Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Depois no “momento” em que passei com Belinda, fui tomar um Drinck.

- Chris, me dê uma bebida, por favor. – pedi me sentando ao banquinho de clientes.

- Ok. – ele concordou já colocando uísque no copo e me entregou em seguida enquanto dizia: - Aconteceu alguma coisa? Tá estranho e com o rosto ferido. – observou Chris.

Suspirei e depois bebi um pouco do liquido. – Adivinha quem vi aqui? – exclamei o fitando.

Christian refletiu por algum tempo e disse: - Não faço ideia, - pausou guardando uns copos. – afinal, quem era? – voltou a me olhar.

Olhei para o copo em minha mão enquanto passava os dedos na borda e depois o mirei. – Ninguém mais que Maite Perroni.

Chris arregalou os olhos. – Ela veio aqui? Aqui nessa boate fuleira?

Sorri sem vontade. – Que isso! – ele riu. – Bom, veio aqui sim. – bebi mais um pouco. – Estava com a Belinda, ai vi uma mulher loira correndo em meio à multidão, ela me chamou a atenção e fui atrás. Depois parei com pouco longe e vi que ela discutia com o Anuar, de repente ele a colocou em seu ombro e se foi. Segui os dois e com os gritos conclui que era a Maite. Acabamos brigando, ele foi embora jurando vingança a mim e Maite... Bom, ela já sabe o que eu sou de verdade. – um nó se formou em minha garganta ao lembrar de seus palavras. – Ela me chamou de viciado e drogado. – sorri sem vontade para Chris.

- Poxa cara, não acredito que ao invés dela te ajudar e dar apoio fez isso. – ele falou insatisfeito.

- Pois é, né? – suspirei passando minhas mãos pelo meu rosto. – Bom, eu já vou indo embora. – bebi o resto de uísque que havia no copo em um gole só. – Falou Pollis, até amanhã. – sorri.

- Até amanhã Poncho. – ele sorriu de volta.

O relógio em meu pulso marcava exatamente 3:30 da manhã, então voltei para o “ beco do crack”, é como o lugar que eu moro agora é conhecido, pois lá tem muitas pessoas, inclusive eu, que se juntão em uma roda e ficam fumando crack, alguns moram lá, como eu, outros não.

Despertei com o sol em meu rosto, já era manhã. Levantei-me do chão duro e me espreguicei. Eu teria que ir a boate, pois iria fazer uma proposta para Peter, na verdade, iria pedir sua ajuda para me vingar de meu Pai... Aquele desgraçado!

Rapidamente fui a caminho da boate, logo quando entrei encontrei com Anuar que estava muito ferido, ele me fuzilou com o olhar e saiu para nem sei aonde. Logo vi Derrick, ele me olhava com mais ódio ainda, veio até mim e me esmurrou.

- Droga cara! O que foi, hein? – indaguei limpando o sangue de minha boca.

- Você ainda pergunta? Foi pra cama com Belinda, Droga! Eu amo ela, sabe disso? – seus olhos saiam faíscas.

- Que? – indaguei confuso. – Claro que eu não sabia disso, se não te respeitava. – falei. – Não gosto de fazer com os outros o que não gostaria que fizesse comigo, entende?

Ele me soltou. – Serio mesmo? – ele se acalmou.

- Claro Derrick, sei que não somos amigos, mas nunca faria isso com ninguém. – pausei. – Me desculpa aí. – segurei-lhe seu ombro.

- Acredito em você, porque apesar de tudo é gente boa Poncho. – Derrick sorriu.

Suspirei. – Valeu Derrick, nunca mais vou chegar perto de Blinda, a não ser como amigo. – pausei. – E pra falar a verdade... Não significou nada pra mim, eu queria era esquecer uma certa  mulher... – disse magoado.

Derrick riu. – A Maite?

- Pois é... – murmurei.

- O Anuar me contou de ontem. Ele tá puto! – riu.

Ri também. – Ele tava errado.

- sim, estava. – pausou ele. – Bom, com tudo resolvido quero ser seu amigo. – disse ele. – Sempre não fui com a sua cara, porque achava que era afim da Belinda. – sorriu amarelo.

- Então amigos. – sorri.

E apertamos a mão um do outro para selar essa nova amizade.