Fanfic: Meu chefe e Eu | Tema: Romance, drama, comédia, Adulto.

Chegamos à casa do pai de Michael e tudo era muito lindo nada exagerado mas tudo lindo e sofisticado, era uma casa de um anda em um pequeno condomínio fechado e afastado do centro de Curitiba, minhas mãos estavam geladas devido ao nervosismo, será que o pai dele gostará de mim Me pergunto mentalmente e o Michael percebe e segura minha cintura. Quando entramos na casa tudo era muito simples e aconchegante, uma sala pequena com uma tv de plasma pequena no outro cômodo uma cozinha um pouco maior do que a sala e uma sala de jantar, do outro lado da sala tinha um corredor com algumas portas suspeitei ser quartos tudo ali era tão bonito e aconchegante que me fez sentir em casa.

– Eu passei grande parte da minha vida nesta casa Me fala Michel e eu o olho surpresa, no seu olhar havia um pouco de tristeza, ele se lembrara de algo e tentou o máximo ocultar de mim mais eu captei aqueles olhos, me aproximei dele e lhe dei um selinho e ele sorriu pela primeira vez envergonhado.- Eu vou chama-lo já volto.- Se afastou me deixando na sala enquanto entrava em uma das portas do corredor.

Alguns minutos e eles aparecem e eu fico um pouco surpresa, tinha um enfermeiro com eles e o pai do Bass caminhava lentamente, por que ele não me disse? Olho para o Bass um pouco brava por não ter me falado mais dou um sorriso quando o olhar de seu pai encontra o meu.

– Então é ela? Como é linda Se aproxima de mim me dando um abraço aconchegante, o pai de Michael era alto do mesmo tamanho do filho, seus cabelos grisalhos e tinha um pouco da cor dos cabelos de Michael, só seus olhos que eram escuros ao invés de azuis. Muito prazer em te conhecer.

Sorrir sem graça e retribui o abraço.

– Pai, esta é a Becca fala orgulhoso. Becca meu pai João.

Cumprimentamo-nos e sentamos no sofá, o pai era o oposto do filho, era sorridente e piadista.

– Você acredita que com muito custo ele me falou de você? Falava seu pai em tom de brincadeira que deixava seu filho sério com um pequeno sorriso nos lábios. É difícil fazer esse garoto falar algo, ainda mais de alguém tão linda como você fala e eu ruborizo dando um sorriso tímido.

– Pai! Michael o repreende Desse jeito ela nem vai querer voltar.

– Deixa disso ela me adorou. Então eu fiquei sabendo que você estuda?

Entramos em um papo animado sobre faculdade e emprego e esse homem tinha uma energia e tanto para conversar, o telefone do Michael vibra em seu bolso e ele se afasta me dando um selinho rápido e seu pai observava tudo com um olhar enigmático, quando ele foi para o outro cômodo ele voltou a falar.

Meu filho apaixonado, isso é inédito fala ele olhando na direção que ele foi E você fez um ótimo trabalho há tempos que não vejo meu filho assim.

– Assim como João? Perguntei timidamente, gostaria de saber mais sobre Michael.

– Ele está mais sorridente, feliz, eu não o vejo assim desde os seus nove anos, não sei como te agradecer por ter trazido meu filho de volta.

Olho sem entender e arrisco na pergunta.

– É sobre a mãe dele sim? Desculpa-me a pergunta.

– Não tem nada de mais você me pergunta isso, mais é sobre ela sim, ele só tinha nove anos quando a mãe dele saiu de casa, ele era tão apegado a ela que me doeu tanto vê-lo daquela forma.

– Eu sinto muito, deve ter sido tão difícil falo pensando alto e o Joao concorda.

– Pra ele foi mais, ele a esperou por tantos anos que eu acabei desistindo de fazê-lo entender que ela não voltaria e chegou o dia em que ele desistiu por completo.

Fiquei sem palavras o pai dele estava expondo a vida do filho tão abertamente que eu me senti um intrusa, queria que ele mesmo me falasse isso mais sabia que isso não iria acontecer o Michael nunca iria falar sobre algo tão doloroso.

– Você deve estar pensando que sou um fofoqueiro sim? Eu só estou te falando algo que ele nunca contaria, pois o meu filho é muito fechado e nunca fala dos seus sentimentos e pode demorar a se abrir porque a vida o ensinou a ser assim, você é a única Becca a única que o faz ser aquele menino de nove anos novamente. Eu nunca falei assim dele para ninguém mais quando eu vi o jeito que ele te olha pude ter certeza que ele estava feliz e eu precisava te contar isso.

– Obrigada pela confiança senhor João, seu filho é muito especial pra mim e eu fico feliz de saber que ele está feliz.

– Eu que agradeço filha, você é a melhor coisa que aconteceu na vida dele Fala e meus olhos saem lagrimas e eu não me contenho dou um abraço nele e posso ouvir uma pequena risada em seus lábios. O Michael volta e eu estou limpando meu rosto e ele se preocupa me olhando.

– Está tudo bem? O que aconteceu aqui eu posso saber papai? - Vira para o seu pai que tenta reprimir um choro mais acaba dando um sorriso que me contagia e deixa Michael confuso. - Mas... Becca me explica isso.

– Calma Mick, é só uma coisa que contei a ela e que acabou se emocionando.

Olho para o Mick surpresa ele tinha um apelido, que coisa mais linda esse homem me deixa maluca, estava prevendo a noite de hoje e eu o chamando pelo apelido, sorrio com a lembrança e espanto esse pensamento e olho para os dois homens a minha frente, Michael queria de todas as formas saber o que conversamos, mas como não falamos nada desistiu e fomos jantar.

Nos fomos embora da casa do seu pai tarde, ele ficou um pouco cansando preocupando a mim e ao Michael mais o enfermeiro disso que estava tudo bem, entramos no carro e eu logo perguntei:

– O que seu pai tem?

Ele me olhou um pouco assustado pela repentina pergunta mais depois respirou fundo e me respondeu calmamente. - Parkinson.

– Parkinson? Estava tentando lembrar onde eu já ouvi falar dessa doença.

– Ele perdeu seus movimentos lentamente devido a uma disfunção dos neurônios que o impossibilita de controlar...

Eu o interrompo no meio da frase, ele estava usando termos científicos para parecer impassível.- Eu sinto muito. - O abraço e ele retribui na mesma intensidade.

– Está tudo bem agora eu tenho você. O olho surpresa e assustada ao mesmo tempo.

– Eu... Eu sei que a doença vai se agravar e que eu vou perdê-lo...- Sua voz se perdeu e ele falava baixo como se reprimindo a vontade de chorar - Ele é a única pessoa que tenho...

Eu acaricio seu rosto e ele fecha os olhos. - Você agora tem a mim, serve? Devolvi sua frase e ele sorriu.

– Você não faz ideia segurou meu rosto e nos beijamos até chegar ao seu apartamento, eu queria dizer o quanto eu o amava mais as palavras me faltaram naquele momento, ainda não estava preparada para dizê-lo.