Fanfic: Or bleeds or back to heaven - Ou sangra ou volta ao céu | Tema: Adolescência
Todos estão em busca de um lar, da felicidade, de uma lugar onde está seguro. Na minha opinião, todos estamos sujeitos a dor, tanto emocional como física, todos estamos sujeitos a sentir todos os tipos de emoções, porque se não fosse isso, os sentimentos, estaríamos vegetando. Então eu penso que o suícida, geralmente, quer se livrar do que está sentindo e finalmente acha a sua "única saída", não se importando com nada nem ninguém, não vendo que todos passamos pelas mesma coisas e que também sentimos essa dor. E é ai que vem os pais, que deveriam proteger e amar incondicionalmente seus filhos. Mas como todos os outros, eles são humanos e o primeiro erro de seu filho já lhe causa a maior dor, o problema é quando essa dor é contínua para todos da família, tanto pai e mãe quanto filho. Começamos a desistir de viver em famílias, mas eu nem sequer sei o que é uma família. Aliás, nunca tive uma de verdade e, talvez...bom, me afete um pouquinho.
Faz um tempo que eu não acredito mais em Deus, afinal ele nunca me atendeu. Tudo bem, eu faço um pouco de drama, falo palavrões, grito, bebo, me drogo, enfim eu peco, mas achei que todos mereciam o perdão.
Quando eu era pequena me sentia um pouco deslocada, porque eu nunca acreditei em conto de fadas e eu virei mulher um pouco cedo, se é que você me entende. Talvez seja esse o meu problema, as vezes tenho medo de virar uma viciada em sexo, uma louca que não liga pros filhos e vai para a balada dar para qualquer um. Isso não é aterrorizante? Filhos, urg, eles são desnecessários. Já temos 7 bilhões de pessoas no mundo e eu já não aguento mais nem um terço da metade dessa população, acredito que eu não seja a única, então você vai lá e coloca mais uma, e não pode ao menos reclamar. Talvez eu sejá um pouco má, mas eu não vejo beleza em um bebe...mesmo sabendo que eu já fui um, eu já escutei isso um monte de vezes, mas eu nunca disse que eu era bonita quando eu era um bebe. Na verdade, quando eu vejo foto minha de quando eu era bebe me acho bem escrota, serio. Fala a verdade, eles são uma coisa estranha, tem olhos gigantes e a cabeça maior que o corpo, são molegas, frágeis, quase não conseguem viver nesse mundo e vira então uma criança que, na minha opinião, também é escrota pra caralho. E no fim, a minha conclusão é, eu não quero ter filhos!
É engraçado como as coisas acontecem, me pergunto todos os dias sobre as respostas que nunca vou ter, sobre o vento que sopra trazendo uma semente a uma nova terra e lá nascerá uma nova arvore, uma nova flor, sobre os animais que são mais úteis para o planeta do que os seres humanos, sobre as estrelas que lá em cima explodirão para dar brilho a mais mil outras estrelas. É tudo tão inexplicavel nesse mundo, coisas tão belas estão acontecem onde as coisas mais aterrorizantes estão. A luz mais forte sempre ascende nas escuridão do seu olhar, para iluminar os seu caminho que, mesmo com a luz, você tropeçará nas pedras mais pequenas e cairá tombos que causarão cicatrizes. Mas um dia a gente aprende que essas pedras são menores e que não devemos temer a elas, pois somos grandiosos aos olhos dos monstros da cidade e é exatamente por isso que ele irá tentar te atacar. E você aprenderá a defender os seus princípios, aprenderá a lutar pela sua liberdade de expressão, aprenderá a gritar até que te ouçam e finalmente aprenderá a se calar nos momentos mais sombrios. Enfim, eu consigo perceber o quão forte fomos e somos, pois não é fácil não gritar quando o grito está te sufocando, não falar quando é a sua salvação, não soltar uma lagrima sequer quando é o seus olhos já estão cheios delas. Mas quando se apagão as luzes do meu quarto, eu não posso dizer o mesmo, eu não posso dizer que sou que nem eles.
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Enfim em casa...ou não. Meu pai veio me buscar para passar as férias com ele, mas eu acho que vai ser bem mais do que isso. Yaaaay rs.
Pai: Chegamos! Conheça a sua nova casa! O que achou?
Hayley: Bem grande, ótima para passar o verão bem longe de você...é, eu amei.
Pai: Não precisará passar o verão bem longe de mim, é uma cidade praiana, podemos ir a praia, andar de bicicleta, fazer caminhada, ir as compras, tudo isso juntos!
Hayley: Eu acho que você não entendeu, Derek. Rs, deixa eu te explicar. Eu vou aonde eu quiser, quando e com quem eu quiser, e isso não inclui você. Enfim, eu fico no meu quarto, você fica bem longe de mim e então o verão será ótimo.
Pai: Hayley, olha o jeito que você fala com o seu pai! Eu...
Hayley: Pai? Hm, não. Agora da pra gente entrar? Eu estou com fome!
Pai: Como não, Hay? Olha, eu sei que está sendo difícil pra você a sepração e tudo mais, sua mãe está no hospital e eu não te dei notícias desde que fui embora, mas eu sou seu pai e eu te amo.
Hayley: Nossa, como você é sentimental. Então não foi difícil pra mim e não está sendo, e eu também não ligo se você deu ou não notícias, a única coisa que quero de você é a comida, porque, como eu já disse, eu estou com uma fome do caralho.
Pai: O que você disse?
Hayley: Vamos, Derek, sem demora!
É até legal aqui, eu só queria que ele tentasse não falar comigo. Será que ele não percebe que eu estou pouco me fodendo pro que ele está falando? As vezes eu até tenho dó dele, vive solitá...
Samantha: Olá, Hayley! Muito prazer em te conhecer, esses são os meus filhos Mary e Juan.
Hayley: O QUE? QUE PORRA É ESSA? QUEM SÃO VOCÊS? DEREK, INVADIRAM A SUA CASA!
Pai: Não, na verdade...
Hayley: É a empregada? E eles moram aqui? Meu Deus, que horror!
Pai: Não, Hayley! Essa é a minha...noiva.
Hayley: O QUE? QUE CARALHO, MINHA MÃE ESTÁ MORRENDO E VOCÊ QUER ME APRESENTAR A SUA "NOVA MULHER"? PARABÉNS, DEREK! E VOCÊ AINDA QUER QUE EU TE CHAME DE PAI? SÓ PRA TE LEMBRAR: MINHA MÃE ESTÁ MORRENDO NUMA CAMA DE HOSPITAL SEM NINGUÉM, ENQUANTO VOCÊ ESTÁ TRANSANDO COM OUTRA!
Pai: HAYLEY, JÁ CHEGA! VÁ PARA O SEU QUARTO!
Hayley: Com prazer, pá-pai.
Autor(a): tyasde
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Então, do nada, tudo parece desmoronar e os seus sonhos parecem longe de se realizar, você desiste de todo o reino que criou. Suas lágrimas escorrem sem esforço algum, como se não pudesse segura-las, mas o nó insiste em ficar na sua gargata. Já se perguntou quanto falta para todo esse inferno acabar, para seus olhos se fecharem ...
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