Fanfics Brasil - Capitulo 47: O resgate. Uma mensagem pra você.

Fanfic: Uma mensagem pra você. | Tema: Jonas Brothers


Capítulo: Capitulo 47: O resgate.

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- Meu Deus que horrível! 

- Desculpa. Por tudo! – me olhando de cima a baixo.

Seu pedido de desculpas foi como a confirmação de tudo que eu achava que havia acontecido. Comecei a chorar e Gilson se afastou de mim um tanto confuso. 

- Mas o que diabos está acontecendo aqui? – Ricardo, um dos amigos de Marcelo perguntou ao entrar no quarto. 

- Kaah corre! – Gilson gritou se atirando por cima de Ricardo para segura-lo – Corre! 

- Mas, e você? – eu perguntei atordoada. 

- Corre! – ele ordenou. 

Sai disparada para fora do quarto. Ouvi o barulho da chuva no telhado, e por uma das janelas pude ver que estava escuro do lado de fora. Quando abri a porta da frente dei de cara com Marcelo. 

- Pelo jeito meu amigo não me ouviu. – ele disse me segurando pelo braço. 

- Me solta seu idiota! – gritando.

Ele me levou de volta para o quarto onde Gilson e Ricardo estavam brigando. 

- Parem os dois! – ele ordenou me jogando na cama – Ricardo, prende ela. 

- Pode deixar! – se levantando do chão com o canto da boca sangrando. 

- Agora você vacilão... – puxando Gilson pela camisa – Vai ficar preso também! – dando um soco nele.

Marcelo prendeu Gilson no arco da cama, do meu lado e eu voltei a ficar amarrada como antes. Os dois se retiraram do quarto e bateram à porta. 

- Eu odeio esse cara! – Gilson disse tentando se soltar – Tenta levantar o braço. Eu acho que consigo soltar sua mão esquerda. 

- A corda está cortando meu pulso. – resmunguei tentando levantar o braço. 

Ele tentou levar suas mãos até a minha.

- Consegui! – me desamarrando.

Assim que ele desamarrou uma de minhas mãos eu terminei de me desamarrar e ajudei ele.

- Pela porta da frente não vai dar. – ele disse trancando a porta do quarto – Vamos ter que ir pela janela. 

Eu abri a janela e olhei pra ele. 

- Eu não vou pular. – falei. 

- A gente tem que ir. 

- Olha a altura disso. É pedir pra morrer! 

- Prefere ficar pra ver o que acontece? 

- Esse telhado vai quebrar. 

- Não me deixa perder outra pessoa importante, por favor!

- Eu? 

- Você é importante pra mim! – me olhando.

Ele se aproximou de mim e eu recuei.

- Vamos logo então. – colocando uma perna pra fora da janela. 

- Eu vou primeiro. – ele disse passando a perna pra fora da janela. 

- Okay. 

Ele deslizou pelo pequeno telhado velho e caiu no chão sem fazer barulho. 

- Eu te pego! – ele disse baixo pra que ninguém ouvisse.

Eu pisei no telhado com medo. Estava descalça e escorreguei fazendo com que o telhado se quebrasse. O barulho foi estrondoso. 

- Eles ouviram. – Gilson disse me pegando no colo. 

- Minha cabeça! – resmunguei – Eu acho que bati minha cabeça. 

Ele me pediu silencio. Me colocou sentada atrás de uma pedra. Olhei para o lado e pude notar que estava na beirada do precipício. A casa era feira apenas com 1 metro e meio de distância da beirada. Entrei em pânico. Queria sair dali o mais rápido possível. 

- É o Nick. – falei olhando por cima da pedra. 

Ouvimos os gritos de fúria de Marcelo, e logo em seguida ele saiu da casa e viu Nicholas. 

- Olha quem chegou. – Marcelo disse. 

- Cadê ela? 

- Ela fugiu e agora eu vou ter que matar você e ficar com o dinheiro. – apontando a arma. 

- Nick! – eu gritei. 

Eu ia me levantar pra correr até, porém não aguentei o peso do corpo e desabei no chão novamente. 

- Você está bem? – Gilson perguntou me dando a mão. 

- Eu acho que quebrei o meu pé. – falei assustada. 

Marcelo ao me ver de relance disparou um tiro que pegou em Gilson, já que ele está em pé e eu não. 

Gilson caiu por cima de mim desmaiado, me fazendo deslizar para a beira do precipício. 

- Na hora do desespero todo mundo aparece. – ouvi Marcelo dizer. 

- Kaah! – Nick gritou desesperado. 

- Paradinho ai. Cadê o dinheiro? 

- Está aqui. – jogando a mochila nos pés de Marcelo e correndo até mim.

Ele disparou contra Nick, a bala passou de raspão e ele se jogou no chão. 

Quando Marcelo se abaixou para pegar a maleta a polícia chegou. 

- Parado se não a gente atira! – um dos policiais gritou com arma apontada pra ele. 

Ele jogou a arma na lama e levantou as mãos. Os policiais se aproximaram e o algemaram rapidamente, liberando parte da equipe para vasculhas a cara e ir atrás de Ricardo. 

- Nick! – Denise exclamou indo até ele. 

O local estava completamente escuro, as únicas luzes que iluminavam eram os faróis dos carros. 

Eu sentia o peso de Gilson sobre meu corpo e não conseguia levantar. 

Com a chuva a lama estava sendo empurrada precipício abaixo e me arrastando para cada vez mais perto da beira. 

- Socorro! – tentei gritar com a voz fraca – Alguém me ajuda!

- Kaah? – Lucca pareceu ouvir. 

- Kaah! – minha tia gritou a minha procura.

- Kevin me ajuda, eu vou desmaiar! – Danielle disse. 

- Eu vou chamar um enfermeiro. – Kevin falou correndo até uma ambulância e explicando a situação.

Danielle e Nick foram socorridos rapidamente. 

Os policiais estavam à procura de Ricardo quando ele surgiu armado de trás da casa disparando em todas as direções. 

Ele conseguiu passar por todos os policiais, entrou em uma viatura e saiu acelerando pela estrada.

- Me desculpe senhor policial, mas eu vou precisar do seu veículo de transporte. – Joe disse subindo na moto de um dos policiais – Kevin? 

- Estou logo atrás de você. – ele respondeu subindo em outra moto.

Eles saíram correndo atrás da viatura e Denise entrou em desespero. 

- Socorro. – gritei - Estou caindo! – tentando gritar mais alto.

Nick da ambulância conseguiu me ver, graças a uma das lanternas dos carros. 

Ele saiu correndo até mim e Lucca o seguiu. 

- Kaah! – Lucca falou me segurando pelo tornozelo. 

- Meu tornozelo! – falei – Eu quebrei meu tornozelo. 

- Alguém ajuda aqui! – Nick gritou – Ela está caindo. – tentando se aproximar de mim.

A lama fazia com que o local ficasse escorregadio. Eu estava entre duas pedras e Gilson ainda estava sobre mim. 

Com um belo trabalho os bombeiros conseguiram me socorrer. Gilson havia desmaiado por conta do tiro, mas estava bem. Assim que eu pude me levantar Nick me abraçou com força. Minha tia ficou horrorizada ao me ver quase sem roupas. Joe e Kevin voltaram desapontados. Quase conseguiram pegar Ricardo, mas ele conseguiu ser mais rápido. 

No caminho para o hospital, eu fui conversando com Nick. Ele estava sendo atendido na mesma ambulância que eu. 

- Nick narrando.

Eu fui atendido na ambulância e ao chegar no hospital, resolvemos tudo com a policia. 

Vera, foi para casa trocar de roupa, e pegar algumas roupas para Kaah, e meu pais fizeram o mesmo. 

O hospital era grande e conhecido, então foi dada a ordem para que a imprensa não entrasse.

Com o passar das horas todos nós fomos para casa. No hospital só ficou Kevin acompanhando Danielle que estava internada, Kaah e Lucca que a acompanhava.  

Pela manhã eu voltei para ver como elas estavam. Vera já estava lá com Lucca, Danielle já havia tido alta e estava indo para casa e Kaah estava em observação. A polícia continuava buscando por Ricardo com ajuda de Gilson. 

- Kaah narrando.

- Meu amor, me perdoa! – minha tia falou assim que me viu abrir os olhos – Me perdoa por te fazer passar por tudo isso. 

- Não precisa se desculpar tia. Já passou. 

- Me perdoa! – beijando minha testa – Foi tudo culpa minha.

- Já acabou. Eu estou aqui agora, viva. Está tudo bem. 

- Oh meu amor! – esboçando um sorriso em meio as lágrimas.

- Hey... Posso entrar? – Nick disse entreabrindo a porta. 

- Claro! – disse sorrindo.

- Como é bom te ver. – ele falou se aproximando. 

- Como é bom te ver também. 

- Eu vou tomar um café... Nick, Lucca ainda está lá fora? – minha tia perguntou educadamente. 

- Sim, está na sala de espera. 

- Obrigada! – saindo.

- Desculpa por toda essa preocupação. – falei assim que minha tia fechou a porta. 

- Eu me preocupo porque te amo. 

- Mas não precisava. – disse – Até levou um tiro por minha causa. 

- Se fosse comigo você faria o mesmo. 

Eu corei e desviei o olhar. 

- Conseguiram resgatar o dinheiro? – perguntei mudando de assunto. 

- O banco disse que estava tentando salvar as notas. Boa parte delas ficou na lama. 

- Até o dinheiro precisou ser salvo. – falei rindo. 

- Mudando de assunto... – Nick disse sério – Creio que a polícia te fará uma pergunta um tanto constrangedora... 

- Qual? 

- O que aconteceu quando você foi sequestrada? 

- Como assim? – questionei confusa. 

- As suas roupas... 

- Ah... Eu não sei exatamente o que fizeram comigo. Eu estava desacordada, mas acho que... – eu estremeci ao pensar na hipótese – Acho que aconteceu muita coisa. 

- Desculpa. Nem sei porque te perguntei isso. 

- Não foi nada. – disse sem encara-lo. 

Ele me fitou por um tempo. Observava meu rosto machucado minuciosamente, olhava meus pulsos enfaixados, minhas mãos, tudo em silencio. 

- Graças a Deus você está bem! – Danielle exclamou ao entrar no quarto. 

Nick se afastou da maca imediatamente, soltando minha mão. 

- Dani. – falei sorrindo – Kevin! 

- Como está? – ela perguntou encostando na maca. 

- Um pouco melhor. Minha tia disse que vou precisar de psicólogo. – rindo. 

- As últimas horas não foram fáceis. – ela falou sorrindo um tanto sem jeito. 

- O último dia foi terrível. – confirmei. 

- Os tiros que a gente ouvia no telefone... – ela falou incerta de que poderia tocar no assunto. 

Nick pigarreou como se a repreendesse e Kevin fez um não com a cabeça sutilmente quando ela o olhou. 

- Eram para o nada. – respondi ignorando os meninos. 

- Em um deles você gritou. Pensamos... – ela continuou. 

- Esse foi, talvez, o pior disparo. – eu respondi – Ele mirou em mim, mas o tiro pegou na parede. Eu sente o calor da bala em meu rosto. 

Danielle estremeceu e apertou a mão de Kevin.

- E como vai esse garotão ai? – falei olhando para a barriga dela.

- Garotinha. – Kevin me corrigiu. 

- Ninguém sabe o sabe o que é... – ela disse encarando Kevin – Mas está ótimo e saudável. 

- Prefiro acreditar que é menino. – falei. 

- Se for menino vai ser sossegado igual o pai. – Nick disse sorrindo. 

- E se for menina? – Danielle questionou encarando-o. 

- Vai ser agitada e tagarela como a mãe. – ele respondeu rindo e olhando pra mim. 

- Achei ofensivo Nicholas. – ela falou rindo também e dando tapinhas no ombro de Nick. 

- Amor, você ainda está em recuperação. – Kevin falou. 

- Eu já estou ótima. – ela disse bagunçando o cabelo de Nick. 

- Ouça seu marido, Deleasa. – Nick falou rindo. 


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Autor(a): Kaah Santiago

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Comentários do Capítulo:

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  • jay_mayer Postado em 22/01/2014 - 17:42:36

    Amei, amei,amei!!! Posta logo o próximo cap. to amando essa fic :)

  • jay_mayer Postado em 19/01/2014 - 20:04:55

    putz! agora que eu vi q vc já postou sua fic qbom, então neste caso ignore meu ultimo comentário na outra fic ok haha já amei essa fic poste logo o segundo cap. curiosidade mata sabia???kkk bju <3


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