Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

Anahí: - Lorena, a porta tá trancada. – Mas ela não obteve resposta.

Poncho andava pelo jardim, pensava no beijo de Anahí, ele sabia que jamais poderia estar apaixonado por aquela patricinha, filha do Paulo. Ele acreditava que a filha era um bebê e não gostaria nada de saber que eles estavam se pegando por ai... Mas isso também não importava, ele estava certo de que não sentia nada por ela, ela beijava bem, era linda e engraçada... Mas não podia ser. 

Poncho não teve nem tempo de concluir seus pensamentos, ele viu aquela bela empregada vindo em sua direção, com um largo sorriso nos lábios. Ela se sentou ao lado dele e sorrindo o beijou sem pedir licença, ele, por sua vez, se entregou ao beijo daquela bela mulher. 

Lorena: - Não é possivel que esteja preso à Anahí, precisa de algo mais caliente, Senhor Alfonso. – Ela dizia entre selinhos. – Precisa de alguém como eu. 

Alfonso: - Mas e se alguém aparecer? 

Lorena: - Se está preocupado com a sua namorada, fique tranquilo, ela não pode nos interromper. 

Poncho quase não se ligou no que Lorena disse, mas ele logo se tocou e levantou na hora. 

Poncho: - Onde está a Anahí? 

Lorena: - Fica calmo. 

Poncho: - Onde? – Ele pegou com força no braço dela. 

Lorena: - Calma! Eu a levei a um banheiro... 

Poncho: - Você trancou a Anahí no banheiro? 

Lorena: - Não exatamente. Esse banheiro tem a porta emperrada, ela não está trancada no banheiro, só não consegue abrir a porta porque tem uma froma de abrir. 
Poncho: - Sua louca! A Anahí é claustrofóbica. 

Lorena: - Que?! – Ela ficou assustada. 

Poncho: - Me leva até esse banheiro. 

Lorena saiu correndo e Poncho foi atrás. Eles chegaram em frente a porta e Poncho fez Lorena abri-la. 

Quando Poncho entrou, Annie estava sentada num canto, com o rosto ensopado de tanto chorar, olhando fixamente para a porta. 

Anahí continuou imóvel quando Poncho entrou no banheiro, mas ele foi até ela, a abaraçou e tirou ela do banheiro, sentando ela num banco que ficava no corredor. 

Poncho: - Anahí. – Ele passava a mão pelo rosto dela. – Pega um copo de água, Lorena. – Ela foi bem rápido e trouxe a água, Annie bebeu. – Tá melhor, Anahí? 

Anahí: - Ahã! – Ela fez um sinal com a cabeça e se recostou no peito de Poncho. 

Poncho: - Fica calma, tá tudo bem agora. 

Annie foi se recuperando, foi ao banheiro lavar o rosto, depois se recompôs e parecia que nada tinha acontecido. 

Os dois foram atrás de Mica, afinal, a menina já tinha corrido toda aquela casa e Poncho não tinha mais visto a irmã. 

Eles foram encontrar Mica, perto da piscina, brincando de estátua com as outras crianças, mas quando viu Annie e Poncho, a pequena correu até os dois. 

Mica: - Você são amigos agora? 

Annie: - Digamos que por hoje nós não vamos brigar. 

Mike: - Por hoje? Hã... Podem dizer pra mim, você se divertem brigando, né? 

Poncho: - Mica! – Rindo do modo da menina falar. 

Mica: - Annie, quando nós vamos brincar outra vez? 

Annie: - Pode ser na segunda-feira, você vai à escola, depois eu mando o Henrico te buscar. 

Mica: - Vai ser ótimo! 

Poncho: - Pelo menos eu fico um pouco livre. 

Annie: - Se você quer ficar livre, Alfonso, fique à vontade, ok? Vá dar uma volta, vá visitar a Hilary, ou quem sabe você pode nem aparecer mais lá em casa. 

Poncho: - Não falei por mal, Anahí. 

Mica: - Ai, ai... Vai começar? 

Poncho: - Não, Mi... Eu e a Anahí vamos nos comportar. – Olhando pra Anahí e fazendo, com o olhar, um sinal de que a menina estava presente, então era melhor se controlar. 

Anahí: - É, bebê, desculpa a gente, tá? 

Mica: - Tá bom, mas só se tiver doce na segunda-feira. 

Poncho: - Micaela, que falta de educação! 

Ela sorriu fazendo uma carinha de anjo pra Annie que se derreteu toda, como sempre. 

Anahí: - Gatinha, a Annie vai comprar todos os doces do mundo, mas não fala pra sua mãe não, que é capaz dela ficar brava. 

Poncho: - Aff, Anahí! 

Annie: - Fica quieto, Herrera. 

Enquanto isso, na sala de jantar, o pai de AnahÍ e o pai de Poncho, conversavam, separado do resto das pessoas. 

Augusto: - Ai, Paulo... Eu não sei mais o que faço. 

Paulo: - O que houve, Augusto? Você parece preocupado. 

Augusto: - Meu casamento, cara, vai de mal a pior. Eu e a Lisandra estamos frios um com o outro, sabe? E o único momento em que não brigamos é na frente das crianças. 

Paulo: - Mas você acha que não gosta mais dela, Augusto? 

Augusto: - Que isso, Paulo? Eu sei que amo a Lisandra, disso eu tenho certeza. 

Paulo: - Então, Augusto, o que você tem que fazer é tirar férias. 

Augusto: - Férias? 

Paulo: - É, tirar férias, curtir um lugar legal com a sua mulher e tentar salvar o casamento, eu te dou um mês de férias, você nunca para de trabalhar, Augusto. Olha, eu sugiro Acapulco, nós temos uma empresa lá, então eu fui obrigado a ir até lá, é um lugar belissimo. 

Augusto: - Férias, Paulo? Até que não é uma idéia ruim, mas e as crianças? 

Paulo: - A criança, né? Porque o Poncho já é um homem. Mas eles podem ficar lá em casa, a Lúcia adora os dois e a Annie se dá super bem com a Mica, além do mais, o Poncho já passa grande parte do tempo lá mesmo.

 
Augusto: - Poxa, cara, essa idéia é boa, eu sinto que é disso que a gente tá precisando. Vou falar com a Lisandra e paritmos ainda essa semana. 

Paulo: - ótimo, se quiser eu falo com a minha secretária pra fazer as reservas, aliás, amanhã pela manhã eu falo com ela, não se preocupe com nada, apenas fale com sua mulher e comunique aos seus filhos. 

Augusto: - Valeu mesmo, irmão! 

Não demorou muito para eles irem embora. Augusto conversou com Lisandra naquela mesma noite e ela concordou na hora. 

Anahí bateu na cama e dormiu como uma pedra, já Dulce ficou em casa sem conseguir dormir, pensando se Annie a perdoaria. 

Mas o dia seguinte seria um novo dia e eles teriam que esperar o sol nascer para comtemplar essas novas 24 horas.