Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Dulce narrando:

O segundo show foi tão mágico quanto o primeiro. A sensação se subir no palco, cantar, dançar, fazer o que eu mais amo, junto com os meus amigos, era maravilhosa.

Desde que saímos do México, após o primeiro show, o único momento que tivemos para descansar foram as horas de vôo até a Costa Rica.

O nosso dia foi realmente muito corrido, e muito proveitoso. Pela manhã participamos de um programa ao vivo, e depois tivemos uma coletiva de imprensa para falarmos sobre o reencontro. Já à tarde, gravamos um programa que iria ao ar na semana seguinte. E de noite, já arrumados para o show, fizemos uma hora de Meet & Greet antes de subirmos no palco.

Após o show, os meninos pediram pizza. Então nos reunimos todos na sala de estar da casa e comemos juntos, enquanto conversávamos.

Ucker: Bom, gente, eu tô muito cansado, vou subir. Boa noite pra quem fica. – falou levantando-se.

Poncho: Eu também vou nessa.

Maite: Nem pensem que vão dormir até meio-dia, viu seus folgados!? Amanhã tem convivência.

Poncho: Mai, vem cá... – falou aproximando-se dela.

Maite: Que?

Poncho: Quanto o Pedro te paga pra ficar pegando no pé da gente assim? Se o salário for bom...

Maite: Cala a boca! - jogou uma almofada nele que começou a rir – Alguém tem que ter responsabilidade aqui.

Dulce: Com licença, vocês. Eu vou pro meu quarto. Boa noite.

Anahí: Eu vou junto. – falou enquanto se levantava do sofá junto comigo.

Christian: E eu acompanho as damas até os seus quartos. – falou ficando entre Any e eu, e colocando os braços em volta das nossas cinturas.

Saímos em direção a escada. O Poncho e o Ucker vinham caminhando logo atrás da gente, deixando apenas a Mai e o Willy na sala.

Anahí: Hum... Como ele tá cavalheiro hoje.

Christian: Sempre, gata.

Dulce: Dá até pra casar já.

Christian: Também acho. Tá faltando só a noiva. Quer se candidatar?

Dulce: Não, a concorrência é muito grande. – falei entre risos enquanto parávamos em frente a porta do meu quarto.

Christian: Mas você tem os seus privilégios, Dulce María.

No momento em que paramos, o Poncho e o Ucker passaram em nossa frente, seguindo em direção aos seus respectivos quartos.

O Poncho passou e continuou andando normalmente, mas o Ucker não. Depois de estar alguns passos à nossa frente, ele parou, virando-se para trás e me encarando intensamente. Estremeci. Não consegui decifrar o olhar dele, só sabia que era intenso, e aquilo me fez tremer. Então desviei o olhar do dele e virei-me de frente para o Christian.

Dulce: Boa noite, Chris. – beijei-lhe a bochecha.

Christian: Boa noite, gata. Sonhe comigo. – apenas sorri.

Dulce: Boa noite, minha princesa. – falei abraçando a Any.

Anahí: Boa noite, Dul. – sorriu de canto retribuindo o abraço.

Percebi na hora que ela não estava bem, mas não consegui falar nada com o Ucker me olhando daquela maneira, então apenas sorri para a Any e para o Christian e entrei.

Qual era a do Ucker? Passamos o dia inteiro juntos e ele mal trocou uma palavra comigo, e o que falamos ainda foi sobre trabalho. Nem um “boa noite” ele me deu. Além disso, não falou nada sobre ontem, e está agindo normalmente como se nada tivesse acontecido. Daí agora vem me olhar assim? Juro que não estava entendendo nada.

Esperei por alguns minutos até que todos estivessem em seus quartos, para não correr o risco de acabar esbarrando com Ucker por aí, e então fui até o quarto da Any.

Continua...