Fanfics Brasil - o sol da meia noite"crepúsculo saga" versão edward!

Fanfic: o sol da meia noite"crepúsculo saga" versão edward!


Capítulo: 12? Capítulo

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A mulher com o cabelo desnaturalmente vermelho olhou pra cima e os olhos dela se
arregalaram. Eu sempre os pegava fora de guarda, pequenos marcadores que eles não conseguiam
entender, não importava quantos de nós eles já tivessem visto.
- Oh. - Ela ofegou, um pouco corada. Ela alisou sua blusa. Boba, ela pensou consigo mesma. Ele
quase é novo o suficiente pra ser meu filho. Novo demais pra eu pensar nele desse jeito... - Olá,
Edward. O que eu posso fazer por você? - Seus cílios flutuaram por trás das lentes dos seus grossos
óculos.
Desconfortável. Mas eu sabia ser charmoso quando eu queria ser. Era fácil, já que eu era capaz
de saber instantaneamente como qualquer tom ou gesto meu era recebido.
Eu me inclinei para a frente, encontrando seu olhar como se estivesse olhando profundamente
dentro dos seus olhos marrons rasos, pequenos. Os pensamentos dela já estavam em polvorosa. Isso
iria ser simples.
- Eu estava me perguntando se você pode me ajudar com os meus horários - eu disse com a
minha voz suave que era reservada a não assustar humanos.
Eu ouvi o ritmo do coração dela acelerar.
- É claro, Edward. Como eu posso ajudar? - Jovem demais, jovem demais, ela repetiu para si
mesma. Errada, é claro. Eu era mais velho que o avô dela. Mas, de acordo com a minha carteira de
motorista, ela estava certa.
- Eu estava imaginando se eu poderia trocar a minha aula de Biologia para o nível mais alto de
Ciências. Física, talvez?
- Algum problema com o Sr. Banner, Edward?
- Absolutamente não, é só que eu já estudei esse material...
- Naquela escola acelerada que você estudou no Alaska, certo? - Os lábios finos dela se
torceram enquanto ela considerava isso. Eles todos já deveriam estar na faculdade. Eu já ouvi todos
os professores reclamando. Notas perfeitas, nunca hesitavam antes de responder, nunca respondiam
errado num teste - como se eles encontrassem uma forma de colar em todos os assuntos. O Sr.
Varner preferiria admitir que tem alguém colando do que dizer que existe alguém mais inteligente que
ele... Eu aposto que a mãe deles os instrui... - Na verdade, Edward, a aula de física já está muito
cheia agora. O Sr. Banner odeia ter mais de vinte e cinco alunos na sala de aula -
- Eu não daria nenhum problema.
É claro que não. Não um Cullen perfeito.
- Eu sei disso, Edward. Mas simplesmente não tem lugares suficientes...
- Então eu posso desistir da aula? Eu posso usar o período pra estudos independentes.
- Desistir de Biologia? - A boca dela se abriu. Isso é loucura. Quão difícil pode ser ver um
assunto que você já viu? DEVE haver algum problema com o Sr. Banner. Eu me pergunto se devo
falar sobre isso com Bob. - Você não teria créditos suficientes pra se formar.
- Eu posso acompanhar no ano que vem.
- Talvez você devesse falar com os seus pais sobre isso.
A porta se abriu atrás de mim, mas quem quer que fosse não estava pensando em mim, então
eu ignorei a chegada e me concentrei na Sra. Cope. Eu me inclinei um pouco mais pra perto e abri
meus olhos um pouco mais. Isso funcionaria melhor se eles estivessem dourados em vez de pretos. A
negritude assustava as pessoas, tal como devia.
- Por favor, Sra. Cope? - Eu fiz minha voz ficar o mais suave e convincente que eu pude - e isso
podia ser consideravelmente convincente. - Não há uma outra seção à qual eu possa me mudar? Será
que não existe nenhuma vaga em aberto em algum lugar? Biologia no sexto horário pode ser a única
opção...
Eu sorri pra ela, tomando cuidado pra não mostrar os meus dentes demais pra não assustá-la,
deixando a expressão se suavizar no meu rosto.
O coração dela bateu mais rápido. Jovem demais, ela dizia para si mesma freneticamente. -
Bem, talvez eu pudesse falar com Bob - quero dizer, o Sr. Banner. Eu posso ver se -
Um segundo foi o que levou para tudo mudar: a atmosfera na sala, a minha missão aqui, a
razão pela qual eu me inclinava para a mulher de cabelos vermelhos... O que havia sido por um
propósito, agora era por outro.
Um segundo foi só o que demorou pra Samantha Wells abrir a porta e jogar uma assinatura que
ela havia pego na cesto ao lado da porta e correr para fora de novo, com pressa de sair da escola.
Um segundo foi tudo o que levou para uma rajada repentina de vento passar pela porta e vir me
atingir. Um segundo foi o tempo que eu levei pra me dar conta de por que aquela primeira pessoa
não havia me atrapalhado com os seus pensamentos.
Eu me virei, apesar de não precisar ter certeza. Eu me virei lentamente, lutando pra controlar os
meus músculos que se rebelavam contra mim.
Bella Swan ficou com as costas pressionadas na parede ao lado da porta, com um papel
agarrado nas mãos.
Os olhos dela estavam ainda maiores do que o normal quando ela percebeu o meu olhar feroz,
desumano.
O cheiro dela saturou cada pequena partícula de ar na sala pequena, quente. Minha garganta
ficou em chamas.
O monstro olhou pra mim pelo espelho dos olhos dela de novo, uma máscara do mal.
Minha mão hesitou no ar em cima do balcão. Eu não teria que olhar para bater com a cabeça da
Sra. Cope na mesa dela com força suficiente pra matá-la. Duas vidas, ao invés de vinte. Uma troca.
O monstro esperou ansiosamente, faminto, que eu fizesse isso.
Mas sempre havia uma escolha - tinha que haver.
Eu parei o movimento dos meus pulmões e fixei o rosto de Carlisle na frente dos meus olhos. Eu
me virei de volta pra olhar para a Sra. Cope e ouvi a surpresa interna dela com a mudança da minha
expressão. Ela se afastou de mim, mas o medo dela não saiu em palavras coerentes.
Usando todo o auto-controle que eu havia aprendido em minhas décadas de auto-negação, eu
fiz a minha voz ficar uniforme e suave. Havia ar o suficiente nos meus pulmões pra falar uma ultima
vez, apressando as palavras.
- Deixa pra lá então. Eu vejo que é impossível. Muito obrigado por sua ajuda.
Eu me virei e me lancei pela porta, tentando não sentir o calor do sangue quente do corpo da
garota enquanto eu passei a apenas alguns centímetros dela.
Eu não parei até que estava no meu carro, me movendo rápido demais em todo o caminho até
lá.
A maioria dos humanos já havia ido embora, então não havia muitas testemunhas.
Eu ouvi um garoto do segundo ano, D.J. Garrett, notar e depois deixar pra lá...
De onde foi que Cullen saiu? Foi como se ele tivesse aparecido com o vento... Lá vou eu com
minha imaginação de novo. Minha mãe sempre diz...
Quando eu escorreguei para dentro do meu Volvo, os outros já estavam lá. Eu tentei controlar a
minha respiração, mas eu estava asfixiando por ar fresco como se estivesse sufocando.
- Edward? - Alice perguntou com uma voz alarmada.
Eu só balancei a minha cabeça pra ela.
- O que diabos aconteceu com você? - Emmett quis saber, distraído, por um momento, do fato
de Jasper não estar no clima de aceitar a sua revanche.
Ao invés de responder, eu dei a ré no carro. Eu tinha que sair daquele estacionamento antes
que Bella me seguisse aqui também. Meu demônio pessoal me perseguindo... Eu virei o carro e
acelerei. Eu já estava nos quarenta antes de chegar à estrada. Na estrada, eu fiz setenta antes de
chegar à esquina.
Sem olhar, eu sabia que Emmett, Rosalie e Jasper se viraram todos para olhar para Alice.
Ela levantou os ombros. Ela não podia ver o que havia se passado, só o que estava por vir.
Ela olhou pra mim agora. Nós dois estávamos processando o que ela viu em sua cabeça agora,
e nós dois estávamos surpresos.
- Você vai embora? - ela sussurrou.
Os outros olharam pra mim agora.
- Eu vou? - eu assoviei através dos meus dentes.
Ela viu nessa hora, enquanto a minha decisão ia para outro caminho e outra escolha virara o
meu futuro pra uma direção mais escura.
- Oh.
Bella Swan morta. Meus olhos brilhando, vermelhos com o sangue fresco. A procura que se
seguiria. O tempo cuidadoso que nos levaria a esperar até que fosse seguro sair e começar tudo de
novo...
- Oh - ela disse de novo. A imagem ficou mais específica. Eu vi o interior da casa do Chefe Swan
pela primeira vez, vi Bella na pequena cozinha com os armários amarelos, com as costas viradas pra
mim enquanto eu a perseguia na escuridão... deixava o cheiro dela me guiar até ela...
- Pare! - eu rugi, incapaz de agüentar mais.
- Desculpa - ela cochichou com os olhos arregalados.
O monstro gostou.
E a visão na cabeça dela mudou de novo. Uma avenida vazia à noite, as árvores ao lado dela
cobertas de neve, brilhando com os quase duzentos quilômetros por hora.
- Eu vou sentir sua falta - ela disse. - Não importa quão curto seja o tempo que você vai ficar
fora.
Emmett e Rosalie trocaram um olhar apreensivo.
Nós já estávamos quase na curva da longa estrada que levava à nossa casa.
- Nos deixe aqui - Alice sugeriu. - Você deve dizer isso a Carlisle pessoalmente.
Eu balancei a cabeça e o carro guinchou quando parou de repente.
Emmett, Rosalie e Jasper saíram silenciosamente; eles fariam Alice explicar tudo quando eu
fosse embora. Alice tocou o meu ombro.
- Você vai fazer a coisa certa - ela murmurou. Não era uma visão dessa vez, era uma ordem. -
Ela é a única família de Charlie Swan. Isso o mataria também.
- Sim - eu disse, concordando apenas com a última parte.
Ela saiu pra se juntar aos outros, as sobrancelhas dela estavam se juntando por causa da
ansiedade.
Eles se enfiaram nas matas, desaparecendo de vista antes que eu pudesse virar o carro.
Eu acelerei de volta à cidade, e eu sabia que as visões na cabeça de Alice estariam passando de
negras a claras num piscar de olhos.
Enquanto eu corria pra Forks com mais de noventa quilômetros por hora, eu não tinha certeza
do que estava fazendo. Dizer adeus ao meu pai?
Ou abraçar o monstro que havia dentro de mim?
A estrada passava voando por baixo dos meus pneus.
2 - Livro Aberto
Eu deitei contra o macio banco de neve, deixando-a se remodular em volta do meu peso. Minha
pele havia esfriado para combinar com o ar em minha volta, e as pequenas pecinhas de gelo
pareciam como veludo na minha pele.
O céu acima estava claro, brilhante com estrelas, com um azul brilhante em alguns lugares,
amarelo em outros. As estrelas criavam majestosas formas curvadas contra o universo negro – uma
visão maravilhosa. Raramente lindo. Ou então, deveria ter sido raro. Seria, se eu pudesse realmente
vê-lo.
Não estava ficando melhor. Passaram-se seis dias, seis dias que eu me escondi aqui na vazia
região dos Denali, mas eu estava mais perto da liberdade agora desde o primeiro momento em que
eu senti o cheiro dela.
Quando eu olhei para o céu cheio de jóias, era como se tivesse uma obstrução entre meus olhos
e sua beleza. A obstrução era um rosto, só um rosto humano que não era marcável, mas eu não
conseguia bani-lo de minha mente.
Eu ouvi os pensamentos se aproximando antes de poder ouvir os passos que os
acompanhavam. O som de movimento era só um pequeno sussurro contra o pó.
Eu não fiquei surpreso que Tanya me seguiu até aqui, ela estava se preparando pra essa
conversa futura nos últimos dias, colocando na cabeça até ela ter certeza do que queria dizer.
Ela pulou a alguns metros ao longe, parando na ponta de uma pedra negra e balançou em seus
calcanhares descalços.
A pele de Tanya estava prata à luz das estrelas, e seus longos cachos loiros pareciam pálidos,
parecia quase rosa com sua matiz avermelhada. Seus olhos âmbares brilharam enquanto me
espiavam, meio-enterrados na neve, seus lábios cheios se esticaram em um sorriso.
Raro. Se eu tivesse a possibilidade de realmente a ver. Suspirei.
Ela se curvou na ponta da pedra, a ponta de seus dedos tocando a pedra, seu corpo se
encolheu.
Bola de Canhão, ela pensou.
Ela se jogou no ar, sua forma se tornou uma escura sombra se retorcendo enquanto ela girava
graciosamente entre eu e as estrelas. Ela se curvou em uma bola e se chocou contra a pilha de neve
ao meu lado.
Uma brisa de neve voou a minha volta. As estrelas ficaram negras e eu estava enterrado bem
fundo nos cristais gelados que pareciam penas.
Eu suspirei de novo, mas não me movi. A escuridão embaixo da neve não machucava e nem
melhorava a visão. Eu ainda via o mesmo rosto.
- Edward?
E então a neve estava voando de novo enquanto Tanya me desenterrava. Ela tirou o pó de meu
rosto imóvel, não encontrando meus olhos.
- Me desculpe - ela murmurou. - Foi uma brincadeira.
- Eu sei. Foi engraçado.
Sua boca se virou para baixo.
- Irina e Kate disseram que eu deveria te deixar sozinho. Elas acham que estou te
incomodando—
- De jeito nenhum - eu a assegurei. - Pelo contrário, eu sou o que está sendo rude
—abominavelmente rude. Eu sinto muito.
Você vai pra casa, não vai? ela pensou.
- Eu não... decidi... isso ainda.
Mas você não vai ficar aqui. Seu pensamento estava triste agora.



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Autor(a): luanna

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- Não. Não parece estar... ajudando.Ela fez uma careta. - É minha culpa, não é?- Claro que não. - Eu menti suavemente.Não seja um cavalheiro.Eu sorri.Eu faço você se sentir desconfortável. Ela acusou.- Não.Ela ergueu uma sobrancelha, sua expressão tão desacreditada que eu tive que rir. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • bela Postado em 31/08/2009 - 14:44:01

    claro que pode!!!! amix!!! rsrsrs....
    sou ponny alucinada...
    ah e posta mais to morrendo de curiosidade....

  • bela Postado em 31/08/2009 - 13:50:11

    ola!!! adorei a sua web ta mara!!!!!! tbm so fã de crepusculo e tenho todos os livros.... inclusive a versã do Edward
    mais ainda to lendo o lua nova

  • biakal Postado em 20/06/2009 - 13:33:46

    AMEI A WEB.
    POSTA MAIS.
    BEIJOS DA bia

  • biakal Postado em 20/06/2009 - 13:33:22

    10000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

  • biakal Postado em 20/06/2009 - 13:33:09

    amei e adorei de coraçaooooo

  • biakal Postado em 20/06/2009 - 13:32:55

    posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++++

  • biakal Postado em 20/06/2009 - 13:32:54

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  • biakal Postado em 20/06/2009 - 13:32:53

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