Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Poncho narrando:

Cada segundo que passava eu tinha mais certeza que amava a Any. Sempre amei. Só nunca fui corajoso o suficiente para admitir isso. Mas agora era diferente, o medo não iria me impedir de ser feliz ao lado dela. Até porque eu sabia que ela sentia o mesmo que eu. Ela não falou, mas também não precisava, ela já havia demonstrado isso. E mesmo que não sentisse, eu estava disposto a fazer esse sentimento nascer nela. Já tinha perdido muito tempo e não continuaria perdendo. Não mais.

Quando terminou o filme, Any e eu encontramos com a Dul e o Ucker fora do cinema, mas não conversamos muito. Decidimos deixar a conversa que tínhamos pendente para outra hora, porque já estávamos atrasados e também porque, para sermos bem francos, não tinha muito o que explicar. Só tínhamos que abrir o jogo um com os outros e faríamos isso depois.

Com meia hora de atraso, chegamos ao prédio em que ficavam os camarins. Any e Dul subiram juntas e eu fui com o Ucker. Percorremos as escadas e os corredores silenciosamente, nas pontas dos pés, quase se escondendo nos vasos de plantas no caminho. Não queríamos encontrar o Pedro. Se estivéssemos prontos na hora certa, ele nem precisaria saber que chegamos atrasados. Porem, nós não tivemos essa sorte.

Pedro: Christopher Uckermann e Alfonso Herrera... – escutamos a voz dele soar em nossas costas – Vocês sabem que horas são?

Poncho: Ér... A hora em que deveríamos estar aqui há meia hora atrás.

Pedro: Exatamente.

Ucker: Pedro, releva aí, só dessa vez, vai... Não voltará a se repetir.

Pedro: Hoje é o primeiro show. Vocês deveriam ser pontuais e um pouco mais responsáveis. – ficamos em silencio – Onde estavam?

Poncho: Estávamos no...

Ucker: Tínhamos a tarde livre para irmos aonde quiséssemos. – me interrompeu falando em um tom de voz desafiador olhando para o Pedro. Ele estreitou os olhos.

Pedro: Ok. Estão perdendo tempo. Vão!

Saímos em direção ao camarim masculino.

Poncho: O que deu em você, cara? Não pode falar assim com o Pedro, você sabe. E era melhor a gente ter contado antes que ele descubra sozinho.

Ucker: Ele não é nosso dono, Poncho. Não devemos satisfações a ele.

Poncho: Claro que devemos. Você ficou louco?

Ele ignorou a minha pergunta, apenas continuou andando calado. Em instantes estávamos dentro do camarim. Encontramos o Christian foleando uma revista, sentado no sofá com as pernas em cima da mesinha de centro.

Christian: Como foi a tarde vocês? Se divertiram muito? – falou sem nos encarar.

Poncho: Normal, nada demais. Fui só no shopping comprar umas roupas pra viagem e aproveitei pra assistir um filme. E você? – falei sem empolgação.

Christian: Passei a tarde jogando videogame.  – desviou o olhar da revista para o Ucker esperando a resposta dele.

Ucker: Ah, eu também. Eu também passei a tarde jogando. – respondeu sem nenhuma animação na voz também.

Christian: Ok! – jogou a revista de lado no sofá e tirou os pés da mesinha de centro – Tiraram 10 nessa cena. Agora respondam a minha pergunta.

Poncho: Incrível, cara. A minha tarde foi incrível. – falei me sentando no sofá na frente dele - Estava fazendo compras com a Any. Ela me fez provar milhares de roupas. Entramos em todas as lojas do shopping. Compramos roupas de todos os estilos que você possa imaginar. Foram muitas, sem contar com as várias que ela me fez vestir e ficou colocando um milhão de defeitos. Acredita que ela achava defeitos até nos botões das camisas? Meu Deus! Foi perfeito. - falei sorrindo feito bobo.

Christian: Você odeia compras. E odeia frescura com roupas. – falou parecendo óbvio.

Ucker: E eu passei a tarde com a Dul. – falou sentando-se ao meu lado – Jogamos em todas as máquinas do playground. Ela ganhou de mim em quase todas. Aquele sorrisinho vitorioso dela era tão perfeito. Os olhos dela brilhavam, cara. Como uma mulher consegue ser tão maravilhosa? Tenho que confessar que nunca me divertir tanto em toda a minha vida!

Christian: Você odeia perder. Aliás, você nunca perde.

Ucker: Eu não queria vencer. Inclusive estava achando ótimo a sorte estar do lado dela. Aquele sorriso perfeito nos lábios dela é o melhor prêmio que eu poderia ganhar. – se o Ucker não tivesse falando igual uma criança que acabou de ganhar um pirulito também, eu teria me sentido um perfeito idiota.

Poncho: Foi demais, Chris. Muito bom mesmo. Mas, e você?

Christian: Eu passei a tarde jogando videogame mesmo. – falou pegando a revista, colocando os pés na mesinha de centro e voltando a ler – Vão se arrumar antes de topar com o Pedro por aí, ele tá nervoso por causa do atraso de vocês.

Ucker: Sabemos. – tirou o sorriso que tinha no rosto, ficando com a expressão carrancuda.

O Ucker se levantou e foi em direção ao banheiro. O Christian estava quase pronto, faltava só a maquiagem e o cabelo. Eu me arrumei depois do Ucker.

Continua...

babar_slon: Any é meio louquinha kkkk postado! :)

TuAmorAyA: Anahí e suas portillisses! Hahah

daniellaml: Obrigada, amor! Postado *-*

franmarmentini: kkkk calma, ela vai deixar ele beijá-la logo logo ;)