Fanfic: Meu chefe e Eu | Tema: Romance, drama, comédia, Adulto.

Estava usando uma saia até o joelho preta e uma blusa de seda branca e saltos. Meus cabelos
castanhos escuros estavam presos. Sentada na cadeira escutando o que a Marcia estava me
explicando. Disse que ontem à tarde a secretária do senhor Bass foi demitida e ela resolveu mostrar
meu currículo à ele e o mesmo estava me esperando para me conhecer pessoalmente e começar a me
jogar muito trabalho. No começo já estava desistindo, odeio ser feita de boba mais depois que falou
que o salário era o dobro imediatamente me levantei pra ir na sala do tal senhor Bess.
Estava atrás de Marcia quando ela batia na porta do senhor Bass, quando ele pediu que entrasse.

-- Com licença senhor Bass, a sua nova secretária está é a Becca Fernadéz -- Falou Marcia.

Quando eu entro e olho aquele lindo homem na minha frente paro de respirar, era aquele lindo
homem de ontem. Ele estava sentado na sua mesa e me olhava com curiosidade, usava uma camiseta
social azul clara dobrada até o cotovelo e ele não parava de me olhar, poderia jurar que estava
sorrindo mais eu nao conseguia manter o seu olhar.
-- Pode nos deixar á sós Marcia -- Disse ele seco. Ela imediatamnete saiu da sala me deixando
sozinha, fiquei sem reação na sala com aquele lindo homem que me olhava intensamente.

-- Pode se sentar senhorita Fernandéz -- disse ele.
Me sentei na cadeira de frente para ele e fiquei mais nervosa ainda e ele me olhava como fosse me
devorar -- bom não sei se a Marcia te explicou sobre o cargo, mais eu preciso de uma secrétaria que
tenha copetência e agilidade e não tolero falhas. -- falou ríspido.
"
Tive vontade de enfiar aqueles papeis de sua mesa na fuça dele, era um arrogante mais era de se
esperar rico e dono desta empresa tinha que ser assim mesmo -- pensei"
Levei uma nota mental e contei até dez para não fazer ou falar bobagem, precisava de dinheiro e
infelizmente tive que apernas concordar com a cabeça.
Ele me olhou e estava com a mão naquela boca, e que boca.
-- A Marcia não me disse que você era muda -- disse irônico.
-- Claro que não, é só me dizer o que fazer...sempre estou preparada para novos desafios -- falei com
raiva na voz, e tive a impressao que ele sorriu de novo, encarei ele e dessa vez não desviei o olhar, e
dessa vez foi ele que teve que desviar o olhar porque seu telefone celular estava tocando.
Então ele rapidamente ligou para Marcia e pediu que ela me ensinasse a função e quando saio da
sala escuto ele atendendo o telefone.
-- Oi Barbara, pode falar...
O dia então passa rápidamente, Marcia me ensina tudo e é muita coisa que tenho que fazer nesta
nova função, mais até que me sai bem não vi mais o senhor Bass, ele tinha ido embora antes mesmo
do almoço e nem olhou pra onde eu estava sentada, só pude sentir seu olhar quando ele entrou no
elevador.
Depois de um longo dia de serviço encontrei minha amiga Daise na saída da empresa me esperando.
-- Me conta tudo -- disse ela -- fiquei sabendo que de copiadora voce passou a ser a secrétaria do
chefe -- me puxou para fora da empresa com aquele sorriso escancarado.
Expliquei tudo pra ela e disse que aquele Bass era um arrogante e metido.
-- Mais ele é um gato, ai como você é sortuda...
-- Sortuda, ta falando sério? meu dia só foi bom porque ele ficou fora a tarde toda.
-- Exagerada! Quem ouve você falando parece que nem gosta de homens.
Nós duas gargalhamos e fomos de metrô pra casa.
                         ...
-- Não sabia que ser secretária daria tanto trabalho -- falei para a minha mãe -- nos filmes parecia ser mais facil.
Tinha chegado em casa e fui direto para o colo da minha mãe era tão aconchegante estar com ela.
-- Ás vezes me pergunto quantos anos você tem -- disse minha mãe sorrindo e me fazendo carinho na cabeça.
-- Mae! -- exclamei -- você sabe que eu tento, mais é dificil...
-- Sim muito dificil, Becca...
-- O que foi mãe? -- Olhei no seus olhos sabia que vinha coisa séria.
-- Seu pai ligou hoje querendo conversar com você...
Levantei do colo dele e a olhei com raiva.
-- Ele disse que faz questão de pagar sua faculdade e as contas da casa...
Fechei os olhos não acreditando.
-- Me diga que você nao aceitou mãe...
-- Eu não aceitei... -- soltei um suspiro aliviada -- mais eu disse á ele que teria que conversar com você primeiro, filha...
-- Não mãe eu ja disse que eu consigo, não preciso de nenhum centavo dele, mesmo que eu tenha que viver a base de miojo mais eu vou conseguir pagar todas as contas...
-- Eu sei filha que você consegue, mais é muita responsabilidade isso não é problema seu mais sim meu e do seu...
-- Não mãe, não diga isso... eu consigo e vou cuidar de você e da Julinha eu prometo.
-- Filha..-- Minha mãe estava chorando.
-- Não diga mais nada, vem cá -- a abraçei forte -- limpa esse rosto porque se a pestinha chegar vai começar o interrogátorio.
-- Ah filha você é tão forte, tenho tanto orgulho de você... me perdoa Becca
-- Shiii, eu te amo mamãe e vamos conseguir.

Depois que o papai foi embora de casa para morar com uma mulher rica e mais nova, minha mãe entrou em depressão, foi cinco anos de choros e raivas e eu tive que aguentar firme e não podia deixar a minha vida e a da minha familia ser destruída e na minha inocencia fui atrás do meu pai e implorei que voltasse pra casa, depois daquele dia em que ele rejeitou meu pedido jurei a mim mesma que ele não seria nada meu e que eu cuidaria da minha mãe e da Julinha, entrei na faculdade e trabalhei de qualquer coisa para pagar as contas e para comer, não era muito mais aos poucos davámos um passo para a melhoria e a cada luta estavámos mais unidas.