Fanfic: Todo fue como en un sueño | Tema: Vondy/Ponny

Ucker narrando:

Juro que eu tentei de todas as maneiras entender a Dul, mas não era nada fácil. Eu disse que estaria disposto a enfrentar o mundo inteiro para ficar com ela, o Chris havia dito que não permitiria que ninguém atrapalhasse a felicidade dela e eu tenho certeza que a Any, que é praticamente irmã dela, também nos apoiava, então do que ela tinha tanto medo? E por quê?

Não vou negar que eu cheguei a pensar que ela não queria estar comigo, que estava apenas com pena de mim e não sabia como terminar sem me magoar, por isso quanto menos pessoas soubessem melhor. Tentei a todo custo afastar esse pensamento, mas isso estava me perturbando.

Quando ela se sentou ao meu lado no vôo para o Brasil, eu me senti um idiota por pensar uma besteira dessas. Ela simplesmente veio e se sentou comigo ignorando o olhar frio do Pedro. Nesse momento eu a entendi.

Não era que ela não me amasse e não quisesse estar comigo, o caso era que ela não queria desavenças com o Pedro e não queria ser a causa de um problema na banda, e para isso estava sacrificando a própria vontade. Eu fui um egoísta por não tentar entende-la antes.

Mas de qualquer forma é melhor assim, eu não quero e nem vou permitir que ela sacrifique nada por ninguém.

Agora nós já estávamos em solo brasileiro e o Pedro já tinha vindo comunicar a gente como seria a saída. Estávamos só esperando ela voltar para descermos do avião.

Anahí: BOM DIA, BRASIL! – deu um pulo da poltrona ficando em pé.

Poncho: Eu não saio daqui sem assistir uma partida de futebol no Maracanã.

Maite: E eu não saio daqui sem comer brigadeiro.

Dulce: Já eu não saio daqui sem comer pão de queijo.

Anahí: E eu não saio daqui sem beber guaraná!

Christian: Eita, vocês só pensam em comer mesmo, é? Suas gordas.

Maite: Hey! – deu uma tapa no braço dele.

Christian: Poxa, Mai, assim não dá! A segunda tapa do dia nesse braço e ainda não são nem sete horas da manhã. Pelo menos varia o braço pra não deixar hematoma.

Maite: Gordo é você.

Christian: Se vocês três continuarem comendo assim o avião não vai aguentar o peso e vai cair na volta.

Dulce: Morro gorda, mas morro feliz.

Anahí: E para a sua informação, guaraná não tem muita concentração de gordura, tá José? Além do mais eu tenho que aproveitar enquanto eu tô no Brasil porque o guaraná é daqui.

Ucker: Deixa ela ser feliz em paz, Chris. Melhor tomando guaraná do que a gente tendo que cuidar dos porres de tequila.

Anahí: Hey! Isso foi há oito anos, será que vocês não vão esquecer nunca?

Ucker: Não, foi muito hilário, cara! – me levantei da poltrona rindo – “Poncho! Chamem o Poncho! POOONCHOOO! Dul, por que seu cabelo tá da cor de beterraba? E cadê o Poncho? O Chris tem cabeça de cenoura! Hahaha! Por que o Poncho não tá aqui?” – imitei-a enquanto todos se acabavam de rir até que a Dul me puxou pelo braço sentando-me.

Dulce: Você vai morrer. – cochicou.

Anahí: AH! EU VOU TE MATAR, UCKERMANN! – ela já iria vir em minha direção, mas o Poncho ficou em pé e a abraçou por trás rindo.

Poncho: Você colocou na cabeça que eu era o Miguel. – riu mais alto.

Christian: Até hoje estou magoado com a cabeça de cenoura. – tentou parecer ofendido.

Pedro: Galera, vamos?

Christian: EBA! BRASIL, ME AGUARDE! – levantou da poltrona em um pulo e saiu correndo.

Maite: Hey, me espera! Eu vou com você! – saiu atrás.

Pedro: Empolgação, assim que eu gosto. Vamos lá! – saiu.

Anahí: Vem, Poncho! – saiu o puxando pela camisa.

Poncho: Calma, Barbie. Vamos! – foi a acompanhando.

A Dul os acompanhou com os olhos enquanto saiam e em seguida olhou para mim. Ela abaixou o olhar até as nossas mãos e juntou-as, entrelaçando nossos dedos.

Dulce: Vamos?

Ucker: Juntos? – sorri.

Dulce: Claro. – sorriu de volta.

Continua...