Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Poncho narrando:

No momento em que os figurinos caíram no meio do camarim e o Ucker e a Dul olharam para mim e a Any sentados ali no chão, eu gelei. O Ucker iria me matar, com certeza. A minha sorte foi o William ter chegado com a Mai e em seguida o Pedro ter chegado também. Agora nós teríamos que nos preocupar com uma desculpa para inventar pro Pedro.

Eu fiquei tão concentrado no momento da Dul e do Ucker, que nem percebi a presença do Christian, mas também quando ele viu que a barra ia pesar ele deu no pé. A Dul foi outra que deu um jeitinho de escapar na primeira oportunidade. Sabia que ela não ia ter coragem de encarar o Ucker ou ficar perto dele nos próximos minutos depois do que rolou. Ela arrastou a Mai, o William saiu também, então ficamos só o Pedro, o Ucker, a Any e eu no camarim.

Nossa sorte foi o Pedro estar de bom humor. Claro, era o dia do primeiro show do reencontro RBD, e ele já estava contando que seria um sucesso, então seu humor estava implacável e ele resolveu nos dar uma trégua. Disse que mandaria alguém arrumar tudo e nós podíamos ir ensaiar.

Any, Ucker e eu saímos em direção à sala dos instrumentos, onde nós já devíamos estar ensaiando há uma hora. A Any ia por um lado do corredor, eu ia do outro e o Ucker estava entre nós dois. Eu julguei que ela estivesse com vergonha de mim por conta do quase beijo, então preferi deixar os ânimos se acalmarem e depois conversar com ela. Resolveríamos tudo mais tarde.

Agora o silencio estava tomando conta. A Any não falou nada, o Ucker também não abriu a boca, estávamos quase chegando e não tínhamos dado uma palavra. Então eu resolvi quebrar o gelo e animar aquilo, porque parecia até que estávamos indo a um velório.

Poncho: “Não! Dul e eu somos apenas amigos, somos como irmãos, nunca poderemos ter nada um com o outro...” – falei tentando imitar a voz do Ucker.

Ucker: Eu vou quebrar tua cara. – ele me interrompeu, não consegui controlar o riso.

Poncho: Desculpa. – falei ainda rindo.

Ucker: Não tenho mais tanta certeza se eu deveria ter dito tudo aquilo para a Dul...

Anahí: Que? Se você der pra trás e magoar a minha amiga agora, eu juro que te mato, Christopher Uckermann!

Ucker: Legal. – ele olhou para um relógio que tinha no pulso – Ainda não são nem 10 horas e eu já fui ameaçado de morte e estou correndo o risco de perder uma das pessoas mais importantes da minha vida! O que temos mais para hoje?

Pedro: Muitas coreografias erradas em cima de um palco se não formos ensaiar agora... – falou nos acompanhando. Colocou uma mão no ombro do Ucker e a outra no meu – Vamos! – sorriu.

Durante todo o ensaio, eu não consegui parar de olhar para a Any, e notei que de vez em quando ela dava uma olhadinha pra mim também e baixava a cabeça sorrindo. Ponto pra mim!

Foram mais ou menos umas duas horas de ensaio e, quando acabou, o Pedro saiu com o restante da equipe para organizar os últimos detalhes lá no palco. Ele falou que nós fossemos almoçar e depois teríamos a tarde livre. Estávamos só nós seis dentro da sala.

Christian: Vou nessa! Tô morrendo de sede. A gente se vê na lanchonete? – eu concordei com a cabeça e o Ucker também fez isso logo em seguida.

Maite: Vou ligar para o Willy. Beijo, vocês! Me espera, Chris! – saiu acompanhando o Christian.

Anahí: Com licença, vocês. Até mais tarde. – falou saindo.

Olhei para o Ucker, ele estava guardando as baquetas da bateria, a Dul estava mexendo em alguma coisa na bolsa dela que estava em cima do sofá. “Todo mundo ocupado”, pensei “Ninguém pra atrapalhar”.

Poncho: Fui! – saí correndo e bati a porta.

Encontrei a Any no corredor, ainda próximo a porta. Chamei o nome dela.

Continua...

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