Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Poncho narrando:

Tomado por um ato de coragem surreal, abri o jogo com a Any. A reação dela foi melhor do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar.

Any disse que iria apenas trocar a sandália e logo em seguida a gente se encontraria na lanchonete. Ela me deu um selinho e saiu correndo.

Ganhei até um beijinho, foi pequeno, mas foi um beijo. E essa não é a melhor parte! O melhor de tudo é que passaríamos a tarde juntos. Any e eu, juntos uma tarde inteira! Ainda não sabia se aquilo era real ou se eu estava sonhando. Sei que eu estava muito, muito feliz. Senti vontade de pular, de gritar, de comemorar. Esperei Any sumir em meio aos corredores e então comecei a pular.

Poncho: Isso! Consegui! YES! YES! YE... – parei a minha comemoração no meio no momento em que fui girar enquanto pulava e dei de cara com a cabeça da Dul, e a do Ucker logo em cima da dela, entre as brechas da porta, me encarando. Desfiz o sorriso – Ah, oi, Dul! Ucker, e aí? Beleza? Eu consegui aqui desemperrar o zíper da minha jaqueta que tava preso... Nossa, que calor, né? Olha esse sol. Ainda bem que eu consegui desemperrar... – falei mexendo no zíper.

Dulce: Sei o que foi que você desemperrou... – falou abrindo a porta e saindo. O Ucker veio logo atrás dela.

Poncho: O zíper da jaqueta que tava emperrado, ué.

Dulce: Ahaaam... – me olhou desconfiada.

Poncho: Que? Que foi?

Ucker: Nada.

Poncho: Hum, sei. E vocês?

Ucker: Nós o que?

Poncho: O que estavam fazendo lá dentro sozinhos?

Ucker: Ahn... Guardando... Isso, nós estávamos guardando os instrumentos.

Poncho: Mas quando eu saí de lá a Dul estava sentada mexendo na bolsa dela, ou não?

Ucker: Ahhh... É porque era eu, ué... Eu que estava guardando os instrumentos. Ela estava procurando o celular, não era, Dul?

Dulce: Aham! Isso, era isso que eu estava fazendo. Procurando o celular.

Poncho: Mas você disse “estávamos guardando”, ou seja, os dois estavam. Concordância verbal, estudou?

Ucker: É porque quando ela achou o celular, ela foi me ajudar.

Poncho: Sei... E cada um guardou uma baqueta? Porque era só isso que faltava guardar.

Ucker: Bom, é que... – Dul o interrompeu.

Dulce: Vem cá, você é entrevistador nas horas vagas agora? Salário fixo ou por entrevista?

Poncho: Dois dólares por cada pergunta respondida com a verdade.

Dulce: Idiota! – falou rindo – A gente se vê na lanchonete. Tchau pra vocês! – disse isso e saiu na mesma direção que a Any.

Poncho: Somando o lucro de todas as perguntas que eu fiz a vocês, continuo sem nenhum centavo! – gritei para que ela pudesse ouvir.

Dulce: Cala a boca! Se depender de mim vai morrer fome. Melhor virar servente de pedreiro. – falou de costas sem parar de andar.

A Dul já ia longe o suficiente, havia dobrado em algum dos corredores e eu não conseguia mais vê-la. Agora estávamos só o Ucker e eu. Meu parceiro, nós não temos segredos, agora ele iria falar.

Continua...

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