Fanfic: Adeus Ao Amor | Tema: Anahí e Alfonso/Ponny

Poncho: Sempre me senti culpado — sussurrou-lhe ao ouvido. — Poderia ter evitado Derrick em sua vida.
Anahí: Como? — ela ainda tentava lutar. — Sacrificado-se no lugar dele?
 Poncho: Não teria sido um sacrifício. Dá para você ouvir meu coração?
 Anahí: Está batendo depressa.
A mão dele baixou e envolvendo um seio com delicadeza.
 Poncho: O seu também está apressado. Chegue mais perto, Anni. Quero sentir suas pernas contra as minhas.
 Anahí: Não é perigoso?
 Poncho: É, muito!
A confissão foi o bastante. Anahí se aproximou e colou o corpo ao dele.
 Poncho: Não se afaste — implorou ele no ouvido dela. — Não me importo que sinta como a quero. Não importa mais.
Ela abraçou-o e seus corpos se encaixaram, fazendo-os vibrar.
 Poncho: Me acaricie, Anni, me deixe louco. Anahí passou as mãos, de leve, nas costas dele, atenta, observando as reações.
Poncho: Você gosta? — perguntou, num murmúrio.
 Anahí: Muito, mas seria melhor se não houvesse nada entre nós.
Num impulso, ela tirou a camiseta e o sutiã, dizendo a si mesma que estava doída, mas esqueceu tudo quando encostou os seios no peito dele.
Poncho tentou reter um gemido, enquanto ela se imobilizava, seus olhos procurando segurança nos dele. As mãos fortes, grandes, tremiam ao envolver o rosto de Anahí.
 Poncho: Só há um modo de estarmos mais próximos um do outro — disse ele, com a voz embargada — e você sabe qual é.
 Anahí: Sim — gemeu ela e seus braços o apertaram. — Poncho! — Quando ele a pegou no colo, fitou-a intensamente, fazendo uma pergunta silenciosa que ela entendeu.
Anahí: Pelo menos me deixe grávida — pediu, como resposta, escondendo o rosto no peito dele. — Me dê isso, se não pode me dar mais nada.
 Poncho: Anahí! — exclamou, chocado.
 Anahí: É tão chocante assim? — ela fitou-o com meiguice. — Sei que você não quer compromisso, não vou pedir nada, se é o que o preocupa.
Ele não pôde falar e ela entendeu como uma negativa.
 Anahí: Você não quer um filho, Poncho? Eu ia cuidar tão dele ou dela! Assim, nunca mais ficaria sozinha e você poderia nos visitar quando quisesse.
Ele fechou os olhos, mordendo os lábios, e por um momento a abraçou com tanta força que a ergueu do chão. Ficaram imóveis, fortemente abraçados.
Anahí forçou-se a respirar devagar, acalmando as batidas do coração. Não sabia como enfrentaria o olhar dele de novo: fora longe demais. Quando ia aprender?

 Anahí: Por favor me ponha no chão, Poncho! — pediu, com a dignidade que lhe restava.
Em vez disso, ele foi até a poltrona e sentou-se, com ela no colo. Seus lábios procuraram e encontraram os dela; depois disso Anahí não conseguiu mais pensar.