Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

Enquanto isso Cristian e Jhenni já estavam em um bom tempo, na pracinha agora, eles conversavam e Pollito estava achando que ela realemente não fazia o seu tipo intelectual, mas o que ele queria mesmo era ficar com aquela loirinha bonitinha. 

Jhenni: - I love sorvete! Parece congelar o cérebro. – Crist se limitou a sorrir do que ela dizia. 

Mas voltando ao quarto da Annie, que eu sei que vocês nem estão curiosos... 

Anahí: - Ei! O que está fazendo aqui? 

XXX: - Vim ver você? 

Annie: - Já voltou da casa da talzinha, Herrera? 

Poncho: - Tá com ciume, loira? 

Anahí: - Há-há-há-há! 

Poncho: - Será que eu posso chegar perto ou você vai me atacar? 

A primeira reação de Annie foi esconder o caderno de poesias, jamais deixaria Poncho ver seu lado frágil. 

Anahí: - Eu não vou atacar ninguém, mas o que você quer comigo? 

Poncho se sentou na beirada da cama. 

Poncho: - Você tá muito magoada com a Dul, né? 

Anahí: - Já mandei você não dizer o nome dela. 

Poncho: - Ok! Você tá muito magoada com vc sabe quem, né? 

Anahí: - Não quero falar sobre isso. Não com você. 

Poncho: - Ah! Me desculpe então. – Ele foi se levantando. 

Anahí: - Eu poderia esperar uma traição de qualquer lugar, mas nada me dói mais do que ser traída pela Dul, eu confiei incondicionalmente nela. – A declaração de Annie fez Poncho parar para olhá-la. 

Poncho: - Você tem certeza que vai jogar toda essa amizade fora? Vai deixar a Dul de lado e não vai nem querer ouvi-la? 

Anahí: - Foi ela quem jogou tudo fora, nossa amizade, nosso amor de prima, nós fomos criadas como irmãs, estávamos sempre juntas. 

Poncho: - Mas você não escutou o lado dela, tudo pode ser um engano, nem tudo que parece é. 

Anahí: - Você viu o mesmo beijo que eu vi, porque está defendendo ela?Você a conhece há menos de um mês. 

Poncho: - Eu a conheço o suficiente para saber que ela é uma amiga fiel, Anahí. Ela sempre faz questão de te defender. 

Annie: - Eles estavam se beijando, Alfonso. Quando um não quer, dois não beijam. 

Poncho: - Ah é? – Ele a encarou. 

Annie se deu conta do que havia dito, se quando um não quer dois não beijam, então ela tinha admitido que havia gostado de todas as vezes que ele a tinha agarrado, gostado a ponto de repetir. 

Anahí: - Ai, Alfonso! Pra mim chega. Sai do meu quarto por favor. 

Poncho: - Ok! É você quem sabe, mas eu acho que você não devia tomar conclusões precipitadas. – Ele disse isso e se retirou, deixando Annie mais confusa. 

Enquanto isso, Cristian e Jhennifer já haviam terminado seus sorvetes, mas ainda estavam no banco da praça. 

Jhenni: - Sabe, Cristian! I adorar conhecer você. 

Cristian: - Também gostei de te conhecer. 

Jhennifer: - Talvez a gente poder melhorar entre nós dois, que achar? 

Cristian: - Melhorar é? 

Jhennifer: - Yes! Assim. – Ela o beijou e ele, é claro, correspondeu. 

Os dois continuaram se beijando ali na praça por um bom tempo, já era tarde e ela já estava vazia, o que permitia a eles mais privacidade. 
Enquanto isso na casa de Mai a morena que tinha acabado de ajudar a mãe a lavar a louça, já estava se preparando para ligar o computador quando o telefone tocou. 

Maite: - Alô! 

Dulce: - Mai, sou eu. Eu preciso de você. 

Mai deu uma olhadinha pro computador: - Agora? 

Dulce: - Porque? Você tá ocupada? 

Mai: - Não. Claro que não, Dul! Você vem pra cá? 

Dulce: - Posso ir? 

Mai: - É claro, né? Mas é alguma coisa muito pessoal? Porque o Chad tá aqui com a Bia, daqui a pouco meu pai tá chegando e minha mãe tá pra lá e prá cá ajeitando a casa. 

Dulce: - É melhor nos vermos em outro lugar então, que tal na praça de Santa Guadalupe? 

Mai: - Perfeito! Chego lá em vinte minutos, ok? 

Dulce: - Ok! Valeu, amiga. 

O lance de Crist e Jhenni parecia interminavel. Não havia ninguém por perto, eles estavam numa área coberta que era pouco visível. 
Jhenni já arriscava beijos no pescoço dele e passeava sua mão pelo peitoral de Crist, enquanto ele passava suas mãos pelas costas de Jhenni por baixo da blusa e também beijava seu pescoço, aquele lance não ia terminar tão cedo. 

Na casa de Ucker, ele estava na internet. Seu face estava lotado de mensagens das meninas do colégio. Todas apaixonadas pela “performance dele no jogo”, mas ele, não se sentia completo. Ele queria Dul, só Dul, ele precisava ter aquela ruiva com ele, ele sonhava com isso. 

Ele encontrou também uma mensagem de Ashley, o que não foi surpresa, já que a loira sempre gostou de abrir um leque de opções, ele continuou na internet e Dul continuou em sua mente, como sempre ficava. 

Vinte minutos já haviam se passado e la estava Dulce esperando por Mai no portão da praça, mas a amiga não demorou a chegar e elas entraram com o objetivo de encontrar um lugar para se sentar. 

Dul: - Vamos até a parte coberta. Lá é mais privado. 

Mai: - Vamos sim. 

As duas se encaminharam até lá, mas deram de cara com um casal de muito fuego, ocupando o banco. 

Maite: - Parece que pegaram nosso lugar. 

Dulce: - Jesus! Que loucura! Isso aqui é uma pracinha. – Ela olhavam o casal super desenibido. – VAI PRA UM MOTEL!!!!!!!! – Dulce gritou. 

Nesse instante o casal se soltou e olhou na direção delas. 

Mai: - Olha quem são, Dul! 

Dulce: - Ai, ai, ai! Como assim? Que história é essa, senhor Cristian? 
As duas se aproximaram deles e evitaram até olhar pra baixo, tinham medo de constatar em que estado de “alegria” Cristian estava. 

Crist: - O que você estão fazendo aqui? 

Maite: - Viemos dar uma volta e conversar um pouco, já vocês... Nem vou perguntar o que estão fazendo porque está na cara. 

Jhennifer: - Nóes estar nos conhecendo melhor. 

Maite: - Percebe-se. 

Crist: - Nós já estávamos de saida. Até mais, meninas. Depois nos falamos, depois a gente combina pra eu te ajudar segunda feira a levar as coisas pra escola, Mai! 

Mai: - Tá! Valeu! – Ela ria da situação de Pollito. 

Dulce: - Vão pela sombra, hein! – Rindo mais ainda dele. 

Finalmente as duas ficaram à sós e puderam conversar, se sentaram num banco e Dulce respirou fundo antes de falar. Ela contou tudo para Mai, desde quando chegou em casa depois do jogo, até as coisas que conversou com Poncho na lanchonete. 

Maite: - Então, a Annie não quer te ver nem pintada? 

Dulce: - Minha prima não quer nem saber que eu existo. – Ela dizia com uma carinha triste. – Depois de amanhã vamos voltar as aulas e aquelas Pretty Girls vão se divertir com a nossa separação, além disso, o Derrick vai se achar o máximo em ver nós duas brigadas por causa dele. 

Maite: - Você tem que falar com a Annie. 

Dulce: - Falar de que jeito, hein? 

Maite: - Não sei, Dul! Talvez você devesse ir a casa dela. 

Dulce: - Mas hoje não dá mais tempo, mas amanhã eu vou, com certeza. 

Maite: - É. Não te aconselho a ir hoje, ela está com a cabeça quente e nunca vai te escutar. Vá amanhã, é melhor. 

Dulce: - Fazer o que, né? 

Na casa de Annie.... 

Seu Paulo tinha acabado de chegar, encontrou Lúcia na cozinha e nem sinal de Annie. 

Paulo: - Lúcia, cade a Annie? 

Lúcia: - Ela foi dormir mais cedo. 

Paulo: - O que ela tem? 

Lúcia: - Não sei não, mas deve estar naqueles dias. 

Paulo: - E cade o Poncho? 

Lúcia: - Enfiado naquele escritório. 

Paulo: - Vou vê-lo. – Ele jogou a pasta no sofá e foi até o escritorio. 

Encontrou Poncho organizando alguns telefones, mas ele parecia ter a mente bem distante. 

Paulo: - Poncho... Poncho... PONCHO! – Por último, ele gritou. 

Poncho: - Hã?! Oi, Seu Paulo! 

Paulo: - Tá tudo bem, meu filho? Tá distraido? 

Poncho: - Eu tava um pouco sim. 

Paulo: - Garotas? 

Poncho deu um risinho. Poderia contar que estava pensando em como reunir as amigas e primas Dul e Annie? Ou que tinha uma gata afim dele, mas ele não sabia o que fazer, já que ela parecia odiar Anahí? Não! Achou melhor se calar. 

Poncho: - Mais ou menos. – A frase veio seguida de um sorrisinho que era para sair convincente. 

Paulo: - Poncho, gostaria que jantasse comigo, já que minha filha se trancou no quarto,mas você já está liberado. 

Poncho: - Vou aceitar o convite, Senhor... 

Paulo: - Por favor, Poncho. Me chame de Paulo apenas. 

Poncho: - Vou aceitar o convite, Paulo. 

Os dois jantaram e depois Henrico deixou Poncho em casa.