrompeu.

- Ai não Poncho chega disso. – ela pediu impaciente colocando a mão em meus lábios. – E tem Mais, não tem nada aqui pra fazer, vou ter que fazer compras e então é pizza que vamos comer e pronto!

Sorri me rendendo.

- Tudo bem então, você quem manda!

Então ela saiu de meu colo e pegou o telefone discando o numero.