Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

Ela viu a pessoa entrar pelo quarto, mas não era Lúcia, na verdade, estava longe de se parecer com ela.

          Annie: - O que faz aqui?

          Poncho: - Vim buscar um documento para o seu pai.

          Annie: - Porque não mandou o motoboy?

          Poncho: - O documento era importante e... Espera! Tá tão infeliz assim em me ver?

          Annie: - Como vai Micaela?

          Poncho: - Bem. Mas em tão pouco tempo já está morrendo de saudades de você.

          Annie: - Não tanto quanto eu sinto dela. E seus pais?

          Poncho: - Estão bem.

          Annie: - E a doce Lupita? Como está?

          Poncho: - Nossa! Quanto sarcasmo! – Ele se sentou na beira da cama dela.

          Annie: - Impressão sua.

           Poncho: - Lúcia me disse que você não estava nada bem.

           Annie: - Lúcia está ficando louca. Me sinto ótima! Passei uma manhã magnífica com Diego.

           Poncho: - Ainda estão juntos?

           Annie: - Claro que estamos! – Ela fez um olhar esnobe. –  E antes que você diga que ele é um galinha incorrigivel, digo que ele é maravilhoso e beija super bem.

     Ela fechou os olhos por um instante não se deu conta de que Poncho estava bem próximo dela. Num repente sentiu as respirações se misturando e permaneceu imóvel, com seus lindos olhos azuis a fitá-lo.

           Poncho: - Beija melhor que eu?

           Annie: - Nem ao menos me recordo de seus beijos. – Ela tentou parecer superior, mas por dentro estava frágil e perdida no olhar de Alfonso.

           Poncho: - Não se recorda? – Ele sorriu e lhe deu um selinho. – Mas... – Deu outro selinho. – Podemos resolver... – Dessa vez ele mordeu o lábio inferior dela. – Esse assunto. – Ele a puxou pela cintura e a beijou como se não a visse por séculos.

     Annie entrelaçou seus dedos nos cabelos de Poncho, o puxando pra mais perto. Ele passou seus beijos para o pescoço dela, que acabou se recostando mais na cama, fazendo com que ele quase se deitasse sobre ela.

     As mão de Alfonso fazia mais pressão na cintura de Anahí, enquanto a outra segurava o rosto dela. Amboas poderiam se perder naquele beijo eternamente, era como se nada mais existisse fora daquela cama, era como se nem ao menos existisse aquela cama, era como se nada mais importasse. Nem Lupita, Diego, ou Lúcia que estava na cozinha, nem ao menos o que Seu Paulo pensaria, nem as brigas entre os dois. Nada mais estava presente ali. Talvez eles tivessem ido até as últimas consequências, talvez eles tivessem cometido um grande erro, talvez eles realmente se esqueceriam de Diego e, principalmente de Lupita, mas o grito de Lúcia veio traze-los ao chão.

           Lúcia: - Annie! – Ela gritava no pé da escada. – Ucker está aqui, desça!

           Annie: - Já vou, Lu! – Ela gritou com dificuldade, com a respiração pesada e ofegante.

           Lúcia: - Veja se Poncho achou os papéis.

           Annie: - Certo. – Ela ainda estava ofegante.

       Anahí olhou para Alfonso ali, ainda sobre ela, apoiando uma das mãos sobre a cama, totalmente ofegante e com a outra mão sobre a perna dela, meio descoberta pela saia rodada.

           Poncho: - Nem ao menos sei o que dizer.

           Anahí: - Não precisa dizer nada. Já devia estar acostumado. – Ela se levantou. Se sentia brava pelo que tinha deixado rolar e frustrada por não ter passado de um momento. – Já pegou os papéis?

           Poncho: - Já! Estão ali no envelope. – Ele apontou para a escrivaninha.

           Anahí: - Então desça e diga que eu estou só colocando um casaco e já desço. Preciso me recompor, estou toda descabelada. – Ela disse seca e entrou na suíte.

      Poncho desceu as escadas lentamente, ainda estava processando tudo o que havia acontecido. O que será que Lupita sentiria se soubesse dos beijos dele com Annie? Mas a voz de Ucker rompeu os pensamentos de Poncho.