Fanfic: Adeus Ao Amor | Tema: Anahí e Alfonso/Ponny

Anahí: Não é sempre assim para um homem?
 Poncho: Não para mim. Só sinto isso com você, Anahí — murmurou ele, beijando-a.
Foi um erro e ele percebeu tarde demais. Gemeu e largou o chapéu no chão, abraçando-a. Enfiou a língua na boca de Anahí e sentiu o corpo esguio vibrar em seus braços. O mundo se desvaneceu.
Batidas soavam, muito longe. Com esforço, ele ergueu o rosto e se descobriu lutando para respirar. Os olhos de Anahí estavam semi-cerrados, o rosto demonstrava espera ansiosa e a mão que colocara sobre um seio dela sentia o coração bater apressado.
 Poncho: O que é? — perguntou, em voz alta.
 Xxx: O mecânico chegou, Sr. Herrera! — gritou um dos caubóis.
 Poncho: Diga que já vou.
 Xxx: Sim, senhor!
Passos se afastaram. Anahí não se moveu, não protes¬tou, nem tentou escapar.
 Poncho: Quer mais? — perguntou, com raiva da própria fraqueza.
 Anahí: Sim. Por favor — foi um murmúrio apaixonado.

Poncho: Anahí...
 Anahí: Por favor — repetiu ela, oferecendo-lhe os lábios. O beijo foi mais calmo e profundo dessa vez. Poncho sentiu as pernas tremerem quando seus corpos se colaram. Segu¬rou-a pelos quadris, apertando-a mais contra si, movimentando-se sensualmente. Por fim, teve que parar para respirar.
 Poncho: Sabe que posso possuir você, agora, aqui mesmo? — perguntou, rouco.
Anahí: Sei...

Anahí tornou a abraçá-lo e ele a beijou de novo, separando-lhe as pernas, encaixando seus corpos com mais precisão, e ela começou a desabotoar-lhe a camisa, Poncho pensou em detê-la, sabendo o que aconteceria se ela tocasse seu peito. Mas na verdade não queria parar; segundos depois sentiu os dedos de Anahí passeando entre os pêlos do peito e não pôde conter um grito abafado.
Mais excitada ainda ao descobrir o que fazia com ele, ela percorreu o peito musculoso com os lábios ardentes.
 Poncho: Não — implorou ele, trêmulo, e separou-se dela enquanto era possível. — Oh, Deus! Não, Anahí!
Ela fitou-o, os olhos azuis sombrios de paixão:
 Anahí: Eu deixo você continuar, Poncho.
Ele fechou os olhos e cerrou os dentes, apertando os ombros delicados a ponto de machucálos, na tentativa de sufocar o desejo torturante. Encostou a testa na dela e respirou fundo, para depois dizer:
 Poncho: Não. Você pode ficar grávida.
Do jeito que ele falou parecia achar que aquilo seria o fim do mundo. Não queria filhos, não queria compromisso. No fervor dos beijos, ela esquecera disso tudo, mas Poncho, não. Estava trêmulo, queria fazer amor com ela, mas não o bastante para esquecer as possíveis conseqüências que isso poderia ter.

franmarmentini: Eles vão ficar. Só que mais no final, por que o Poncho vai inventar algo horrivel.