Fanfic: Meu chefe e Eu | Tema: Romance, drama, comédia, Adulto.

Continuação...

Nunca uma decisão foi tão difícil de ser tomada, tive que viajar e larga-la sozinha, era necessário fazer isso, depois do nosso maravilhoso café da manhã eu tive que deixa-la em sua casa. Cheguei ao Rio de Janeiro e fui direto para a minha casa de praia, já estava aflito e preocupado com meu pai.

Assim que cheguei fui recebido pelos empregados.

— Boa noite senhor Bass, que bom vê-lo por aqui — falou minha empregada Dora sorridente.

— Boa noite, onde está meu pai? — falei rispidamente e ela tirou seu sorriso do rosto.

— Ela está no quarto de hospedes descansado senhor.

Fechei mais meu semblante e a encarei furioso. — Quarto de hospedes? Porque não está quarto principal? Meu pai está doente e precisa de uma acomodação decente — falei aumentando meu tom de voz que a fez ficar vermelha, Dora era uma das mais antigas empregadas e sabia muito bem que eu não tolero esse tipo de erro.

Ela demorou um pouco a me encarar e quando ia me dar uma explicação Barbara chega à grande sala.

— Meu amor, chegou e nem me avisou? — falou ela vindo à minha direção e me dando um beijo — Pensei que chegaria mais cedo.

— Como eu te falei eu não tenho muito tempo, agora me dá licença que eu preciso ver meu pai e muda-lo de quarto. — falei me afastando dela e subindo para o andar de cima, encontrei meu pai deitado na cama de olhos fechados e tinha um livro em cima do seu peito, adentrei mais e sentei ao seu lado na cama e ele abriu os olhos e deu um sorriso.

— Até que enfim chegou, estava morrendo de tanto te esperar — falou ele começando com seus famosos trocadilhos.

O olhei sério. — Isso não teve graça nenhuma, como você está pai?

— Estou como sempre estive na mesma.

— Pai! — O repreendi — Porque você sempre tem que falar essas coisas.

— Só estou dizendo a verdade, e porque você está com essa cara? — Ele se sentou com um pouco de dificuldade e me olhou preocupado.

— Eu só não queria estar aqui e que você estive em casa descansando.

— Eu estou doente mais não morto, da um tempo nesse Bass empresário e dá um abraço no teu pai.

Dei um sorriso e abracei-o. — Ah pai você não muda mesmo, e pode me contar essa historia do porque você está fazendo aqui.

Ela se recostou na cama — Sua noiva me fez o convite e eu obvio aceitei, estou cansado de ficar só em casa. — Já estava nervoso, mas minha raiva estava maior e meu pai sabia disso. — Não fica com essa sua raiva ela até que foi legal comigo.

— Ah pai, você precisa de descanso não de ficar aqui neste quarto de hospedes sem cuidados necessários, onde está o medico? — me levantei da cama.

— Está por aí pode ficar tranquilo, você tem que parar com essa sua proteção exagerada garoto, eu sei me cuidar muito bem.

Bufei e o encarei — Vou procurar seu medico e fazer a mudança do seu quarto e eu não quero ouvir nenhuma reclamação com esse assunto senhor João.

Ele começou a reclamar mais eu já tinha saído do quarto, no final da noite tudo já tinha sido feito e eu estava exausto e cheio de trabalhos, me enfurnei dentro do escritório e fiz alguns telefonemas, decidi mudar a data da reunião que seria na sexta para amanhã mesmo, já não estava suportando ficar longe dela, era uma loucura isso mais era o que eu sentia.

Peguei-me pensando nela novamente e nem percebi que Barbara tinha entrado no escritório.

— Pensei que você iria ficar feliz de estar aqui, mais pelo visto foi um erro.

Coloquei minhas mãos em meu rosto estava exausto e um pouco nervoso com aquela situação. — Eu odeio quando fazem coisas sem me consultar.

— Eu não fiz por mal Michael, eu pensei que seria bom para seu pai sair um pouco de casa.

—Você não é medica Barbara, essas decisões não devem ser tomadas porque você acha, deve ter planejamentos e se alguma coisa grave tivesse acontecido com ele. — falei aumentando meu tom de voz e desesperado.

— Você tem razão me desculpa. — ela se aproximou de mim e colocou as mãos em meu cabelo — Dá próxima vez eu te pergunto primeiro, agora levanta daí e vem para você jantar.

— Não posso, tenho alguns telefonemas de trabalho, depois eu como qualquer coisa — falei a dispensando.

— Como sempre você escuta o que te falam tudo bem vou te deixar, vou subir e descansar um pouco. — Me deu um selinho rápido e saiu me deixando sozinho no meu escritório, suspirei aliviado e fiz meu ultimo telefonema.

— Senhor Bass? — respondeu no segundo toque o Benson do outro lado da linha.

— Como ela está? — perguntei aflito, sabia que ela era teimosa e podia fazer qualquer loucura e eu não estava perto para evitar isso.

— Está tudo normal, ela sempre faz o mesmo trajeto e fica mais em casa. — falou um dos meus seguranças.

Suspirei aliviado e encerrei a ligação, sai do meu escritório com um sorriso no rosto e fui tomar um banho, depois do banho me troquei e me deitei na cama, Barbara não estava lá e eu fiquei aliviado, fechei meus olhos e pude ver aquele sorriso na minha mente e dormi com aquele sorriso no rosto.