Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Anahí narrando:

Não consegui dormir. Fiquei bolando na cama de um lado para o outro. Estava pensando no que a Dul me falou. Será que o que o Poncho precisava era de tempo? Ou será que ele se arrependeu de tudo que aconteceu?

Ouvi um barulho, como se fosse uma pedrinha batendo na janela. Pensei que fosse coisa da minha cabeça e ignorei. Depois ouvi mais uma vez. Julguei que fosse o vento. Ouvi novamente, dessa vez, duas vezes seguidas. Então resolvi verificar o que era.

Abri primeiro as cortinas e em seguida a janela. Vendo o que havia lá embaixo, meus olhos arregalaram-se. Eu não podia acreditar naquilo. Fiquei perplexa. Não consegui falar uma palavra, apenas um sorriso nasceu involuntariamente no meu rosto. Não movi um dedo sequer até o Poncho fazer um sinal para que eu descesse.

Eu estava usando um babydoll, então apenas vesti um robe por cima. Não iria me arrumar. Não queria fazê-lo esperar. Acho que nem eu aguentaria uma espera.

Quando cheguei ao jardim, fui andando em sua direção. Ele me olhava com um sorriso fascinante no rosto, eu me sentia hipnotizada. Chegando a sua frente, as palavras pareceram fugir. Ele me deu um buquê de rosas perfeito. A única coisa que eu consegui dizer foi que elas eram lindas.

Nunca pensei que um dia ficaria tão sem reação assim. Eu sempre soube o que falar, o que fazer ou como agir diante de qualquer situação. Estava acostumada a saber lidar com tudo, até hoje.

Poncho: Any, eu procurei as palavras certas pra usar, mas não as encontrei, então preparei isso aqui pra você em uma tentativa de te mostrar o que eu sinto...

Anahí: Poncho, está tudo tão perfeito, tudo tão lindo... Você me deixou sem palavras.

Poncho: Então acho que eu consegui o que eu queria. Consegui te mostrar o que eu sinto, porque é assim que você me deixa... Sem palavras.

Anahí: Poncho...

Poncho: Shhh... Não fala nada. – ele colocou o dedo indicador sobre os meus lábios.

Fomos nos aproximando aos poucos, com o olhar fixo um no outro. Eu olhava profundamente dentro dos seus olhos, e ele fazia o mesmo. Quando estávamos a apenas alguns centímetros um do outro, ele fechou os olhos e selou os nossos lábios.

Iniciamos um beijo. Era um beijo calmo, apaixonado. Um beijo que mostrava o quanto nos amávamos. Eu coloquei uma das mãos na sua cintura, acariciando-a. Ele pousou as duas mãos em volta do meu rosto e me acariciava de leve com as pontas dos dedos. Eu esperei tanto por esse beijo, cheguei até a pensar que aquele momento nunca aconteceria.

Fomos parando o beijo aos poucos, com selinhos demorados, apenas quando ambos já estávamos sem ar. Eu estava tão feliz que nem saberia descrever aquele momento com palavras. Achava que não poderia melhorar, mas, é claro, eu estava enganada.

Ele se afastou um pouco de mim, com um sorriso divino no rosto, e ajoelhou-se bem ali na minha frente.

Anahí: Poncho, o que...

Poncho: Anahí Portilla, minha Any, minha barbie... – riu e eu sorri junto – Você aceita ser a minha namorada? Para me amar e me beijar em cima do palco e no camarim, na frente das câmeras e atrás delas, na felicidade e nos sermões do Pedro, na saúde e nas turnês de tempo integral? – ri da cara dele e o puxei pra cima pela camisa.

Anahí: Poncho, seja romântico! Fale coisas bonitas!

Poncho: Anahí.

Anahí: Bobo! – sorri.

Poncho: Linda... Hein? Quer ser minha namorada?

Continua...