Fanfic: Adeus Ao Amor | Tema: Anahí e Alfonso/Ponny

 Anahí: Ele me odiava, você não sabe? Estava acostumado a ter as mulheres aos seus pés e não suportava ser a segunda opção de alguém — disse., nigmaticamente. — Pelo menos não terei mais medo e estou tão envergonhada!
 Dulce: Por quê?
 Anahí: Por causa do alívio que sinto. Está acabado, final¬mente!

Dulce queria saber mais, porém se conteve, depois Anahí lhe contaria. Derick fizera tudo para mantê-las separadas, porque não queria ninguém perto da esposa, nem mesmo outras mulheres. A princípio pensara que se tratava de um amor obsessivo, mas aos poucos entendera que era algo bem mais terrível.

 Dulce: Vai ser bom não ter de fugir para almoçarmos juntas, de vez em quando — comentou, apertando a mão da amiga.
Anahí: Você disse ao Poncho que tínhamos de nos encontrar assim? — perguntou, preocupada.
 Dulce: Não. Poncho não admite que se fale em você.
 Anahí: Entendo...
 Dulce: Mas eu não entendo — rebateu — e tenho vergonha do modo como ele agiu!
 Anahí: Ele gostava do primo.
 Dulce: Acho que sim, mas nem tentou ver o seu lado! Derick agia de modo estranho quando havia outros homens perto de vocês... torna-se agressivo, briguento. Mas não com o Poncho. Ninguém faz isso com ele, sem pagar caro.
 Anahí: Sim, eu sei.
A limusine parou e o motorista saltou para abrir a porta.
 Anahí: Obrigada, Henry — agradeceu.
 Henry: As ordens, Sra. James.

Henry estava na casa dos cinqüenta anos e fora a salvação de Anahí desde que começara a trabalhar para Derick, há seis meses.

Ao entrarem. Dulce não viu nenhum criado, coisa estra¬nha numa casa de oito quartos com banheiros e demais dependências.

 Anahí: Derick despediu todo o pessoal, exceto Henry — explicou, tirando o véu, percebendo a surpresa de Dulce. — Quis despedi-lo também, mas o convenci que ele precisava do motorista. Sente-se aí, eu vou fazer um café.
 Dulce: Nada disso, eu faço e você descansa. Conseguiu dormir esta noite?