Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

Annie olhou em volta e viu que conhecia aquela casa, mas de onde? Seu pai desceu do carro, tocou a campainha e ela pôde ver uma figura conhecida abrir a porta. Era Pocho, então era isso, o casal que não conhecia o caminho e precisava de carona, eram os pais de Poncho. 

Não demorou muito para o pai de Annie voltar para o carro e logo depois, vieram os pais de Poncho e Mica

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Augusto: - Valeu por nos dar uma carona, Paulo, mas não era necessário. 

Paulo: - Que é isso, Augusto? Amigo é pra essas coisas, seu carro está na oficina, eu tinha mais é que dar carona. 

Augusto: - Me diz ai, Paulo. Essa ai é aquela mesma loirinha pequenina? 

Anahí sorrindo: - Como vai, Seu Augusto? 

Augusto: - Muito bem, querida. 

Annie: - Dona Lisandra, como vai? 

Lisandra: - Muito bem! Você está tão linda, Annie... Encantadora! 

Mica: - Não vai falar comigo, Annie? 

Anahí: - Ai, gatinha! Desculpa! – Dando dois beijinhos na menina. 

Paulo: - Vamos entrando no carro, que eu não quero chegar muito atrasado. 

Eles entraram no carro. Annie e Poncho mal se olhavam. Mica falava a todo instante, mas eles finalmente chegaram ao destino deles. 

A casa era grande e tinha um belo jardim, não era mais belo que o de Annie, mas era muito bonito. 

Todos desceram do carro, seu Paulo dispensou Henrico e disse que o chamaria quando quisesse ir embora, depois foi até a porta e tocou a campainha. 

Mica: - Tem muita gente ai? 
Lisandra: - Shhh! 
Annie: - Deve ter mais algumas pessoas, Mica. 
Poncho: - Você vai ver logo, Mi. 

Nesse instante a porta se abriu, uma jovem e bela empregada abriu a porta. 

Paulo: - Olá! O Senhor Victor Duarte está me aguardando. 

Empregada: - Como o senhor se chama? 

Paulo: - Paulo Portillo. 

Empregada: - Oh sim! Entre, Senhor! – Ela abriu a porta completamente e os convidou a entrar com a mão, mas não sem antes dar uma bela olhada em Poncho (como se desse pra não reparar). 

Eles entraram e se sentaram na sala de estar, alguns minutos depois Claus apareceu na sala, ele realmente estava lindo, tão lindo quanto Annie se lembrava. 

Claus: - Meu pai já está descendo, fiquem a vontade, me acompanhem até a sala de jantar, alguns convidados já estão lá. 

Claus os guiou até a sala de jantar, onde já haviam quatro casais, sendo que apenas um, tinha um casal de filhos, com a mesma idade que Micaela. 

Claus: - Fiquem a vontade. – Ele sorriu e olhou tão profundamente para Annie que ela foi obrigada a sorrir também. 

Poncho percebeu a troca de olhares e já estava se irritando apesar de se controlar muito bem, mas logo se distraiu com olhares que vinham na direção dele, eram os olhos de Lorena, a empregada da casa que havia atendido a porta, ele retribuiu os olhares e até uns sorrisos, afinal ela era muito bonita, mas não foi além disso. 

Todos se sentaram, os Senhor e Senhora Duarte, logo desceram e o almoço foi servido, após o almoço, eles se reuniram para falar de negócios, as crianças sairam correndo pelo jardim, Mica já tinha feito amizade. 
Claus se levantou e convidou Annie para conhecer o jardim e Poncho, é claro, foi atrás, discretamente. 

Annie e Claus foram para o jardim e Anahí não estava se sentindo muito a vontade, pelo contrário, olhava em volta, na esperança de estar sendo seguida por Poncho. 

Claus: - Gostou do jardim? 
Annie: - É lindo! 
Claus: - Pois é! Meu pai contratou um jardineiro, um disegner e um arquiteto para planejar o jardim, ele é muito exigente. 

Pensamento de Anahí: Azar o seu, porque o meu ainda é mais lindo! Garoto esnobe. 

Annie: - Que legal, né! 

Claus: - Claro que não adiantaria de nada ter uma casa tão perfeita como a minha sem ter um jardim à altura. 

Annie: - Pois é! 

Pensamento de Annie: Jesus, joga um raio na minha cabeça que é melhor do que ficar aqui. 

Claus: - Eu só acho que eu estaria melhor morando na Europa, você deve me entender, Anahí... Eu olho em volta e vejo que esse cenário não combina comigo, estamos acima disso tudo, não concorda? 

Annie olhou em volta e dessa vez achou socorro, lá estava Poncho, parado na porta da frente. 

Annie: - Com licença, Claus! Preciso falar com o Alfonso. – Ela foi andando. 

Claus: - Você e ele... 

Annie olhou para trás e sorriu, se dissesse que sim, estaria mentindo e se Poncho descobrisse a zoaria até a morte e se dissesse que não, Claus a seguiria e não adiantaria em nada. 

Anahí: - Alfonso! – Ela deu um sorrisinho. 

Alfonso: - Você tá bem? 

Anahí: - Vem! – O puxando pela mão. 

Anahí levou Poncho para o outro lado daquela grande jardim, ele parecia não entender nada, mas seguia Annie. 

Poncho: - O que deu em você, hein? 

Anahí: - Desculpa! – Soltando a mão dele. – Não faço mais. 

Poncho: - A questão não é essa, Anahi. Eu só quero entender o que tá havendo, você não tava bem com o Super Mauricinho? 

Anahí: - Eu não aguento mais o Claus, por isso fiz isso. Ele tem uns assuntos chatos e não solta do meu pé, acho que ele, pensa igual a você. 

Poncho: - Igual a mim? 

Anahí: - Ahã! Que eu sou uma esnobe como ele. 

Poncho: - Você é uma patricinha, meio metidinha, mas não é igual a ele. 

Anahí: - Valeu. 

Nesse instante Annie ouviu a voz de Claus chamando por ele. 

Anahí: - Ai, Meu Deus! – Annie fez cara de desesperada. 

Poncho rindo: - Isso vai ser engraçado! 

Anahí: - Ok! Eu que me vire, né? – Ela já ia virando as costas. 

Poncho: - Calma! – Segurando o braço dela. – Eu tenho que te proteger, né? Quer sustentar a ilusão? 

Anahí: - De que estamos juntos? 

Poncho fez que sim com a cabeça. 

Anahí: - Se você não se importar...Mas e na frente dos nossos pais? 

Poncho: - Eu acho que essa reunião só vai acabar na hora de irmos embora e eles nem vão reparar nada, mas de qualquer forma, você pode dizer a ele que eles ainda não sabem que estamos ficando. 

Anahí: - Seria uma boa. 

Poncho: - Então, vamos! – Ele dá a mão a ela.