Fanfics Brasil - Capitulo 48: Gilson. Uma mensagem pra você.

Fanfic: Uma mensagem pra você. | Tema: Jonas Brothers


Capítulo: Capitulo 48: Gilson.

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- Eu posso com isso? – ela disse colocando as mãos na cintura – Só falta o Joe aqui pra me chamar de bola. 

- Com licença. – o chefe da polícia disse entrando no quarto – Viemos interrogar a vítima. 

- Nós já estamos de saída. – Kevin disse – Tchau Kaah! – me dando um beijo na testa – Boa sorte. 

- Obrigada por tudo. – falei sorrindo. 

- Tchau amor. – Danielle falou me dando um abraço com cuidado – Logo estaremos juntas novamente. 

- Tchau. Se cuida e cuida do meu sobrinho. – falei sorrindo. 

- Eu estou indo também! – Nick falou beijando minha mão – Melhora logo! – sorrindo – Eu te amo.

Eu sorri sem jeito, olhei em seus olhos por alguns segundos a apertei seus dedos que ainda estavam entrelaçados aos meus. 

- Se cuida. – falei timidamente. 

Ele beijou minha testa e saiu.

O interrogatório foi longo. Tudo o que eu dizia era anotado. 

Contei a história desde o começo. Senti-me desconfortável, por falar certas coisas, mas era necessário. 

Assim que eles me deixaram, eu peguei no sono. Enquanto dormia sonhei que estava presa novamente, no mesmo cativeiro, sendo aterrorizada com os disparos da arma de Marcelo. 

Acordei com a enfermeira ao meu lado tentando me acalmar e novamente peguei no sono.

- Dois dias depois.

- Finalmente vou sair daqui. – falei levantando da maca com ajuda das muletas. 

- E vai para sua casa, de onde nunca deveria ter saído. – minha tia disse me entregando as roupas. 

Eu levei um tempo para me trocar. Estava com a perna engessada e com hematomas pelo corpo todo, que ainda estava dolorido. Antes de sair do quarto recebi a receita médica e a enfermeira me informou como cuidar dos machucados. 

- Não vejo a hora de chegar em casa. – disse abraçando Lucca assim que sai do quarto. 

- Kaah. – ouvi alguém me chamar. 

Eu olhei para trás assustada.

- Gilson? – indaguei. 

- Você está bem. – ele disse sorrindo. 

- Só com um tornozelo quebrado e alguns hematomas... – sorrindo – E vejo que você também está bem! 

- Querida, vamos? – minha tia disse um tanto apavorada. 

- Só um minuto tia. – falei - O que faz aqui? – perguntei a Gilson – Quero dizer... Você... – meio confusa nas palavras. 

- Meu pai é empresário e minha mãe a melhor advogada do país. – ele disse erguendo os ombros como um pedido de desculpa. 

- E ainda assim você estava com aqueles... 

- Não se altera! – Lucca falou me abraçando. 

- Queria vingar a morte da minha namorada. Quando conheci Marcelo foi a única coisa em que pensei. 

- Vai cumprir pena? 

- Não. Minha mãe trabalhou no meu caso, e estou livre. 

- Deve ter pagado uma nota pra sair impune. 

- Mas perto da culpa que eu sinto o dinheiro é pouco. 

- Kaah vamos? – minha tia disse novamente. 

- A gente se vê? – ele perguntou. 

- Quem sabe. 

- Meu telefone. – me entregando um cartão – Ligue quando precisar. 

- Obrigada. 

- Me desculpa. 

- Você salvou minha vida! – eu falei sorrindo – Obrigada. 

Apesar de Gilson ter tido uma parcela grande de culpa por tudo que havia acontecido, eu sentia que ele era uma boa pessoa que só estava no meio de tudo aquilo por uma fraqueza psicológica. 

Ao chegar em casa foi só alegria. Rita havia feito uma comida típica brasileira e Rick me recebeu com muito carinho. 

Almoçamos tranquilamente, colocamos as conversas em dia e eu até me atualizei sobre o que tinha acontecido nos últimos dias. Quando terminamos eu fui para a varanda pegar o sol do fim de tarde. Parei um tempo olhando para o parque tentando esvaziar minha mente de tudo de ruim que havia acontecido. 

- Fico aliviado sabendo que está aqui agora. Em segurança. – Lucca disse parando ao meu lado e encarando o parque. 

- Fico aliviada em estar viva. – falei sorrindo. 

- Como foi o interrogatório? – ele perguntou. 

- Horrível. – falei – Mas tarde o médico vem entregar alguns resultados dos exames que eu fiz. 

- Que exames? 

- Depois que o médico soube pelo que eu havia passado, pediu alguns exames... – falei de cabeça baixa.

- Você acha que... 

- Eu não sei mais o que achar. – respondi antes que ele terminasse a pergunta – Só prefiro acreditar que não. 

Conversamos na varanda até a noite cair. Com a ajuda dele eu subi as escadas e fui tomar um longo banho para me livrar do cheiro de hospital que estava impregnado em mim. 

Me deitei na banheira com metade da perna engessada para fora. Repousei a cabeça e fechei os olhos. Era a primeira vez que eu estava realmente sozinha depois do sequestro, e aquilo me amedrontava. Sentia-me vulnerável, como se estivesse sendo observada mesmo estando sozinha. Terminei o banho, e Rita foi quem me ajudou a me vestir e fazer os curativos.  

Quando ela saiu do quarto, peguei o celular pra ligar pra minha mãe. Já havia falado com ela e tentando acalma-la, mas ela só acreditou que eu estava bem quando soube que eu já estava em casa, e mesmo assim, ela implorava para que eu voltasse para o Brasil, dizendo que eu estaria mais segura ao lado dela. 

- Querida, o médico chegou com os exames. – minha tia disse entrando no quarto. 

- Eu já vou... – disse a ela – Mãe, eu vou desligar. Te ligo assim que puder. Eu te amo. – desligando o celular. 

Autorizei minha tia a deixar o médico entrar no meu quarto, já que descer as escadas havia se tornado um desafio pra mim. Ele entrou e se sentou na cadeira da escrivaninha, minha tia fechou a porta e se sentou na cama, ao meu lado. 

- Não vou me prolongar. – ele começou dizendo – Eu tenho boas notícias. Todos os exames deram negativo. 

- Graças a Deus. – minha tia falou fechando os olhos. 

Eu respirei fundo e soltei o ar como se estivesse me livrando de um peso enorme. Olhei pra minha tia e sorria aliviada. 

- Você ainda poderá manter a sua promessa. – ele disse olhando para o meu anel – E pode ficar tranquila. Os exames foram feitos em sigilo. 

- Obrigada doutor. Muito obrigada. 

- Essa foi a melhor notícia que você poderia ter nos dado. – minha tia falou apertando a mão dele. 

- Me sinto feliz por isso, e ainda mais feliz por dizer que a sua saúde está ótima. – ele disse olhando pra mim – Pode contar comigo sempre que precisar de um ginecologista. 

- Assim que eu casal, me consulto com o senhor. – falei brincando. 

Ele sorriu. 

Minha tia conversou com ele sobre mais algumas coisas, e ele a entregou os exames. 

Quando deixaram o quarto eu me deitei na cama aliviada, mas ainda assim haviam algumas coisas que eu não conseguia entender. Liguei para Gilson e avisei minha tia que ele estava vindo. 

Ela não gostou da ideia, mas concordou quando eu disse que era pra eu me livrar de uma vez por todas das dúvidas e poder deixar tudo aquilo pra trás. 

- Eu até imagino porque me chamou. – ele falou entrando no meu quarto acompanhado por Lucca. 

- Quem bom que veio. – falei – Lucca, pode nos deixar a sós? 

- Qualquer coisa é só me chamar. – Lucca disse saindo do quarto.  

Fiz um gesto pedindo para Gilson se sentar e o encarei. 

- O que fizeram comigo aquele dia? – perguntei sem medo. 

- Quer mesmo saber? 

- Eu já sei que não foi tão grave. – falei séria. 

- Nós levamos você desacordada para a casa da fronteira e te amarramos na cama... Eu ainda não havia visto seu rosto, e quando eu vi me lembrei de Lia. 

- Quem? – indaguei. 

- Minha namorada.

- Ah, desculpe. Continue. 

- Lembrei dela ao te ver. Pensei em todas as barbaridade que fizeram com ela, e entrei no quarto disposto a te tirar dali o mais rápido possível... Foi quando vi Marcelo e Ricardo por cima de você, rasgando sua roupa, te beijando, e te tocando com aquelas mãos imundas. Ricardo... – ele parou repentinamente. 

- Ricardo? 

- Ele estava tirando a roupa quando entrei. Estava se esfregando em você, eu tinha que fazer alguma coisa... – seus olhos encheram de lágrimas - Eu puxei os dois, os coloquei para fora do quarto, e disse que não queria aquilo para ninguém. Foi quando tive a primeira briga com Ricardo. Marcelo não disse nada, apenas respeitou meu pedido... 

- Então ele não iria fazer nada comigo? 

- Não enquanto eu estivesse por perto. Por isso garanti que iria te vigiar pra eles. 

- Meu herói... – falei sorrindo. 

- E o seu bandido! – ele afirmou abaixando a cabeça. 

Ele se aproximou de mim, sentando na beira da cama e me olhou nos olhos. Assim como Nick, observou minuciosamente o meu rosto machucado e suspirou com tristeza. Eu o abracei por impulso, e senti seus músculos enrijecerem. 

- Desculpa. – falei me afastando.

- Não se desculpe. Eu gostei, mas é que faz dois anos que ninguém me abraça. 

- Lia? – perguntei. 

- Sim. 

- Você gostava mesmo dela. 

- Eu a amava. E a culpa de tudo foi minha. 

- Como? 

- Nós tínhamos brigado numa festa eu a abandonei na rua sozinha, e...

- Não foi culpa sua. Não fala assim! – abraçando ele. 

- Seu abraço é o único que consegue me fazer bem. 

Eu o soltei sorrindo sem jeito. 

- E o seu sorriso é lindo. 

- Tudo bem, agora chega. – disse corada.

- Desculpa. – sorrindo. 

- Eu nunca imaginei estar no meu quarto em Los Angeles conversando com o cara que me sequestrou. – falei rindo – Isso é meio louco. 

- Há poucos minutos eu era o herói. 

- E sempre vai ser, mas ainda assim é o cara que me sequestrou. – sorrindo. 

- Eu não me canso de te olhar. 

- Você tem sorte de seus olhos ser bonitos! – encarando ele e rindo. 

- Estou falando sério. – colocando a mão em meu queixo. 

- Eu já pedi pra parar! – abaixando a cabeça.

Ele erguei meu rosto e nosso olhar se encontrou. Se aproximou de mim, fechou os olhos e encostou os lábios nos meus, me beijando de uma forma doce. 

- Kaah. – Nick disse entrando no quarto. 

- Nick! – falei assustada empurrando Gilson – O que faz aqui? 

- Eu... Eu... – ele não conseguia dizer. 

- Nick... 

- Desculpe, eu acho que atrapalhei. Já estou de saída. – ele finalmente falou. 

- Nick espera, eu quero falar com você! – me levantando da cama com dificuldade. 

- Agora você quer falar comigo? – olhando para Gilson. 

- A gente precisa conversar. – falei indo atrás dele. 

- Não temos mais o que conversar. 

- Nick espera. – seguindo ele pelo corredor – O que foi? 

- Eu entrei no seu quarto e você estava beijando o seu sequestrador! – ele berrou. 

- Para de gritar comigo! 

- Não paro! – descendo a escada. 

- Que gritaria é essa ai em cima? – minha tia falou olhando da beira da escada. 

- Não é nada, só a sua sobrinha beijando o sequestrador.  

- Nick para de falar assim, ele é uma boa pessoa.

- E foi por ser uma boa pessoa que ele te seqüestrou?

- Nick... 

- Eu não consigo acreditar que beijou ele... Eu não consigo. – ele disse ficando vermelho de raiva. 

- Eu beijo ele e quem eu quiser beijar Nicholas. – falei encarando-o – A gente não namora mais, esqueceu? 

- Não namoramos porque você achou que assim seria melhor. – ele disse desafiador. 

- Eu não terminei sozinha naquela praia. 

- Eu te amo e só você não enxerga isso. 


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Autor(a): Kaah Santiago

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • jay_mayer Postado em 22/01/2014 - 17:42:36

    Amei, amei,amei!!! Posta logo o próximo cap. to amando essa fic :)

  • jay_mayer Postado em 19/01/2014 - 20:04:55

    putz! agora que eu vi q vc já postou sua fic qbom, então neste caso ignore meu ultimo comentário na outra fic ok haha já amei essa fic poste logo o segundo cap. curiosidade mata sabia???kkk bju <3


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