Fanfic: My Angel of Luck - Herroni | Tema: Herroni

Pov Maite

Era um pouco tarde, porém Anahí ainda se encontrava em meu apartamento, estávamos conversando.

- Mai ele é um gato e que coincidência você encontra-lo no meio da rua, não? – indagou sorrindo. – Acho que é o destino! – sorriu maliciosa.

- Aiii Annie, você e suas paranoias. – comecei a rir.

- Paranoias? – indagou. – Quer apostar quanto de que daqui uma semana vocês já estarão no maior Love? – riu.

- Nossa! Você falando desse jeito até parece que eu dou de cima de todo mundo! – disse meio irritada.

- Não, não. Não de todo mundo e sim dos homens! – riu.

- Annie! – lhe chamei a atenção.

- Ta bom, ta bom. Eu to brincando! – ela sorriu me abraçando.

- Às vezes suas brincadeiras são muito sem graças, sabia? – eu disse de cara fechada.

- Meu Deus eu só estava brincando Maite. – Anahí exclamou incrédula. – Vai negar que ele é atraente? – perguntou de braços cruzados.

- Não, não vou Annie! – respondi. – Mas achar atraente é uma coisa e gostar é outra bem diferente. – falei.

- Eu sei. – sorriu. – Mas agora falando serio. – pausou bebendo um copo de vinho. – É estranho, né? Quero dizer. É estranho o jeito dele, e tipo você o encontrou todo ferido e na chuva. Não tem casa, não tem nada... – disse Anahí.

Ela tinha razão, isso é muito estranho mesmo. Porém Alfonso me transmitia uma coisa boa e eu não poderia desconfiar dele.

- É Annie, é estranho mesmo, mas ele deve ter uma história pra contar e quando ele quiser ele irá me contar. – falei calmamente. – E não fale pro meu irmão dele, ok? – ela assentiu. – Quando ele vier aqui eu mesmo falo. – suspirei, porém irá ser difícil, pois amanhã de amanhã ele irá vir pra cá para podermos viajar e eu convidei Alfonso para morar aqui e se ele aceitar irá ter que ir junto com a gente. Não quero nem ver a reação de Christopher...

Mais algumas minutos passados e Annie se foi, fechei a porta quando ela desceu no elevador e encontrei Alfonso ainda dormindo no sofá, ele parecia uma criança de tão angelical que era.

Porém eu iria ter que acorda-lo, já que ele estava ferido e teria que dormir confortavelmente bem e o sofá não era uma boa escolha.

Aproximei-me com cautela e pendei numa maneira de despertá-lo, mas não tinha ideia de como iria fazer isso.

Quando cheguei ainda mais perto observei que ele suava e sua respiração estava ofegante, muito ofegante. O que estaria acontecendo com ele? - Me perguntei.

- Porque você fez isso? – ele disse de repente enquanto dormia. - Não, não faz isso! O senhor é um monstro!

Desesperei-me, devia acorda-lo?