Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Dulce narrando:

Uma caixa. Uma caixa listrada de cores quentes, porém em um tom claro. Na tampa, um laço vermelho, feito à mão, de cetim, que parecia ficar mais bonito a cada detalhe que eu observava. Ele tinha tamanho suficiente para cobrir a tampa quase por completo.

Observei a caixa por alguns minutos até reunir coragem suficiente para retirar a tampa. Respirei fundo. Olhei-a com cuidado mais uma vez, só então a abri.

Ela era perfumada. Antes mesmo de abri-la, eu já podia sentir. Mas depois de levantar a tampa, o cheiro tornou-se mais forte e perceptível. Aquele perfume era inconfundível. Era o cheiro dele. Christopher Uckermann. Suspirei.

A parte interna da caixa era aveludada. Dentro dela haviam pequenos cartões decorados, enumerados de 1 a 9, espalhados pelo fundo de veludo. Coloquei a mão lá dentro retirando o cartãozinho de número 1 e o abri.

“Oi, eu preciso te falar algo muito importante... Abra o número 9.” Sorri. Seria impossível não reconhecer aquela caligrafia. Era dele. Peguei o cartão de número 9.

“Você quer mesmo saber? Se não quiser, pode parar por aqui. Mas se realmente estiver interessada, abra o número 6.” Mordi o lábio inferior e peguei o cartãozinho 6.

“Ainda tem tempo para desistir. A decisão é sua. Caso queria continuar, basta abrir o número 3.” Se eu não estivesse vendo com os meus próprios olhos, não acreditaria que o Chris havia feito aquilo. Era fofo demais. Eu estava sem palavras. Abri o número 3.

“Não sei se devo te falar agora... Acho que vou te dar mais uma chance para desistir. Se optar por continuar, abra o número 8.” À cada cartão que eu abria, meu coração acelerava mais. Nem sequer estava me reconhecendo. Desde quando eu estava tão apaixonada? Abri o cartão indicado.

“Essa é a sua última chance de parar. Se decidir seguir em frente terá de me prometer que irá até o fim. Para continuar, abra o número 5.” Não estava mais conseguindo pensar direito. Aquela letra, aquele perfume, talvez a combinação dos dois, não me permitia fazer isso. Mas seja lá o que for, com certeza, eu iria até o fim. Abri o cartão seguinte.

“Se você chegou até aqui é porque realmente se importa com o que eu tenho a dizer. Agora abra o número 7.” A ansiedade já havia tomado conta de mim, sem pensar duas vezes, abri o próximo cartão.

“Não tenho dúvida de que tenho a mulher mais perfeita desse mundo ao meu lado. Foi para você que escrevi as palavras do número 4.” Meu coração disparou. Parecia até que iria saltar para fora. Levei as mãos até o cartão de número 4 e o abri lentamente.

“O que eu tenho a dizer se resume em três palavrinhas: “Eu te amo”. Mas receio que elas não sejam suficientes para expressar tudo o que eu sinto. Então abra o número 2.” Nesse momento, senti os meus olhos encherem-se de lágrimas e um sorriso nasceu nos meus lábios. Com as mãos um pouco trêmulas, abri o último cartão.

“Tenho algo preparado para você na cobertura. E lembre-se: no número 8 você prometeu que iria até o fim. Estou te esperando.”

Senti meu coração ribombar dentro do peito. As lágrimas que eu havia contido até agora, correram involuntariamente pelo meu rosto. E um sorriso emocionado ainda pairava nos meus lábios.

Juntei todos os cartões e guardei-os de volta na caixa. Cuidadosamente, coloquei-a sobre a mesinha de cabeceira, e fui até a minha mala pegar uma roupa. Não perderia mais tempo. Chega de medo e insegurança, eu sabia exatamente o que eu queria.

Continua...

rbd_minha_vida: Ops, foi mal hahah postado, amor ;*

daniellaml: Então tá aí um comecinho da surpresa pra você ;)

aya_forever: Vou aderir sua campanha kkk o Poncho já está tomando uma providencia ;D