Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

Os dois começam a andar pelo jardim e por um segundo eles esquecem as rivalidades e conversam sobre coisas banais: filmes, teatro, música, atores, é claro que um implicanciazinha ou outra apareciam, mas nada demais. 

Anahí: - Então você curte música brasileira? 

Poncho: - Muito! Gosto de MPB. 

Anahí: - Olha só! Eu também amo: Vanessa da Mata, Djavan, Caetano, Veloso, Leoni e muitos outros, curto muito. 

Poncho: - E eu que pensei que você só curtisse Spice Girls. 

Anahí: - Alguma coisa contra? 

Poncho: - Só você, Anahí! 

Annie: - O que? Eu sou eclética e não vou negar que as Spice Girls tem um lugar cativo no meu pódio. 

Poncho: - Coisa de perua. 

Annie: - Cala a boca. – Ela fez cara de brava e ele apenas riu. 

Nesse instante, Annie ouviu a voz de Claus chamando seu nome. 

Anahí: - Lá vem ele. – Ela disse vendo ele de longe. 

Poncho: - Pois é... Despertou sentimentos no cara, agora aguenta loirinha. 

Anahí: - Você disse que ia me ajudar! – Ela disse olhando pra ele. 

Poncho: - E vou. – Ele segurou ela pela cintura e os dois continuaram andando. 

Claus: - Você sumiu, Annie. 

Anahí: - Desculpa, Claus... Mas a culpa foi do Poncho. – Ela pôs a mão sobre o peito dele para demonstrar intimidade. 

Claus: - Hã... Entendo... Não sabia que vocês estavam juntos. 

Poncho: - Pois é... – Ele puxou Annie pra mais perto e deu uma beijo na cabeça dela. 

Annie: - É que a gente ainda tá se conhecendo, Claus. Sei que nem preciso te pedir descrição, né? – Ela sorria amorosamente para ele. 

Claus: - Ahã... – Meio surpreso e sem graça. – Claro, Seus pais não sabem, né? 

Annie: - Não. Nós queremos ter certeza. – Ela sorriu e seu sorriso convencia qualquer um. 

Claus: - Tudo bem, fiquem tranquilos. Eu vou resolver uma coisa, mas fiquem à vontade. 

Poncho: - Valeu, cara. 

Ele se foi meio desconfiado e Annie estava certo de que podia ficar tranquila. 

Anahí: - Ufa! 

Poncho: - Num relaxa não que ele vai voltar. 

Anahí: - Será? 

Poncho: - Claro! Ele tava todo desconfiado. 

Anahí: - Saco! 

Poncho: - Pode se preparar. 

Anahí: - Aff! 

Poncho: - Que foi? Tá sendo muito ruim? 

Anahí: - Muito! 

Poncho: - Então se mata, porque o chatinho ainda tá de olho na gente. 

Da varanda, enquanto falava ao telefone, Claus observava Poncho e Anahí, ele ainda estava desconfiado, ou queria ter certeza de que não tinha mesmo chance. 

Anahí: - Droga! E agora? 

Poncho: - Vou te dizer o que a gente faz. 

Anahí: - Hã? – Confusa. 

Poncho não deu tempo nem pra Annie pensar, ele a puxou pela cintura e a beijou. Ela sentiu a boca de Poncho em contato com a dela, aquele beijo que ela já tava até sentindo falta, depois sentiu a lingua dele, procurando entrar em sua boca, as mão deles que subiam da cintura e acariciavam suas costas de uma forma que a deixava louca. 

Ele sentia aquele corpo em seus braços, aquela boca linda em contato com a sua e a forma como ela mexia em seus cabelos. Poncho não podia deixar de enlouquecer com o perfume daquela garota, aqueles cabelos dourados entre seus dedos e aquele beijo tão doce. 

Annie já não aguentava mais, se sentia muito atraida por Poncho e já não sabia mais se era só atração, sentia que gostava desses momentos até demais e que a coisa podia até piorar, então, para que não piorasse, ela o empurrou e não havia mais ninguém de platéia, Claus tinha entrado, após ver aquela cena. Pelo menos eles achavam que não tinha mais platéia. 

Anahí: - Tenho que ir. – Ela saiu apressadamente e ele ficou tão confuso que não tentou alcança-la. 

Annie foi para outra parte do jardim e entrou em casa pela cozinha, se sentou na mesa e recuperou o fôlego. 

Nesse instante, Lorena, a empregada, entrou na cozinha com um sorrisinho nos lábios. 

Lorena: - Deseja algo, senhorita? 

Annie: - Não. Obrigada... 

Lorena: - Lorena. 

Annie: - Prazer. Me chamo Anahí. 

Lorena: - Prazer. A senhorita está vermelha, não quer lavar o rosto? – Relamente Annie sentia o rosto queimar. 

Annie: - Quero sim. 

Lorena: - Olha, tem um banheiro na casa, que tem uma água fresca, na temperatura ideal, nem quente, nem gelada, não quer que eu te leve até lá. 

Annie: - Adoraria. Obrigada, Lorena. 

Lorena a levou até um canto da casa, bem mais no fundos. Annie pensou que dali, se ela gritasse ninguém ecutaria, mas logo riu do pensamento bobo. 

Lorena mostrou para Annie a porta do banheiro, mas quando Anahí fechou a porta, ouviu um click e pôde reparar que a porta estava trancada.