Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Anahí narrando:

Estava indo em direção ao camarim masculino, sem dúvida o Ucker teria levado a Dul pra lá, quando ouvi o barulho de alguém correndo atrás de mim e, segundos depois, o Poncho me acompanhou e começou a andar do meu lado.

Anahí: O que é que você tá fazendo aqui? Eles querem ficar sozinhos, esqueceu? Para de ser curioso. Que feio! - falei pra provocar ele, quase não segurando meu riso.

Poncho: Curiosidade mata, sabia? - falou no mesmo tom que eu havia falado essa frase anteriormente - Preferi não arriscar. - eu ri da cara que ele fez.

Chegamos ao camarim masculino, a porta estava entreaberta. Nos escondemos atrás dela e dava pra vê-los.

Ucker: Eu comprei pra você... - ele entregou um ursinho de pelúcia a ela, muito bonito por sinal.

Dulce: Nossa, que lindo! Obrigada, Chris. Não precisava se incomodar... - ela se levantou e pegou o urso sorrindo enquanto falava isso. Conheço a Dul, ela estava encantada, e com razão, porque afinal, ele era muito fofo. O urso, claro! Bom, o Ucker também, até porque olha só o que ele tá fazendo, gente... Isso é perfeito!

Ucker: Magina, Dul. Não é nenhum incômodo. Eu não tinha nada pra fazer, então fui passear no shopping, passei em uma loja, vi esse ursinho, achei que você ia gostar e resolvi comprar pra você. - ele falou todo enrolado, tropeçando nas palavras, pelo que conheço de Christopher Uckermann, ele está mentindo. Mas a Dul soriu e fez uma carinha fofa.

Dulce: Sério?

Ucker: Não. Eu não consegui parar de pensar em você, queria te dar algo, andei a cidade inteira e esse ursinho foi a única coisa que eu encontrei que achei que podia te agradar. - ela ficou boquiaberta, quase não conseguia falar nada.

Dulce: Bem... Olha... Eu queria te falar uma coisa e, bom...

Ucker: Eu também quero te falar muitas coisas, mas eu preferia que estivéssemos sozinhos.

Dulce: Como? Mas nós... Nós não estamos sozinhos? - ela riu confusa. O Ucker sorriu pra ela, veio em direção a porta e a abriu.

Ucker: Oi, Poncho! Olá, Any! - sorriu sarcástico.

Poncho: Ah, oi, Ucker. E aí? Tudo bem? A gente já tava de saída, não era Any?

Anahí: Era?

Poncho: Claro que era. - falou entre dentes.

Anahí: Ah, era. A gente tava indo comer alguma coisa. Vocês querem que a gente traga algo? - sorri. Como eu sou cara lisa. A Dul ficou rindo da minha cara.

Ucker: A lanchonete é pro outro lado.

Poncho: Então, como nós, digo, Any e eu, somos muito atenciosos, resolvemos dar a volta só pra passar por aqui e ver se vocês querem alguma coisa. - Poncho ainda é mais cara lisa do que eu. Ri dele.

Ucker: Não, muito obrigada pela atenção de vocês, mas a gente não quer nada. Agora vocês nos dão licença?

Anahí: Só uma coisa?

Ucker: O que?

Anahí: Como você viu a gente?

Ucker: Por aquele espelho. - ele apontou o espelho.

Anahí: Ah, mas se...

Poncho: Mas nada. - Poncho me interrompeu - A gente já tava saindo. Tchau. Beijo. Se cuidem. Amamos vocês. A gente se vê. - Poncho falou saindo e me puxando, depois fechou a porta.

Anahí: Hey, eu não saio daqui nem amarrada!

Poncho: Quem disse que a gente vai sair daqui? - fez cara de superior.

Anahí: Então...?

Poncho: Esse camarim tem duas portas, e a outra está aberta, completamente aberta. A gente entra, se esconde atrás daquele monte de cabides de roupa e fim.

Anahí: Ponchito, meu amor, você é um gênio. Vamos!

Fizemos exatamente como o Poncho falou. Fomos de fininho, e lá estávamos nós, ele agachado e eu de joelhos, com aquele monte de roupas em nossa frente, vendo tudo pelas brechas entre elas.

Continua...

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