Fanfic: Uma mensagem pra você. | Tema: Jonas Brothers
- Lucca narrando.
Enquanto minha mãe corria para avisar a polícia eu gritava desesperado na calçada do parque, esperando que a Kaah me ouvisse e voltasse.
Logo minha mãe voltou, falando com a policia ao telefone e me entregando o meu celular que tocava.
TELEFONE ON.
Lucca: alô! – tentando controlar minha voz.
-x-: está nervoso? O que houve?
Lucca: Nick?
Nick: eu mesmo. Estava ligando para o celular da Kaah, mas da fora de área. Aconteceu alguma coisa?
Lucca: parece que você adivinha as coisas.
Nick: O que houve?
Lucca: a Kaah brigou com a minha mãe mais uma vez, saiu correndo e agora esta dentro do Limmes Park!
Nick: O QUE?
Lucca: a gente chamou a policia, mas está de noite, você sabe a fama desse parque.
Nick: estou indo pra ai agora.
Lucca: te espero!
TELEFONE OFF.
- Nicholas? – minha mãe perguntou.
- Sim. Ele está vindo pra cá. Eu estou com medo.
- Também estou querido. – me abraçando.
- Kaah narrando.
Eu estava tão desesperada que ao menos percebi onde estava.
O parque era realmente grande. Muitas vezes era comparado ao Central Park em Nova York, e também era extremamente perigoso de madrugada, mesmo com rotas policiais constantes.
Me cansei e resolvi me sentar. Estava ofegante e não conseguia parar de chorar. Me sentia uma criança indefesa querendo o colo da mãe.
O poste de luz ao lado do banco que eu estava enfraqueceu, até se apagar.
Olhei em volta me dando conta do perigo e o medo tomou conta de mim. Notei que não podia mais ouvir os gritos de Lucca me chamando, mas ouvi algumas folhas se mexendo.
- Quem está ai? – perguntei numa tentativa idiota de conseguir enxergar alguém no escuro.
Respirei fundo.
- Calma Kaah respira. Não é ninguém, foi só o vento! – falando comigo mesma.
- Tem certeza gatinha? – uma voz masculina grossa questionou quebrando o silencio.
Eu me levantei do banco rapidamente.
- Quem é?
- Só um amigo! – acendendo uma lanterna e me mostrando um sorriso apavorante.
- O que quer? – desafiadora.
- Só quero conversar! – andando em volta de mim – O que uma mulher linda como você faz nesse parque de noite e sozinha?
- Quem é você?
- Já disse que sou um amigo. Pessoal, uma novinha na área.
Na hora em que ele disse isso, outros três rapazes saíram de trás dos arbustos.
- Por favor... Eu só quero sair daqui. Deixe-me ir.
- Está com medo? – passando a mão no meu queixo – Deveria ter pensado nisso antes. – me segurando pelo braço.
- Me solta! – gritei.
Eles colocaram um pano úmido em meu rosto e eu apaguei.
- Lucca narrando.
- Mãe, você ouviu isso? – falei assustado – Ela gritou.
- Meu Deus, proteja minha sobrinha! – ela disse entrando em desespero.
- O que houve? – o policial perguntou saindo da viatura apressado.
- Minha sobrinha policial, está lá – apontando para o parque – Ela gritou!
- Isso é mais grave do que eu pensei. – indo falar com os outros policiais junto de minha mãe.
Na mesma hora Nick chegou, com a família toda.
- Cadê ela? – ele perguntou assim que me viu.
- No parque! Eu ouvi um grito agora a pouco. Minha mãe está falando com os policiais.
- Eu vou buscar ela! – Nick disse dando um passo para dentro do quarto.
- Deixa a polícia fazer isso. – Joe falou segurando ele pelo braço.
- Vai ficar tudo bem. – Kevin disse.
- Como isso foi acontecer? – Denise questionou para si mesma.
Danielle tentou conforta-la, mas parecia estar apreensiva.
- Eu vou falar com os policiais. – Paul disse.
Nick estava desesperado, Joe e Kevin tentavam controlá-lo, mas era nítido que eles também estavam em preocupados. Paul e minha mãe falavam com os policiais, e esses estavam se preparando para entrar no parque.
- Esses caras parecem estar indo para a guerra. Porque não entram logo? – Nick disse andando de um lado para o outro.
- Eles precisam montar táticas Nick, o parque é perigoso.
- Tática? Kevin eles têm que ir buscar a Kaah. Se você disser novamente que eles precisam de tática eu mesmo entro lá para busca-la. Ela está sozinha no escuro, correndo perigo.
- Calma meu filho! – Denise o abraçou.
Fazia uma hora que minha prima tinha entrado no parque. Já eram três e meia da manhã e os policiais já haviam ido em busca dela. Os vizinhos curiosos se aproximavam para ver o que tinha acontecido. A imprensa já tinha ficado sabendo e estava lá para fazer a cobertura.
- Kaah narrando.
Eu acordei meio zonza e com frio. Meus braços e minhas pernas estavam amarradas e minha boca amordaçada.
Percebi que estava sem o meu casaco e minha roupa estava completamente rasgada.
- Acordou gracinha? – perguntou o mesmo homem do parque se aproximando de mim.
Eu gritei, ainda com a mordaça.
- Gritando? – ele ironizou – Que feio.
Eu continuei.
- Se não parar de gritar eu vou ter que te fazer dormir de novo! – ele disse com uma seringa na mão – Vai querer?
Eu fiz sinal de negativo com a cabeça.
- Você pega as coisas rápido! – sorrindo.
Pela janela do local pude perceber que o dia já havia clareado.
O lugar era uma espécie de casa abandonada. Janelas e portas quebradas, a madeira do chão velha e o único móvel no quarto era a cama enferrujada e suja em que eu estava presa.
- Marcelo vem aqui. – disse um dos homens ao entrar no quarto.
- Seu idiota! Como fala meu nome assim, perto dela? – Marcelo questionou irritado.
- Vem logo. – empurrando-o.
Eu fiquei quieta, e apesar do desespero tentei ouvir o que eles falavam.
TV ON.
- Ela entrou no parque nessa madrugada. Os policiais já procuraram pelo parque inteiro e não a encontraram. O que será que houve com a namorada de Nick Jonas?
TV OFF.
- Quer dizer que essa belezinha que está no quarto é a namoradinha de um dos irmãos Jonas... – um deles disse.
- O que está pensando em fazer? – outro perguntou.
- Vamos ligar para a família da bonitinha, e pedir o resgate.
- Marcelo para. Cara ela é uma vítima perigosa demais.
- Deixa de ser idiota Gilson. A gente pede o resgate, mas não entrega a garota!
- E vamos esconder ela pelo resto da vida?
- Vamos matá-la.
- Você ficou louco? Marcelo quando entrei na sua gang éramos só moleques de ruas, e quero permanecer assim. Eu vou soltar essa garota!
Gilson entrou no quarto e se aproximou da cama, Marcelo entrou logo atrás parecendo irritado.
- Encosta nela e leva bala! – Marcelo disse sacando uma arma.
- O que isso brother? – levantando as mãos, assustado – Eu só não quero me meter em roubada.
- Se não tá comigo, rala daqui.
- Eu estou contigo. Agora abaixe essa arma!
- Se tu me trair, morre! – guardando a arma e saindo do quarto.
Eu estava em pânico. Sentia meu coração bater rápido, como se fosse saltar para fora do meu corpo a qualquer momento. Gilson me olhou e pela primeira vez pude notar que seus olhos eram claros, e estavam marejados, amedrontados e transmitiam piedade.
Ele se aproximou de mim, eu tentei me encolher e ele se sentou na cama ainda me fitando.
Por um breve momento quis gritar, mas quando olhei dentro de seus olhos senti paz.
- Fica calma. Ninguém aqui vai te machucar. Eu vou te ajudar! – ele cochichou bem próximo ao meu ouvido – Por favor, não grita. – tirando a mordaça da minha boca.
- Nick narrando.
- Sinto informar, mas não encontramos nada no parque. – o chefe de polícia disse.
- Incompetentes! – esbravejei.
- Nick se acalma. – Kevin me segurou.
- A culpa é minha. – Vera falou chorando.
- Veja o que encontramos capitão. – um dos policiais se aproximou com algo nas mãos.
- É o anel que ela estava usando. – Lucca falou assim que viu o objeto.
- Onde encontrou isso? – o chefe de polícia perguntou.
- Na entrada do outro lado do parque.
- Ela está aqui perto. Eu sinto isso. – falei abraçando minha mãe.
- Peço pra que procure mais pistas, por favor! – meu pai disse de imediato.
- Kaah narrando.
- Eu não vou te machucar. – Gilson disse afastando meu cabelo do rosto.
- Pede pra garota o número da casa dela! – Marcelo disse entrando no quarto repentinamente.
- Deixa ela pelo menos ir lavar o rosto antes. – colocando a mordaça de volta um pouco mais folgada.
- Pra que lavar o rosto?
- Por favor, Marcelo!
- Vai dar uma de bom moço? – pegando o revolver – Anda, pergunta o número da casa dela ou eu mato os dois juntos.
- Eu só pedi uma coisa, abaixa isso! – tirando minha mordaça novamente – Qual o número da sua casa? – ele piscou pra mim sem Marcelo perceber.
- Tem... – disse com a voz falha – Tem o celular da minha tia, ela não deve estar em casa.
- Fala!
- 555-1475.
Marcelo saiu do quarto com um celular na mão.
- Ele vai ligar e vai amedrontar sua tia, mas assim que ele falar o prazo do resgate eu te ajudo a sair daqui.
Eu fiquei quieta, assenti com a cabeça e ele saiu do quarto.
Olhei em volta ainda em pânico. Eu estava seminua numa cama imunda, presa dos pés à cabeça e tinha ficado tempo demais desacordada, cercada por homens horrendos. Não conseguia parar de imaginar o que provavelmente havia acontecido. Comecei a orar, como minha mãe havia me ensinado, lembrei que um dia ela disse que em qualquer situação temos que pedir a Deus por sua misericórdia, e a essa altura do campeonato orar era a minha única salvação.
- Nick narrando.
- Se a Kaah... A minha Kaah estiver machucada, a culpa é sua! – soltando minha mãe e indo pra cima de Vera.
- Eu sei que a culpa é minha, não precisa ficar jogando na minha cara.
- Nick pelo amor de Deus, a imprensa está toda aqui! – minha mãe falou segurando meu braço.
- Eu quero que todo mundo se dane. Eu quero a minha Kaah aqui do meu lado. Agora! – desesperado.
- Nicholas, mantenha a calma! – meu pai disse.
- E se ela estiver...
- Eu te proíbo pensar nessas coisas. Ela está bem meu amor! – minha mãe me abraçou.
O celular de Vera tocou e ela atendeu às pressas.
- Alô. Onde está a minha sobrinha? – entrando em desespero – Pelo amor de Deus não machuca ela... Até que horas... Mas eu nunca vou conseguir 400 mil dólares em um dia... Não machuca a minha sobrinha! Por favor, não machuca ela. – caindo de joelhos no chão chorando.
- Mãe! – Lucca correu para abraça-la.
- Quem era? Cadê a Kaah?
- Ela foi sequestrada! – soluçando.
- Valha-me Cristo! – minha mãe exclamou levando as mãos à boca.
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Autor(a): Kaah Santiago
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- Explica isso! – alterando a voz. - Nick se acalma, ela vai explicar isso para a polícia! – meu pai disse ajudando-a a levantar. Lucca trouxe o chefe da polícia até Vera, e todos nós nos aproximamos para entender o que estava acontecendo. - A senhora poderia explicar melhor? – ele disse. - Era um homem. Ele ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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jay_mayer Postado em 22/01/2014 - 17:42:36
Amei, amei,amei!!! Posta logo o próximo cap. to amando essa fic :)
-
jay_mayer Postado em 19/01/2014 - 20:04:55
putz! agora que eu vi q vc já postou sua fic qbom, então neste caso ignore meu ultimo comentário na outra fic ok haha já amei essa fic poste logo o segundo cap. curiosidade mata sabia???kkk bju <3