Fanfic: Odeio te Amar | Tema: RBD

 Ucker: - Ainda não acabamos de conversar! – Ele puxou a ruiva pelo braço.

                Dulce: - Pois para mim já está de bom tamanho. – Ela tentou se desvencilhar dele, mas foi em vão.

                Ucker: - Dá pra deixar de ser criança?

                Dulce: - Certo! – Ela conseguiu se soltar dele e cruzou os braços enquanto o encarava.

                Ucker: - Foi um erro não ter contado a vocês sobre meu lance com a Fuzz.

                Dulce: - Foi um erro TER um lance com a Fuzz.

                Ucker: - Sei que vocês não gostam dela, mas nos damos bem, Dulce.

                Dulce: - Aff! – Ela revirou os olhos. – Porque tinha que ser justo Fernanda Fuzz? – Ela se aproximou mais dele em sinal de desafio.

                Ucker: - Porque? – Ele se aproximou dela também, de forma que as respirações se confundiam. – Porque eu desejo muito uma ruiva, mas ela namora um bobalhão e, pra completar, só me vê como amigo.

       Dulce engoliu em seco. Então o clima que havia rolado na casa de Annie, não era coisa da sua cabeça.

                Ucker: - Sempre estive certo de que não tinha chances com essa ruiva e então resolvi dar uma chance a Fuzz. Ela não me fez esqecer a ruiva, mas me ajudou a amenizar as coisas. Mas pelo visto essa ruiva não quer cooperar para eu esquecê-la.

               Dulce: - Ucker... – Ela abaixou a cabeça.  A proximade com ele a deixava mais confusa. – Eu liguei para o seu celular no dia em que você e Fuzz foram ao cinema.

               Ucker:  - Ligou para o meu celular? Como assim?

               Dulce: - Fuzz atendeu e disse que você não podia atender, mas que lhe passaria o recado o que, com certeza, ela não fez e eu não desejava que fizesse.

               Ucker: - E o que você queria me falar, quando me ligou?

        Dulce exitou por um momento. Estava esquecendo de uma peça fundamental em toda essa loucura: Zac, ele ainda era seu namorado, mas o impulso de dizer a verdade sempre dominou a vida daquela ruiva e, além disso, a declaração de Ucker havia lhe provocado mais uma necessidade de desvendar o que ambos sentiam realmente do que uma estranhesa com relação a atração dele por ela. De certa forma, após o tal dia na casa de Annie, ela passara a desconfiar de um clima entre os dois.

                Dulce: - Sobre aquele dia na casa de Anahí.

                Ucker: - Que dia? – Ele imaginava qual fosse, mas queria se certificar.

                Dulce: - O dia da piscina em que rolou um clima obvio entre nós dois. – Ucker emudeceu. Não esperava que Dulce fosse tão direta.

                Ucker: - Dul... – Ele a puxou pela cintura. – Não resisto a você. – Ele a beijou.

        A mão direita de Ucker se enterrou nos cabelos ruivos de Dulce e ele a puxou na direção de seu corpo como se pudesse perdê-la a qualquer momento. Dulce por sua vez puxava os cabelos castanhos de Ucker, enquanto a outra mão passeava nas costas dele. O beijo foi se intensificando cada vez mais. Quem passava pela rua parava para olhar, eles estavam numa sintonia, o beijo se encaixava magicamente, com toda a certeza, Dulce nunca tinha provado um beijo tão bom.