Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

Quando Poncho abriu a porta, Mica veio correndo e pulou em seu colo, deu um beijo no rosto dele e ele já sabia sobre quem ela perguntaria. 

Mica: - Como a Annie está, Poncho? 
Poncho: - Eu sabia que era esse seu interesse. 
Mica: - Ela perguntou por mim? 
Poncho: - Hoje foi um dia muito atordoado pra ela, Mica. 
Mica: - Então ela não perguntou por mim? 

Nesses instante a mãe de Poncho, dona Lisandra, chega na sala . 

Lisandra: - Quem não perguntou pela minha filhinha? 

Poncho: - A Mica tá perguntando pela Anahí. 

Lisandra: - A filha do Paulo? 

Poncho: - Essa mesma. 

Lisandra: - Você se apegou tanto assim a ela, filha? 

Mica: - Ela é muito boa, mamãe. Sinto saudades dela, posso ir com meu irmão na segunda-feira? 

Lisandra: - Você não acha que a Anahí pode reclamar? 

Mica: - Claro que não, mãe. Ela gosta de mim. – Fazendo aquele biquinho que só ela sabe. 

Poncho: - Deixa essa garota ir, mãe. Quem sabe a Mica alegra o dia da pobre menina rica. 
Lisandra: - Tudo bem, então. Agora vai tomar um banho, Poncho. Seu pai já deve estar chegando e eu quero todos na mesa. 

Poncho subiu para tomar seu banho, logo depois a familia Herrera estava na mesa jantando. 

Poncho sentiu um clima estranho entre os pais, o silêncio tomava conta da mesa, até Mica parecia contagiada, mas essa aparência durou pouco, logo ela começou a tagarelar, como de costume. 

Na casa de Anahí, a loirinha ainda não estava dormindo. Uma vontade súbita de escrever tomava conta dela e era preciso obedecer, então ela pegou seu caderninho e sua caneta felpuda e tratou de começar. 

Como se estraga um amizade? 
Você vai se surpreender, quando souber como é fácil. 
Nada do que houve foi verdade, 
Ou então, não sei o que acontece. 
Construimos um mundo juntas 
E eu o vi desmoronar, como num abracadabra. 
Foi apenas um minuto que apagou os anos de uma vida. 
Eu queria uma venda naquele instante. 
Eu precisava de uma venda, 
Pra me proteger. 
Por que tudo acabou naquele momento. 
Tudo o que havia, entre eu e você. 

Annie chora mais ainda (Acho que o travesseiro dela vai acabar morrendo afogado), mas depois de tudo, ela acaba adormecendo, sem pensar em nada, enfim um descanso para aquela cabecinha confusa. 

Dia seguinte, era dia de igreja, almoço com o pai (era um dos poucos domingo em que ele estava em casa), e depois ela tinha que acompanhar o pai num desses almoços de negócio, ela não tinha nem vontade de reclamar, portanto, foi sem pestanejar. 

Na casa de Dulce Maria... 

Dulce tinha acabado de almoçar e estava lavando a louça, mas não parava de pensar em Anahí, tinha que ir ver a prima e foi o que ela fez. Depois da louça, ela tomou um banho e foi ver a prima. 

Dul chegou em frente a casa dos Portillo e tocou a campainha, Lúcia veio logo atender. 

Dulce: - Oi, Luci! Cade a Annie? 

Lucia: - Ah, Dul! Ela saiu com o pai. 

Dulce: - Você sabe se ela vai demorar? 

Lucia: - Não sei não, mas deve demorar sim, é um desses almoços de negócios e você sabe como é, né? 

Dulce: - Obrigada, Lúcia. Eu ligo depois então. 

Dulce voltou para casa desolada. Mais um dia sem ver a prima. 

Enquanto isso, Annie estava se perguntando que tipo de pessoa estaria naquele lugar, ela se lembrou de um garoto chamado Claus, filho de um dos sócios do seu pai, um garoto muito mimado, mas também muito bonitinho, que vivia dando em cima dela, ele deveria estar lá... Mas não havia mais tempo para imaginar, o carro já estava parando em frente a casa das pessoas para que o pai de Annie daria carona. 

Annie olhou em volta e viu que conhecia aquela casa, mas de onde? Seu pai desceu do carro, tocou a campainha e ela pôde ver uma figura conhecida abrir a porta.