Fanfic: Meu chefe e Eu | Tema: Romance, drama, comédia, Adulto.

-- E então como foi a entrevista? -- perguntou minha mãe se sentando ma beirada da minha cama.
Tinha dormido depois que tinja chegado da entrevista e estava tendo um sonho com o gatão de terno.
--Achei boa mãe, tenho que esperar até sexta.
Ela entregou um copo de leite e um sanduiche -- come minha filha, você com certeza nao deve ter comido nada-- fala ela me repreendendo.
Minha mãe a senhora Branca é o tipo de mãezona, chega até ser exagerada.
--você ta muito sabida pro meu gosto-- devorei o sanduiche e com alguns goles o leite tambem --obrigada mamãe.
--Filha você ja pensou no que eu te falei? -- pergunta abordando o mesmo assunto cansativo de sempre.
--Nunca vou fazer isso mãe, não quero nenhum centavo dele.
--Filha...
-- Não mãe eu ja falei, pra mim meu pai não existe, eu me viro sozinha.
minha mãe concordou com a cabeça e não disse mais nada ela sorriu e me abraçou forte.
Eu preciso de uma grana urgente minha faculdade está atrasada e preciso ajudar minha mãe em casa, estou cheia de dívidas por causa da minha faculdade e depois que o papai saiu de casa ficou pior. Uma amiga minha percebendo minha dificuldade me indicou onde ela trabalhava, na empresa bess e como a grana era boa e eu precisava de um emprego fui na entrevista desesperadamente.
Fui tirada dos meus devaneios com uma monstrinha pulando em cima de mim.
-- Aiiiii Julinha... Desse jeito você me mata, ja ta bem grandinha pra ficar pulando em cima da cama-- falei repreendendo- a e beijando seu rosto.
-- Eu não resistir, estava com saudades -- disse minha irmã toda dengosa e abraçou a mamãe também.
-- Que menina dengosa, vou arrumar um lanche pra você tambem-- falou minha mãe dando um beijo nela e saindo do quarto.
-- Boa ideia, tô faminta...-- olhou pra mim -- entao Becca como foi na entrevista?-- me perguntou curiosa.
Minha irmãzinha mais nova tinha quatorze anos e era a criatura mais curiosa e perguntadora que eu já vi, nada passava despercebido aos olhos delas, aqueles lindos olhos azuis me questionava, irritava e me encantava o tempo todo, eramos super unidas e carinhosa uma com a outra.
-- Foi muito boa, acho que dessa vez serei contratada-- falei colocando o cabelo dela atrás da orelha -- estou muito confiante e preciso muito de grana.
-- Precisa porque é orgulhosa-- fechei a cara e ele continuou -- mais você vai ser contratada sim, você vai ver.
Cruzei os dedos-- tomara, e você onde estava hein?
-- dããã... Na escola -- se levantou e abriu meu guarda-roupa.
-- Julinha, ta mentindo porque? Sei que a escola ja acabou à duas horas, onde você estava?
-- Lugar nenhum, saí da escola com minhas amigas e de lá fomos tomar sorvete só isso..
Olhei pra ela com cara de desconfiada. Ela odiava que a tratasse como criança.
-- Hum..tudo bem...vem cá 
Ela se aproximou séria e emburrada. Puxei ela e estava beijando seu rosto e fazendo cócegas.
--Paraa Bec...-- soltava gargalhadas e então a soltei porque ja estava vermelha de tanto rir.
-- Parei emburradinha-- falei e ela se deitou na cama e eu fiquei olhando pra ela com carinho.
-- O que foi? -- me perguntou.
Balancei a cabeça e sorrir -- É que minha irmãzinha ta crescendo.
-- Meus peitos tambem olha-- falou mostrando o volume na blusa e sorrindo.
-- Engraçadinha...
-- Agora vamos descer tô morrendo de fome -- falou e saiu correndo e sorrindo, não resistindo corri atrás dela.
                                                   ...
-- Então amiga, tenho quase certeza que você vai ser contratada, a Marcia te adorou -- falou minha melhor amiga Daise.
-- Nem acredito, espero que sim, ja estou impaciente porque nao me ligou até agora.
Falei sentando ao lado dela nas escadas o intervalo das aulas de sexta feira.
-- Fica calma, ainda é cedo pra ligar... Então Becca você tem que ver o dono daquela empresa, muito gostoso.
-- Tenho que ver mesmo, ultimamente só ta tendo cafagestes horrorosos-- falei rindo.
Ela gargalhou-- Mais ele deve ser um cafageste, mais só que gostoso, daria tudo pra ficar quinze minutos com ele na sua sala...-- falou sonhando.
-- safada...
-- Ta bim viu, até parece que não pensaria a mesma coisa.
-- Nao mesmo, primeiro que nem sei quem ele seja e segundo estamos atrasadas para a aula vamos.
Saímos correndo e Daise falando o tempo inteiro do tal dono da empresa.
Depois que saímos da aula estávamos esperando os outros da nossa turma pra marcar de beber quando meu telefone tocou.
-- Eu mesma falando-- falei rindo sem olhar no identificador achando ser o Leandro.
-- Boa tarde, estou falando com a Becca Fernández? -- perguntou uma voz feminina.
-- Ela mesma, em pessoa! -- rindo mais.
-- Oi Becca sou eu a Marcia, da empresa Bess, tinha te entrevistado ontem.
Fiquei séria e tirei meu sorriso do rosto.-- Ah oi Marcia, me desculpa o modo de atender o telefone é que eu  ja tinha desistido de esperar sua ligação...-- Parei de falar, eu sempre querendo explicar tudo acabei falando demais.
-- Não Becca, eu que peço desculpas, demorei a telefonar porque tive que levar sua ficha para o senhor Bess avaliar...
-- Como assim o senhor Bess? Voce disse que o cargo teria que ficar na gráfica, que nem precisaria de uma seletiva-- falei questionando.
-- Sim mais aconteceu algumas coisas... O senhor Bass pediu que você começasse na segunda.
-- Não estou entendendo, porque ele quer falar comigo se você disse que...
Ela me interrompeu-- Eu sei,mais na segunda às sete te espero no mesmo andar, posso ficar te esperando? 

-- Claro que sim -- falei com a famosa pulga atrás da orelha.

                                                  ...