Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Pov Alfonso

- Qual é Poncho? Por que ta fazendo isso cara? – Christian me perguntou pela vigésima vez. – Serio, já arrumei um emprego pra você com um colega meu vai. É só você aceitar cara.

Desde que vi Maite com aquele cara já tinha se passado um mês e eu estava na pior e cada vez afundando mais.

- Mas que droga Chris, já te disse um milhão de vezes que não e não! – me alterei, isso já estava me enchendo.

- Eu to tentando te ajudar, mas você não se ajuda... – ele disse cansado.

- Não quero que me ajude droga, não quero mais ajuda de ninguém! – exclamei entre os dentes. – Deixa eu viver minha vida em paz, é só isso que eu quero!

- Então se é isso que você quer cara, não posso fazer mais nada. – Chris pausou. – Mas tem uma coisa... – levantou o dedo indicador. – Vai viver o jeito que você quiser em outro lugar, porque não posso deixar mais você aqui do jeito que ta. Sinto muito, não queria que esse momento chegasse, mas acabou chegando. – lamentou-se. – Tenho coisas a proteger, como Dulce, e com você aqui com essa história de drogas está nós colocando em perigo.

Suspirei. – Eu entendo Chris. – peguei minha mochila que estava no sofá.

- Sem rancores cara? – perguntou com os olhos lacrimejados.

- Sem rancores. – sorri e me aproximei. – Não vou ficar com raiva não Pollis, afinal você me ajudou muito, é meu irmão, minha família. Você e a Dul.

Christian me abraçou forte. – Sinto muito Poncho, mas eu agüentei o tanto que pude... – murmurou ele.

- Não te culpo cara, não te culpo... – falei compreensivo, em seguida finalizamos o abraço. – Até qualquer dia desses, com certeza agente vai se ver na boate mesmo.

Ele sorriu. – Falou cara!

Sorri de volta e sai pela porta. Bom, agora sim não tinha pra onde ir... Eu teria que ir a boate agora ver o que faço de minha vida. E foi isso que fiz, caminhei rumo a boate para falar com o Mentor.

- Olá Peter. – sentei-me no lugar de sempre em seu escritório.

Ele sorriu. – Como está garoto Alfonso?

- Mal, não tenho onde ficar. - fui direto. – E é tudo culpa da vida que você me apresentou. – falei entre os dentes.

- Como é que é?  - ele riu irônico.

- Isso mesmo, não adianta fingir que não sabe. – exclamei. – Naquela noite que me atropelou, lembra?

- Claro, me lembrei agora. – sorriu.

- Desde daquilo sou isso que vê agora... – murmurei frustrado.

- Chega de encenação garoto! – ele se pôs de pé. – Se quer um lugar pra ficar que fique nos becos usando drogas, é a melhor escolha que em a fazer! – pausou e me fitou. – Derrick te mostra uma.

Suspirei. – Está bem. – concordei.