Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

 Pov Alfonso

Antes de eu ir para a Boate fui fazer um “serviço” para Peter que era assaltar um cara. Derrick parou a vã e descemos, encapuzados, pois não éramos malucos. Todos nós estávamos armados, ou com arma de fogo, ou favas, porém estávamos preparados para tudo.

- Aquele é o cara. – Derrick apontou.

Nós dois caminhamos até ele e o rendemos. Eu coloquei a faca afiada em seu pescoço e Derrick foi pegando sua carteira e maleta com dinheiro, e era muito.

- Não abre esse bico para ninguém, ouviu bem? – falei em seu ouvido e eu e Derrick saímos correndo de volta para a vã, e como éramos espertos não tinha como ele pegar nossa placa, pois tínhamos colocado um papel para tampá-la.

- Droga... – murmurei.

- O que foi Ponchinho?– Derrick riu. – Ficou com medinha?

O fitei. – Não gosto dessas coisas. Posso ser um viciado, mas não preciso fazer isso. – falei tirando o capuz.

- Ah, precisa sim. Bom, se não quiser morrer é claro. – ele riu irônico.

Suspirei, estava ferrado. Cada vez me metendo mais nessas situações sinistras.

Logo ele parou na porta da boate, desci e adentrei o lugar. Era meu escape, meu refúgio. Fui ate o bar onde Christian estava servindo o pessoal.

- Oi cara. – sorri.

- Oi Poncho. – ele sorriu de volta. – Como tão as coisas?

- Bem... – respondi. – E com você?

- Bem também. – respondeu limpando o balcão. – Onde você ta?

Suspirei. – Não vai gostar de saber...

- Fala cara! – ele pediu impaciente.

- To morando na rua Chris. – respondi.

- O que? – ele arregalou os olhos.

- Pois é... – sorri sem graça.

- Que isso cara!? – ele disse incrédulo. – Não ta na hora de você acordar e parar com essa vida, não? – me olhou serio.

Cocei a nuca. – Bom, eu já vou indo antes que agente discuta Fercho. – sai de lá.

- Oi Poncho. – Belinda veio até mim sorrindo e enlaçou os braços ao redor de meu pescoço. – Não está na hora de você me recompensar pelas drogas, não? – sorriu provocante.

- Está bem, depois agente vai pra um quarto da boate, mas primeiro quero aproveitar a noite, pode ser? – sugeri.

- Claro, contanto que seja comigo. – ela sorriu e me beijou.

As horas foram se passando e eu já estava muito droga e bêbado e me agarrava com Belinda que nem um louco enquanto dançávamos.