Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Pov Maite

Era um dia ensolarado, mas apesar disso não era um “lindo” dia. Não para mim que tinha problemas em fechar negócios com um milionário de Londres. Esse tal “milionário” se chama Eduardo Kuno Becker Paz, um jovem que herdou de seu falecido Pai Armando Becker Paz uma das melhores empresas da Inglaterra. Eu e minha amiga Anahí não estávamos conseguindo entender o porquê dele não fechar o contrato com a gente... Ah sim me lembrei!

Por causa de nossa concorrente Damayanti. Dona de uma empresa do mesmo nível da nossa. Mas ao contrario de mim e de Annie não pensa nos outros. Mal paga os funcionários.

Mas eu e minha sócia (Anahí) estávamos dispostas a ganhar essa batalha. Por isso que ela iria há Londres esse final de semana a negócios.

O relógio marcava 11h30min e eu andava pela cidade quem nem uma louca, porque estava em busca de meu irmão Christopher, já havia ligado Annie mais  de mil vezes em seu celular, mas ele não atendia. Ele era o primeiro dono da empresa, já que é mais velho que eu. Meu irmão é super protetor que às vezes chega a me irritar, porém quando fui enganada por Koko foi ele quem me deu forças para me levantar e continuar caminhando nessa vida cheias de magoas.

Cheia de magoas sim, pois meus Pais morreram em um acidente há dez anos atrás deixando eu e meu irmão sozinho nesse mundo que é tão cruel. Bem eu não diria sozinhos, pois minha Tia Marcela Portilla sempre cuidou da gente como verdadeiros filhos, eu e meu irmão Christopher somos eternamente gratos por tudo que ela fez por nós.  Anahí também estava que nem uma louca procurando meu irmão, porem em outro canto da cidade. Christopher certamente estaria fechando contratos com a Tv para passar mais propagandas de nossa empresa na TV. Então desisti. Abri a bolsa e coloquei meu celular lá dentro, mas nesse meio tempo trombei com uma pessoa, que pelo visto era homem, porque me fez cair no chão ao chocar-me com seu tórax firme e musculoso.

- PRSTE MAIS ATENÇÃO AONDE ANDA! – gritei ainda caída no chão.

O dia já estava sendo lastimável e ainda me acontece isso? Devo ter jogado pedra na cruz só pode!

Eu estava tão irritada que nem percebi que o rapaz era muito lindo. Ele tinha os cabelos pretos meios grandes e bagunçados. O rosto perfeito, o nariz pontiagudo, mas não muito grande diferente de meu ex que era conhecido como “narigudo” no colegial. Os lábios carnudos perfeitos para se roubar um beijo.  Ele vestia uma camiseta branca um pouco encardida e por cima uma jaqueta que parecia ser usada diversas vezes pela aparência que tinha. A calça jeans já muito surrada e tinha uma mochila nas costas. Eu mantinha as mãos nos bolsos da calça e me olhava caída no chão. Então em seguida retirou as mãos dos bolsos e ajudou a me levantar. Segurando-me pela cintura. Eu ainda estava irritada, não queria sua ajuda.

- ME SOLTE! – gritei libertando-me de seus braços que eram muito fortes. – Não quero sua ajuda! – completei um pouco mais calma.

Ele pareceu não se importar muito com que eu dizia. Parecia estar em outro mundo.  Um mundo só dele.

- Me perdoe! – pediu colocando as mãos no bolso novamente. – Eu não lhe vi! – explicou firme.

Suspirei. – Tudo bem, eu também exagerei... – disse. – Hoje está sendo um dia ruim. – comentei.

- Concordo o meu também está uma merda. – falou sorrindo fracamente. – Espero que o seu melhore. – ele me desejou e aquilo me encheu o coração, pois via tanta sinceridade nas palavras e tanta ternura em seu tom de voz.

- Oh obrigada! – sorri. – Espero que o seu também. – complementei.

Esse o homem me parecia tão... Solitário na vida dava para sentir que ele estava triste, melancólico. Parecia também abatido, pois estava pálido e com manchas escuras debaixo dos olhos esverdeados. Que por sinal eram perfeitos.

De repente a louca da Annie veio correndo...

- Nossa finalmente eu te encontrei... – disse ele dando uma pausa, pois estava ofegante pela corrida que acabará de fazer. Então quando finalmente viu o rapaz que me acompanhava, disse – Oh olá, como vai? – o cumprimentou sorrindo.

Sorriu ele fracamente. – Mais ou menos. – pausou. – Bom eu já vou indo... Até qualquer dia. – despediu ele. Eu não queria que ele fosse embora. Queria saber pelo menos seu nome... Mas isso não fazia o menor sentido...

- Até... –despedi dele me sentido estranha. Eu estava... Triste.

- Até mais. – disse Annie.

Ele passou por nós e seguiu seu caminho... Sem olhar para trás...

- Hum... Que pedaço de mal caminho, hein? – comentou Annie maliciosa.

- Ele é muito bonito mesmo. – concordei.

- Como ele chama? – perguntou.

- Nem sei Annie, não nos apresentamos... – respondi voltando a caminhar.

- Nossa Maite Perroni Beorlegui! – disse ela exasperada. – Como você conhece um gato daqueles e nem se apresenta? – perguntou incrédula.

Dei de ombros. – Sei lá... – pausei. – Mas e ai o que tinha de tão importante pra me falar? – quis saber.

- Ahhh sim! – concordou rindo. – Eu encontrei seu irmão e já está na empresa a nossa espera.

Suspirei aliviada. – Ai que bom, meu dia está começando a melhorar.

- Sim! – concordou Annie sorridente.

E assim pegamos o meu carro que se encontrava estacionado na rua e voltamos para nossa empresa.

Chegando lá fomos direto conversar com Christopher que se encontrava em seu escritório. Entramos e o encontramos sentado em sua mesa.

- Olá meninas! – ele nos saudou sorridente.

- Oi maninho! – o cumprimentei apesar de ele ser protetor como eu havia comentado nós não morávamos juntos.

- Olá Christopher! – Anahí o cumprimentou também.

Então nos sentamos e começamos a resolver os assuntos da empresa.