Fanfic: Adeus Ao Amor | Tema: Anahí e Alfonso/Ponny

Ela o acariciou, passando os dedos nos cabelos, no rosto, nos olhos e percebeu que estavam molhados. Levou um minuto até compreender; ergueu a cabeça e ele a fitou sem ter vergonha por estar chorando.

 Poncho: Não diga nada, fique quieta, querida — pediu, amoroso.
Tocou-lhe os seios de leve, percorrendo a cicatriz, com suavidade, depois curvou-se, beijou a marca do ferimento, deslizou os lábios até o mamilo rijo e envolveu-o sensualmente. Ela recuou e gemeu. Então, Poncho perguntou, em voz baixa:
 Poncho: Você teria vergonha de dar de mamar para um bebê?
A esperança a dominou.
Anahí: Não!
Poncho sugou o seio com uma fome gentil, depois procurou a boca de Anahí e beijou-a. Ela o abraçou com força, tremendo de prazer.
Num impulso, ele levantou-se, levou-a para o sofá e deitou-se com ela ao lado, as pernas se entrelaçando de forma natural, como se fizessem isso há anos. Apoiou a cabeça numa almofada e a de Anahí repousou no peito dele.
Ouvia o coração bater, era pele contra pele numa intimidade tão excitante quanto inesperada.
 Anahí: Por que você parou? — perguntou ela, temerosa. Ele deslizou a mão pelas costas dela, até a cintura e respondeu;
Poncho: Porque não vamos fazer nosso primeiro bebê enquanto não estivermos casados.
Anahí: Mas... mas você disse...
 Poncho: Eu disse que poderíamos tentar fazer um filho — sorriu ele —, mas não disse que nosso filho seria ilegítimo.
Anahí: Você não quer se casar! — ela estava confusa.
 Poncho: Não, não quero — respondeu, depois de beijá-la. — Acho que você vai se cansar de mim e querer um homem mais jovem. No entanto, resolvi lidar com isso quando che¬gar a hora.
 Anahí: Então, vai ter de esperar muito — afirmou, muito segura de si. — Me apaixonei por você quando tinha vinte anos e o amo até agora. Desisti da minha casa, da minha honra e até da minha vida por você.  Poncho: Anahí... — começou ele, sem jeito.
 Anahí: Tudo bem, Poncho. Sei que não sente o mesmo por mim, mas depois que as crianças nascerem você vai amá-las e talvez seja feliz.
Ele estava tão emocionado que mal conseguia falar:
 Poncho: É tão difícil para mim...
Ela levou um dedo aos lábios dele:
 Anahí: Não precisa dizer nada.
Os olhos dele a percorreram inteira e ela murmurou:
 Anahí: Sinto pela cicatriz, Poncho. Talvez ela suma com o tempo.
 Poncho: Acha que eu me importo, anjo? Com ou sem cicatriz, você é perfeita para mim. Sempre foi!
Ela não soube o que dizer diante disso e Poncho acariciou-lhe os cabelos, gentilmente:
 Poncho: Não agüento ficar tão junto de você sem fazer nada...
Levantou-se, foi até a cozinha e voltou pouco depois com a cafeteira, encontrando-a vestida.
Ele serviu o café, fingindo não notar como ela observava seu corpo, mas acabou perguntando, com um sorriso:
 Poncho: Gosta do que vê?
 Anahí: Não fique vaidoso... — advertiu ela.
 Poncho: Claro que fico! Não é todo dia que uma virgem se oferece em sacrifício para aplacar o monstro que apavora seu povo.
Anahí: Você não é um monstro. E não tenho pavor de você.
 Poncho: Eu notei... — Sentou-se no sofá e a fez sentar-se a seu lado, abraçando-a. — Onde quer se casar?
 Anahí: Em Jacobsville e Dulce pode ser madrinha.
 Poncho: E já que você gosta tanto de Barney, vou convidá-lo para padrinho...

iza2500: Sim, eles vão ficar juntinhos e felizes os dois juntos.

gabriellef: kkk Postado.

vverg: Verdade kkk.