Fanfics Brasil - Capitulo 46: A fronteira. Uma mensagem pra você.

Fanfic: Uma mensagem pra você. | Tema: Jonas Brothers


Capítulo: Capitulo 46: A fronteira.

30 visualizações Denunciar


- Explica isso! – alterando a voz.

- Nick se acalma, ela vai explicar isso para a polícia! – meu pai disse ajudando-a a levantar. 

Lucca trouxe o chefe da polícia até Vera, e todos nós nos aproximamos para entender o que estava acontecendo. 

- A senhora poderia explicar melhor? – ele disse. 

- Era um homem. Ele me disse que está com minha sobrinha e que quer 400 mil dólares em 24 horas, ou ele vai matá-la. 

- Ele não irá matar ninguém. Acalme-se. Ele terá que ligar de novo e nós iremos rastrear a ligação. Eu preciso que passe um minuto com ele no telefone da próxima vez, tudo bem? 

- Está bem... – chorando – Mas como eu vou conseguir 400 mil? 

- E o dinheiro da turnê? – meu pai perguntou. 

- Está na conta bancaria dela, eu não posso mexer... O que vou dizer pra mãe dela se acontecer algo? 

- Não vai acontecer nada. Eu pago! – Kevin disse. 

- Kevin? – todos em volta disseram em uníssono. 

- Porque o espanto? – ele questionou – A Kaah é minha amiga, é parte da família. E a gente nunca abandona a família. 

- Se for por esse motivo, eu pago! – falei. 

- Durante anos de carreira eu guardei um bom dinheiro. Posso te garantir que o uso desse dinheiro não vai me afetar em nada. 

- Mas não é justo você fazer isso. – teimei. 

- Nick... Kevin e eu temos segurança financeira. Sei que queria fazer isso por ela, mas nós também a amamos. Ela também é importante pra gente. – Danielle disse abraçando Kevin. 

Eu assenti e me afastei de todos. 

- Obrigada Kevin. – Vera disse abraçando-o. 

O dia passou lentamente. Eu me sentia importante e irritado. Quase todos conseguiam manter a calma e a confiança, mas pra mim, cada segundo que passava era como se eu estivesse perdendo o meu bem mais precioso. 

Os curiosos ainda estavam na frente ao prédio em que Vera morava e junto a ele milhares de repórteres e fotógrafos. Kevin havia ido ao banco com Danielle e alguns policiais sacar o dinheiro. Foi uma longa tarde para eles também, já que o banco não entendia o porquê de um saque tão alto. 

Já eram quatro horas da tarde quando o celular de Vera tocou novamente. 

- Coloca no viva a voz. – pedi. 

TELEFONE ON.

Vera: eu quero ouvir a minha sobrinha. 

Marcelo: sinto muito.

Vera: o que você fez com ela? – desesperada.

Marcelo: nada... Ainda!

Vera: eu quero ouvir a minha sobrinha agora!

Ouvimos o barulho de um disparo. 

Vera: ai meu Deus! – largando o celular em choque.

Nick: alô, aqui é Nicholas Jonas! – pegando o celular. 

Marcelo: o namoradinho da América. Parabéns, sua namorada é muito gostosa! 

Nick: cala a boca seu imbecil. O que você quer? 

Mais um tiro foi disparado. 

O policial que estava do meu lado pediu calma. Faltavam apenas quinze segundos para localizarem a ligação.

Marcelo: se faltar ao respeito comigo, eu atiro de novo. Mas dessa vez eu acerto ela.  

Nick: não, por favor, não!

Marcelo: eu ligo novamente pra falar o horário. – desligando.

TELEFONE OFF. 

- Ele desligou! – jogando o celular no sofá.

- Só faltava dois segundos. – o policial disse. 

- O que ele disse?

- Vai ligar pra dizer o horário. – falei. 

- Porque eu briguei com ela? – Vera disse chorando – Se acontecer alguma coisa eu jamais vou me perdoar. 

- Não vai acontecer nada. – Lucca disse abraçando-a. 

O celular tocou mais uma vez.

TELEFONE ON.

Helena: Vera o que está acontecendo? Cadê a minha filha? – desesperada.

Vera: Helena, me desculpa! Me desculpa. – chorando.

Helena: o que aconteceu? Ela está em todos os noticiários. Estão dizendo que ela está desaparecida. Cadê a minha filha? 

Vera: ela foi sequestrada. Eu não pude fazer nada! A culpa foi minha! Me desculpa. 

Camilla: tia? O que está acontecendo? 

Vera: eu briguei com ela, ela saiu de casa e foi seqüestrada! A culpa foi minha Camilla, minha! 

Camilla: eu vou desligar... Minha mãe está passando mal. Por favor tia, mantenha contato. 

Vera: ta bom! – desligando.

TELEFONE OFF.

- Tia Helena? – Lucca perguntou. 

- Sim! Quando isso tudo vai acabar? 

Duas horas passaram se arrastando. Kevin já estava em casa com uma mochila com o dinheiro. Minha mãe tentava acalmar Vera, e fazia orações constantes pedindo proteção. Lucca estava paralisado no sofá, encarava o nada com os olhos marejados. Joe estava quieto na varanda do apartamento olhando para a rua. Meu pai conversava com os policiais e eu encarava o celular esperando que começasse a tocar.  

- Vocês têm que conseguir rastrear essa ligação. – murmurei. 

- Nós tentaremos. – o policial disse. 

- Por causa de dois míseros segundos a minha Kaah ainda está lá. 

Eram sete horas da noite quando o telefone tocou novamente.

- Kaah narrando.

O telefone estava no viva voz. Foi Nick quem atendeu. 

Eu tentava gritar, mas não conseguia por causa da mordaça. As cordas que me amarravam estavam apertadas e começavam a me machucar. 

TELEFONE ON.

Nick: alô! – desesperado.

Marcelo: estão com o dinheiro?

Nick: sim!

Marcelo: vocês são rápidos! Daqui uma hora, eu estarei TE esperando na fronteira! Sem os policiais, ou ela morre! 

Nick: okay, okay! Na fronteira.

Marcelo: exato! 

Nick: me deixa falar com ela pelo amor de Deus!

Marcelo: ta pensando que ela esta em um hotel garoto? – ignorante.

Nick: me deixa falar com ela, eu preciso falar com ela agora! – gritando.

Nick tinha perdido o controle. Gilson tirou minha mordaça por ordem de Marcelo, e esse atirou em minha direção fazendo com que eu gritasse de susto. A bala não pegou em mim, mas passou tão perto, que pude sentir seu calor. 

Nick: o que fez com ela? O que fez com a minha Kaah? – em desespero.

Marcelo desligou, e voltou a colocar a me amordaçar.

TELEFONE OFF. 

- Hoje é seu dia de sorte bonitinha. Estou bonzinho. – Marcelo disse saindo do quarto.

Eu me apavorei e Gilson tentou me controlar. Ele disse que iria falar com Marcelo e que quando voltasse me soltaria. 

Do quarto eu pude ouvir a conversa dos dois.

- Está louco cara? Poderia ter acertado nela. 

- Não seria tão mau. Ela vai morrer mesmo. 

- Mas não aqui. O que vai fazer? 

- Vou ir lá pra fora esperar o meu dinheiro. Você se livra da garota! 

- Eu? 

- Porque não? – entregando uma arma – Da uns tiros nessa vadia e joga ela do penhasco. 

- Você que manda. – pegando a arma com firmeza. 

- Vai logo! 

Gilson voltou para o quarto com a arma na mão e fechou a porta.

- Nick narrando.

- Ele atirou nela! Meu Deus, ele atirou na minha menina! – Vera exclamava chorando. 

Eu larguei o telefone depois que ele desligou e cai em prantos. Todos na sala estavam em total desespero. 

- Ele a matou. – falei – Ele matou a minha Kaah! 

- Esse disparo deve ter sido para assustar a gente. Ele ainda quer o dinheiro, não mataria antes do resgate. 

- Eu preciso ir levar o dinheiro! – levantando. 

- Onde ele disse mesmo que estaria esperando? – Danielle perguntou confusa. 

- Na fronteira. – respondi. 

- Você não pode ir pra lá sozinho. – minha mãe falou vindo até mim. 

- Ele disse que era pra eu ir só. Eu não vou desobedecer. 

- Você não pode. – Vera me disse assustada. 

- Onde é esse lugar? – Danielle questionou. 

- É um do precipícios mais altos de Los Angeles. – um dos policiais falou – É um lugar perigoso. Tem algumas casas abandonadas que servem de lar para alguns sem tetos e gangs. 

- Um lugar que está prestes a desabar. – o chefe da polícia acrescentou – E com essa tempestade, tudo piora. Lá é escuro e escorregadio, deve estar coberto de lama agora. De noite não conseguimos enxergar nada. 

- Eu preciso ir. – falei.

- Nós iremos te acompanhar. – o policial disse. 

- Eles iram matá-la! 

- Você não pode se arriscar sozinho. – Lucca falou. 

- Eu levo o dinheiro! – meu pai disse tomando a mochila de minha mão. 

- Ele disse que ia me esperar. Só a mim e mais ninguém. Eu imploro que fiquem aqui! – virando as costas. 

Eu entrei no elevador às pressas para que eles não pudessem vir atrás de mim. 

Passei pelos repórteres correndo e entrei no carro. Suava frio e tinha medo, mas sabia que tinha que salva-la. 

Dirigia chorando, mal enxergava a estrada. 

- Denise narrando. 

- Vão atrás do meu filho! – ordenei assim que Nick saiu. 

- Calma Denise! – Paul disse. 

- Vão atrás do meu filho agora! – gritei – Ele está correndo perigo. – desesperada – Nicholas! – indo atrás do elevador. 

- Senhora, peço pra que fique aqui. – o policial disse gentilmente. 

- Eu vou atrás do meu filho! – empurrando todo mundo. 

- Todos nós vamos. – Paul disse me acompanhando. 

- Senhor, é uma questão de segurança. – o policial insistiu. 

- Me desculpe policial, mas é o meu filho e minha nora que estão correndo perigo. – Paul falou entrando no elevador.

A policia foi na frente e os carros da família logo em seguida. Eu e Vera estávamos em desespero quando Danielle começou a passar mal.

- Pessoal, eu não quero atrapalhar nada, mas eu estou com muita dor. – ela falou passando a mão na barriga. 

- O que está sentindo? – perguntei. 

- Além de dor, estou fraca. Estou com medo! 

- Essa agitação não fez bem para o bebe Denise. – Vera disse assustada. 

- Dani respira fundo, vou chamar uma ambulância! 

- Tudo bem. – respirando e dando a mão pra Vera. 

- Nick narrando.

Cheguei ao local e não vi ninguém. Eu estava na beira do precipício, o vento estava forte e a tempestade estava aumentando. 

- Alguém? – falei para o nada. 

- Kaah narrando.

- Kaah a gente não tem muito tempo! – Gilson falou tirando minha mordaça. 

- Eu ainda não entendo porque está fazendo isso por mim, mas obrigada. – disse enquanto ele me desamarrava. 

- Fiz porque me lembrei da minha namorada. – abaixando a cabeça. 

- O que te fez lembrar dela?

- Ela passou por uma situação parecida.  

- Ah... E ela está bem? 

- Ela faleceu. – ele disse desamarrando meus pés – Algum idiota abusou dela... Quando levaram-na para o hospital, ela não agüentou. 


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Kaah Santiago

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

- Meu Deus que horrível!  - Desculpa. Por tudo! – me olhando de cima a baixo. Seu pedido de desculpas foi como a confirmação de tudo que eu achava que havia acontecido. Comecei a chorar e Gilson se afastou de mim um tanto confuso.  - Mas o que diabos está acontecendo aqui? – Ricardo, um dos amigos de Marcelo perguntou ao e ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jay_mayer Postado em 22/01/2014 - 17:42:36

    Amei, amei,amei!!! Posta logo o próximo cap. to amando essa fic :)

  • jay_mayer Postado em 19/01/2014 - 20:04:55

    putz! agora que eu vi q vc já postou sua fic qbom, então neste caso ignore meu ultimo comentário na outra fic ok haha já amei essa fic poste logo o segundo cap. curiosidade mata sabia???kkk bju <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais