Fanfic: Uma mensagem pra você. | Tema: Jonas Brothers
- Explica isso! – alterando a voz.
- Nick se acalma, ela vai explicar isso para a polícia! – meu pai disse ajudando-a a levantar.
Lucca trouxe o chefe da polícia até Vera, e todos nós nos aproximamos para entender o que estava acontecendo.
- A senhora poderia explicar melhor? – ele disse.
- Era um homem. Ele me disse que está com minha sobrinha e que quer 400 mil dólares em 24 horas, ou ele vai matá-la.
- Ele não irá matar ninguém. Acalme-se. Ele terá que ligar de novo e nós iremos rastrear a ligação. Eu preciso que passe um minuto com ele no telefone da próxima vez, tudo bem?
- Está bem... – chorando – Mas como eu vou conseguir 400 mil?
- E o dinheiro da turnê? – meu pai perguntou.
- Está na conta bancaria dela, eu não posso mexer... O que vou dizer pra mãe dela se acontecer algo?
- Não vai acontecer nada. Eu pago! – Kevin disse.
- Kevin? – todos em volta disseram em uníssono.
- Porque o espanto? – ele questionou – A Kaah é minha amiga, é parte da família. E a gente nunca abandona a família.
- Se for por esse motivo, eu pago! – falei.
- Durante anos de carreira eu guardei um bom dinheiro. Posso te garantir que o uso desse dinheiro não vai me afetar em nada.
- Mas não é justo você fazer isso. – teimei.
- Nick... Kevin e eu temos segurança financeira. Sei que queria fazer isso por ela, mas nós também a amamos. Ela também é importante pra gente. – Danielle disse abraçando Kevin.
Eu assenti e me afastei de todos.
- Obrigada Kevin. – Vera disse abraçando-o.
O dia passou lentamente. Eu me sentia importante e irritado. Quase todos conseguiam manter a calma e a confiança, mas pra mim, cada segundo que passava era como se eu estivesse perdendo o meu bem mais precioso.
Os curiosos ainda estavam na frente ao prédio em que Vera morava e junto a ele milhares de repórteres e fotógrafos. Kevin havia ido ao banco com Danielle e alguns policiais sacar o dinheiro. Foi uma longa tarde para eles também, já que o banco não entendia o porquê de um saque tão alto.
Já eram quatro horas da tarde quando o celular de Vera tocou novamente.
- Coloca no viva a voz. – pedi.
TELEFONE ON.
Vera: eu quero ouvir a minha sobrinha.
Marcelo: sinto muito.
Vera: o que você fez com ela? – desesperada.
Marcelo: nada... Ainda!
Vera: eu quero ouvir a minha sobrinha agora!
Ouvimos o barulho de um disparo.
Vera: ai meu Deus! – largando o celular em choque.
Nick: alô, aqui é Nicholas Jonas! – pegando o celular.
Marcelo: o namoradinho da América. Parabéns, sua namorada é muito gostosa!
Nick: cala a boca seu imbecil. O que você quer?
Mais um tiro foi disparado.
O policial que estava do meu lado pediu calma. Faltavam apenas quinze segundos para localizarem a ligação.
Marcelo: se faltar ao respeito comigo, eu atiro de novo. Mas dessa vez eu acerto ela.
Nick: não, por favor, não!
Marcelo: eu ligo novamente pra falar o horário. – desligando.
TELEFONE OFF.
- Ele desligou! – jogando o celular no sofá.
- Só faltava dois segundos. – o policial disse.
- O que ele disse?
- Vai ligar pra dizer o horário. – falei.
- Porque eu briguei com ela? – Vera disse chorando – Se acontecer alguma coisa eu jamais vou me perdoar.
- Não vai acontecer nada. – Lucca disse abraçando-a.
O celular tocou mais uma vez.
TELEFONE ON.
Helena: Vera o que está acontecendo? Cadê a minha filha? – desesperada.
Vera: Helena, me desculpa! Me desculpa. – chorando.
Helena: o que aconteceu? Ela está em todos os noticiários. Estão dizendo que ela está desaparecida. Cadê a minha filha?
Vera: ela foi sequestrada. Eu não pude fazer nada! A culpa foi minha! Me desculpa.
Camilla: tia? O que está acontecendo?
Vera: eu briguei com ela, ela saiu de casa e foi seqüestrada! A culpa foi minha Camilla, minha!
Camilla: eu vou desligar... Minha mãe está passando mal. Por favor tia, mantenha contato.
Vera: ta bom! – desligando.
TELEFONE OFF.
- Tia Helena? – Lucca perguntou.
- Sim! Quando isso tudo vai acabar?
Duas horas passaram se arrastando. Kevin já estava em casa com uma mochila com o dinheiro. Minha mãe tentava acalmar Vera, e fazia orações constantes pedindo proteção. Lucca estava paralisado no sofá, encarava o nada com os olhos marejados. Joe estava quieto na varanda do apartamento olhando para a rua. Meu pai conversava com os policiais e eu encarava o celular esperando que começasse a tocar.
- Vocês têm que conseguir rastrear essa ligação. – murmurei.
- Nós tentaremos. – o policial disse.
- Por causa de dois míseros segundos a minha Kaah ainda está lá.
Eram sete horas da noite quando o telefone tocou novamente.
- Kaah narrando.
O telefone estava no viva voz. Foi Nick quem atendeu.
Eu tentava gritar, mas não conseguia por causa da mordaça. As cordas que me amarravam estavam apertadas e começavam a me machucar.
TELEFONE ON.
Nick: alô! – desesperado.
Marcelo: estão com o dinheiro?
Nick: sim!
Marcelo: vocês são rápidos! Daqui uma hora, eu estarei TE esperando na fronteira! Sem os policiais, ou ela morre!
Nick: okay, okay! Na fronteira.
Marcelo: exato!
Nick: me deixa falar com ela pelo amor de Deus!
Marcelo: ta pensando que ela esta em um hotel garoto? – ignorante.
Nick: me deixa falar com ela, eu preciso falar com ela agora! – gritando.
Nick tinha perdido o controle. Gilson tirou minha mordaça por ordem de Marcelo, e esse atirou em minha direção fazendo com que eu gritasse de susto. A bala não pegou em mim, mas passou tão perto, que pude sentir seu calor.
Nick: o que fez com ela? O que fez com a minha Kaah? – em desespero.
Marcelo desligou, e voltou a colocar a me amordaçar.
TELEFONE OFF.
- Hoje é seu dia de sorte bonitinha. Estou bonzinho. – Marcelo disse saindo do quarto.
Eu me apavorei e Gilson tentou me controlar. Ele disse que iria falar com Marcelo e que quando voltasse me soltaria.
Do quarto eu pude ouvir a conversa dos dois.
- Está louco cara? Poderia ter acertado nela.
- Não seria tão mau. Ela vai morrer mesmo.
- Mas não aqui. O que vai fazer?
- Vou ir lá pra fora esperar o meu dinheiro. Você se livra da garota!
- Eu?
- Porque não? – entregando uma arma – Da uns tiros nessa vadia e joga ela do penhasco.
- Você que manda. – pegando a arma com firmeza.
- Vai logo!
Gilson voltou para o quarto com a arma na mão e fechou a porta.
- Nick narrando.
- Ele atirou nela! Meu Deus, ele atirou na minha menina! – Vera exclamava chorando.
Eu larguei o telefone depois que ele desligou e cai em prantos. Todos na sala estavam em total desespero.
- Ele a matou. – falei – Ele matou a minha Kaah!
- Esse disparo deve ter sido para assustar a gente. Ele ainda quer o dinheiro, não mataria antes do resgate.
- Eu preciso ir levar o dinheiro! – levantando.
- Onde ele disse mesmo que estaria esperando? – Danielle perguntou confusa.
- Na fronteira. – respondi.
- Você não pode ir pra lá sozinho. – minha mãe falou vindo até mim.
- Ele disse que era pra eu ir só. Eu não vou desobedecer.
- Você não pode. – Vera me disse assustada.
- Onde é esse lugar? – Danielle questionou.
- É um do precipícios mais altos de Los Angeles. – um dos policiais falou – É um lugar perigoso. Tem algumas casas abandonadas que servem de lar para alguns sem tetos e gangs.
- Um lugar que está prestes a desabar. – o chefe da polícia acrescentou – E com essa tempestade, tudo piora. Lá é escuro e escorregadio, deve estar coberto de lama agora. De noite não conseguimos enxergar nada.
- Eu preciso ir. – falei.
- Nós iremos te acompanhar. – o policial disse.
- Eles iram matá-la!
- Você não pode se arriscar sozinho. – Lucca falou.
- Eu levo o dinheiro! – meu pai disse tomando a mochila de minha mão.
- Ele disse que ia me esperar. Só a mim e mais ninguém. Eu imploro que fiquem aqui! – virando as costas.
Eu entrei no elevador às pressas para que eles não pudessem vir atrás de mim.
Passei pelos repórteres correndo e entrei no carro. Suava frio e tinha medo, mas sabia que tinha que salva-la.
Dirigia chorando, mal enxergava a estrada.
- Denise narrando.
- Vão atrás do meu filho! – ordenei assim que Nick saiu.
- Calma Denise! – Paul disse.
- Vão atrás do meu filho agora! – gritei – Ele está correndo perigo. – desesperada – Nicholas! – indo atrás do elevador.
- Senhora, peço pra que fique aqui. – o policial disse gentilmente.
- Eu vou atrás do meu filho! – empurrando todo mundo.
- Todos nós vamos. – Paul disse me acompanhando.
- Senhor, é uma questão de segurança. – o policial insistiu.
- Me desculpe policial, mas é o meu filho e minha nora que estão correndo perigo. – Paul falou entrando no elevador.
A policia foi na frente e os carros da família logo em seguida. Eu e Vera estávamos em desespero quando Danielle começou a passar mal.
- Pessoal, eu não quero atrapalhar nada, mas eu estou com muita dor. – ela falou passando a mão na barriga.
- O que está sentindo? – perguntei.
- Além de dor, estou fraca. Estou com medo!
- Essa agitação não fez bem para o bebe Denise. – Vera disse assustada.
- Dani respira fundo, vou chamar uma ambulância!
- Tudo bem. – respirando e dando a mão pra Vera.
- Nick narrando.
Cheguei ao local e não vi ninguém. Eu estava na beira do precipício, o vento estava forte e a tempestade estava aumentando.
- Alguém? – falei para o nada.
- Kaah narrando.
- Kaah a gente não tem muito tempo! – Gilson falou tirando minha mordaça.
- Eu ainda não entendo porque está fazendo isso por mim, mas obrigada. – disse enquanto ele me desamarrava.
- Fiz porque me lembrei da minha namorada. – abaixando a cabeça.
- O que te fez lembrar dela?
- Ela passou por uma situação parecida.
- Ah... E ela está bem?
- Ela faleceu. – ele disse desamarrando meus pés – Algum idiota abusou dela... Quando levaram-na para o hospital, ela não agüentou.
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Autor(a): Kaah Santiago
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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jay_mayer Postado em 22/01/2014 - 17:42:36
Amei, amei,amei!!! Posta logo o próximo cap. to amando essa fic :)
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jay_mayer Postado em 19/01/2014 - 20:04:55
putz! agora que eu vi q vc já postou sua fic qbom, então neste caso ignore meu ultimo comentário na outra fic ok haha já amei essa fic poste logo o segundo cap. curiosidade mata sabia???kkk bju <3