Fanfic: Meu chefe e Eu | Tema: Romance, drama, comédia, Adulto.

Cheguei em casa e estava tudo em silêncio fui até a cozinha e encontrei minha mãe lendo uma revista, me sentei a mesa de frente para ela e ela abaixou a revista me olhando e sorrindo.
-- Tudo bem minha filha?
Dei um sorriso seco pra ela e acecei com a cabeça dizendo que estava bem.

-- Pela sua carinha a festa ontem não saiu como o planejado -- ela disse com carinho.

Não conseguia dizer uma palavra estava com vergonha, com raiva e arrependida tudo ao mesmo tempo. Vergonha de contar a minha mãe o que eu tinha feito na noite passada, com raiva do que minha amiga me disse e com raiva de mim mesma por ter falado aquelas coisas pra minha amiga, e para minha suspresa eu estava arrependida de ter me levantado daquela cama, me arrependi de ter saído correndo do apartamento de Senhor Bass.

--Filha está tudo bem? -- Pergunta minha mãe me chamando a atenção.

-- Sim mãe, cadê a Julinha?

-- Ela ainda está dormindo, ontem ela dormiu bem tarde... -- Olhei para o relogio e já era dez da manhã.
Suspirei fundo e me levantei.

-- Tenho que conversar com ela, mais eu também preciso de descansar um pouco -- me aproximei dela e dei um beijo na sua bochecha -- depois conversarmos -- subi as escadas e fui para um banho rapido e me vesti ja deitando na minha cama e dormindo.
                                     ...
Quando acordei tinha dois olhos azuis me fitando em expectativa, me sentei na cama e me espreguiçei. Julinha estava me olhando séria e parecia que queria me dizer algo.

-- Está tudo bem? -- perguntei ainda com sono -- quantas horas são hein? -- perguntei procurando meu celular que eu deixei am algum lugar do quarto.

-- Cinco horas -- ela disse.

Eu arregalei os olhos -- Eu dormir mais de seis horas? Meu Deus eu quase entrei em coma -- disse exageradamente.
Minha irmã me olhava e não falava nada, o que será que ela queria, pensava eu.

-- O que foi Julinha? Aconteceu alguma coisa?

Ela balançou a cabeça negando e só me olhava sem dizer nada.

-- Então porque você ta desse jeito estranho e não está falando nada?
Ela deu de ombros e me deu meu celular.

-- Telefone para você -- disse simplismente.

-- O QUE? QUEM ESTÁ NA LINHA -- Falei assustada, será que era a Daise? ou o Senhor Bass, etava apavorada.

-- Uma pessoa atenda logo -- ela disse em expectativa. Engoli em seco olhando para o celular e o coloquei na minha orelha.

" Alô? "

" Becca? É você mesmo?" Perguntou o cara do outro lado da linha.

" Sim, que está falando?"

" Sou eu filha o Alex seu pai"

Meu sangue ferveu o que aquele homem queria comigo e porque a Julinha tinha a ver com aquilo?

" O que você quer?" Perguntei seca e com raiva.

" Eu quero conversar com você minha filha, liguei na sua casa mais você nunca está, por favor eu preciso ver você" Disse meu pai com uma voz de suplicância.

" Eu não tenho nada pra falar com você eu ja disse" Felei com arrogancia e a Julia estava me olhando brava, rapidamente me levantei da cama e fui para o banheiro e tranquei a porta ainda com o com o telefone.

" Não fale assim comigo Becca, eu sei que eu errei mais eu preciso ter ver por favor?"

" Não me venha com esse papo Alex, o que você quer?"

" Preciso ver você e a Julinha, marquei um jantar para nós três hoje em um restaurante... por favor, a Julinha disse que topa mais sem você não vai ter graça."

" Nem eu e nem ela vai entendeu? isso é um NÃO" Disse com raiva e a

Julinha estava esmurrando a porta do quarto.

" Mesmo vocês não aparecendo vou esperar vocês ás oito no restaurante Olive Garden, você sabe onde é então eu espero vocês lá " Disse e desligou o telefone antes que eu desligasse primeiro.

Saí do quarto e a minha irmã estava chorando sentada na minha cama.

-- Por que você sempre estraga tudo... -- pergunta ela chorando.

-- Eu não estrago nada, só estou te protegendo -- disse sentando ao seu lado.

-- Protegendo do que? -- ela me olhou com os olhos vermelhos.

-- De sofrer...-- me calei, não queria que minha irmã odiasse meu pai mais eu sabia que não deveria afasta-la dele, mais eu sabia que ele estava querendo alguma coisa com esse jantar e eu queria proteger minha irmã porque o unico carinho que meu pai dava para ela era com o dinheiro mais ela não enxergava isso.

-- Ele é o meu pai e eu só queria ver ele, a gente não se ver há muito tempo e eu estou... com saudades dele -- disse ela chorosa.

Suspirei fundo e me aproximei mais dela -- Tudo bem, vamos nesse jantar e ver no que dá -- disse e ela me abraçou sorrindo.

-- Ah Bec vai ser legal você vai ver...-- disse sorrindo e me abraçando mais.

-- E você nada de manipulação com choradeira, você sabe que eu odeio ver você chorando e é por isso que você vai sorri mesmo sem querer.
Comeicei a fazer cocegas nela até ela chorar de tanto rir, estavamos ambas rindo e cansadas quando ela correu pro quarto dela para se arrumar e eu entrei no chuveiro e tomei um banho demorado.