Fanfic: Meu chefe e Eu | Tema: Romance, drama, comédia, Adulto.

Duas semanas sem ver Becca, estava pirando sem ter de tocá-la ou amá-la eu necessitava dela como respirar. Becca tinha ficado chateada ao encontrar Barbara no meu escritório e eu quase tive um enfarto quando a vi saído daquele jeito da minha casa, tinha pensado que a perderia, não a expliquei muito detalhadamente o que havia acontecido para a Barbara estar no meu escritório naquele dia, mas ela foi muito compreensiva a respeito disso, eu queria muito ter ficado com ela e ter conversado mais sobre isso, mas tive que fazer uma viagem que seria de uma semana que se prolongou para duas semanas nos Estados Unidos e tive que ficar longe dela, pois como era teimosa não quis vir comigo.

Duas semanas que se passou demoradamente finalmente chegou o dia em que voltaria para casa e descansaria e enfim veria minha namorada teimosa e ciumenta, tínhamos muitas coisas a conversar e eu estava louco para vê-la. Finalmente quando entro no meu carro Benson dirige ate a casa dela, ela pensou que eu chegaria à noite, mas a minha ansiedade foi maior e eu peguei um vôo mais cedo, chegando à sua casa a mãe dela me lança um sorriso carinhoso e me abraça forte, percebo um clima bem diferente entre o meu motorista e segurança e a mãe de Becca, eu resolvo ignorar o olhar que um lança ao outro e resolvo puxar um assunto já que a sala esta num silencio constrangedor pelo menos pra mim.

– Err... Dona Blanca onde está a Becca? – Pergunto um pouco constrangido por ter quebrado o clima dele.

– A sim... Ela está no quarto dela, ultimamente ela só fica lá dormindo o tempo todo – Fala Blanca pensando alto e eu a olho sem entender. – Pode subir lá com certeza ela vai ficar feliz em ver você.

Sorrio e subo as escadas rapidamente e olho para dentro do seu quarto sinto meu coração bater desesperadamente forte e um sorriso enorme toma conta dos meus lábios, entro no seu quarto e vejo seus cabelos tampando todo o seu rosto e ela suspirava baixinho anunciando que estava dormindo, me sento ao seu lado e passo a mão em seus cabelos e sinto seu perfume maravilhoso por todo o quarto e não resistindo mais tiro me paletó e meus sapatos e me deito junto dela a pegado e deitando-a em meu peito e respiro seu cheiro maravilhoso, ela se aconchega mais em mim e eu fico ali alisando sua pela pelo que parece uma eternidade.

Perco a noção de quanto tempo fico ali deitado com ela a acarinhando, ela se meche no meu colo e começa a abrir os olhos e a mexer sua cabeça, ajudo-a a se levantar um pouco e ela me olha um pouco assustada, mas logo depois ela me da um dos seus mais lindos sorrisos.

– Oi dorminhoca? – falo colocando o cabelo dela atrás da orelha.

Ela sorrir como se confirmando que eu realmente estava ali e me abraça forte me pegando de surpresa, eu beijo sua testa e a abraço forte também.

– Que saudades da minha namorada – Declaro apaixonadamente e escuto um pequeno choro vindo dela, me desespero e procuro o seu olhar. – O que foi? – Pergunto preocupado e ela nega com a cabeça. – Me fala o que aconteceu Becca – Seco suas lagrimas.

– Eu... Eu estava com saudades... – Fala e me beija carinhosamente e eu retribuo ao seu beijo que me faz flutuar, parece que eu não a beijava há séculos e minha saudade só fez o beijo ficar mais quente e perigoso, nos afastamos por falta de ar, mas continuamos com as testas coladas.

– Eu senti saudades do seu beijo – Falo lhe dando mais um selinho.

– Só do beijo?

– De tudo em você Becca... Então como você está? – Pergunto já querendo saber tudo do que ela fez nestas duas semanas.

– Cansada, parece que um trator passou em cima de mim.

– Trabalhou muito nestas semanas?

– Sim muito, e minha formatura se aproxima e eu estou nervosa.

– Nervosa porque você vai se formar?

– Sim... – Ele deita novamente em meu peito e recebe vários beijos meus no seu rosto.

– Não fique... Temos muito que conversar.

– Sim... Muito – Ela concorda fechando os olhos com meu carinho. – Mas agora eu quero matar minhas saudades – Diz manhosa e eu sorrio bobo pra ela.

– Você ta me saindo muito manhosa Becca. – Ela dá um sorriso e monta em cima de mim me atacando com sua boca me deixando maluco. – Estamos na sua casa Becca – Tento pará-la, mas ela não me escuta.

– Eu quero você agora – Diz com uma voz sensual me deixando completamente maluco.

– Céus Becca sua mãe está lá embaixo... – Tento uma ultima vez pará-la, mas suas mãos já estavam desabotoando minha camiseta e beijando e lambendo meu peitoral. – Ah como eu senti falta disso – Seguro seu cabelo e mordo seu lábio puxando-o com força.

– Eu quero você Michael... – Ela disse entre beijos e, mas uma vez fizemos amor sem usar a droga da camisinha.

– Eu estou com fome... Reclama Becca, tínhamos acabado de fazer amor e ela estava deitada no meu colo.

– Hmm... Então vamos descer e preparar alguma coisa para comermos – Digo preguicosamente a tirando do meu colo relutante.

Depois de vestimos nossas roupas nós fomos para a sua cozinha onde a mãe dela estava preparando alguma coisa quando ela nos vê ela sorrir alegremente.

– Demoraram... – Ela fala e deixa nos dois vermelhos de vergonha – Pensei que não desceriam hoje.

– Mãe! – Becca a repreende ficando mais vermelha ainda. – Estamos com fome e descemos para preparar alguma coisa.

– Eu já fiz como você anda comendo muito ultimamente filha eu já preparei sanduíches pode ser? – Pergunta e nos concordamos de bom grado já nos sentando a mesa e comendo seus maravilhosos sanduíches.

– Mãe? Onde está seu namorado? – Becca pergunta de boca cheia e eu franzo o cenho curioso e a Blanca fica vermelha.

– Ele ficou lá fora, está em horário de trabalho – Ela responde baixo e sorrimos pelo seu desconforto.

–Fico feliz por vocês Blanca – Falo educadamente e ela sorrir tímida. – Bom, agora eu preciso ir pra casa – Olho para Becca triste em ter que deixá-la aqui e ir sozinho, eu não podia pedir para que ela dormisse comigo acho que eu não tenho esse direito hoje.

– Mas... Você vai me deixa aqui sozinha? – Pergunta quase chorando e eu rapidamente me sento ao lado dela puxando-a para meus braços.

– Amanhã eu venho te buscar e vamos ficar o dia inteiro juntos... – Falo beijando o topo da sua cabeça.

– Tudo bem – Diz manhosa de um jeito que eu nunca pensei que eu a veria.

Depois de sair da casa de Becca já tarde da noite chego a minha casa mais do que cansado, estava acabado e destruído, seria capaz de apagar e nunca mais acorda, céus Becca me cansa mais do que duas semanas de reunião exaustiva, aquela mulher maravilhosa ainda me mata.

Depois de ter tomado meu banho decido ir ate a Cozinha para beber alguma coisa antes de me deitar, tomo um copo de suco de laranja que estava maravilhoso e coloco o copo na pia, estava prestes a voltar para o caminho de onde vim quando escuto uma voz muito conhecida me chamando.

– Michael... – Fecho meus olhos no mesmo instante em que eu reconheço aquela voz, abro meus olhos e me viro para encará-la mesmo tendo muita raiva do que ela me fez eu não consigo ter ódio dela como gostaria. – Precisamos conversar! - Ela fala.

– Eu... – Tento formar alguma frase, mas tudo some diante de mim. – Como consegui entrar aqui? Saia daqui agora mesmo.

– Eu juro que saio, mas, por favor, me ouve meu filho – Minha mãe fala e eu sinto minhas pernas amolecerem com o termo que ela usa a se referir a mim.

– Então diga logo... – Concordo em ouvi-la me lembrando que eu havia prometido a Becca que iria ouvi-la.

– Será que podemos nos sentar?

Fomos ate a sala e nos sentamos no sofá, um de frente para o outro e então ela começou a falar.

**

Flashback

Pov. Dora

Naquela linda manhã acordo cedo para que meu dia renda mais eu vou até o quarto do meu pequeno e o acordo com beijos, ele resmunga baixinho, mas acaba abrindo os seus lindos olhinhos azul que me fitam curiosos.

– Acorda meu filho, hora de ir pra escola – Falo com carinho e ele sorrir preguiçosamente.

– Me deixa ficar na cama hoje mamãe, estou com tanto sono... – Fala Michael com a voz manhosa.

– Mas o senhor precisa ir à aula hoje, levante e deixa de preguiça – Falo com um sorriso na voz – Vou preparar seu café preferido que tal? – Seus olhinhos brilham e ela acaba se levantando e indo pro banheiro para tomar seu banho.

Vou para a cozinha e preparo ovos com bacon e pego seu leite na geladeira colocando tudo na mesa, quando meu filho vem para a cozinha tudo já está pronto e ele se senta na cadeira com uma carinha triste.

– O que foi Mick? – Me sento ao seu lado olhando-o preocupada, sei que ele sempre acorda de mau humor, mas aquela carinha era diferente da que eu estou acostumada.

– Eu não quero ir à aula mãe, quero ficar aqui com a senhora.

– Ei... Se você ficar aqui comigo vai ficar entediado por não ter nada pra fazer e a mamãe vai ainda ao salão arrumar o cabelo, fazer as unhas tem certeza que quer ir? – Pergunto e ele faz uma careta.

– Eu queria ficar assistindo TV até tarde – Fala tristonho – Eu estou cansado.

– Vai faltar a aula pra ficar atoa Bass? – Falo sabendo que ele odeia ser chamado pelo sobrenome – Nada disso termine de comer e vai pra aula seu pai já está descendo pra te levar.

– Tudo bem... Promete que quando eu chegar você vai estar aqui me esperando?

– Sim prometo, eu sempre vou estar aqui... – Falo e então tomamos nosso café animadamente, falamos sobre desenhos animados e super heróis as coisas que meu filho mais gostava, o pai dele desceu já arrumado para ir trabalhar e deu um beijo em nossas cabeças já chamando o Michael pra irem, me despeço do meu filho e fico em casa sozinha.

Meu casamento não estava indo bem, de uns anos pra cá eu e João nos afastamos, não tínhamos mais carinhos e beijos, ele estava no auge da carreira onde as aparecias mais importava, ele se tornou frio e serio e mal parava em casa, não o culpava por isso e nem procurava homens nas ruas, eu o amava e sempre o apoiaria.

Decido arrumar a cozinha e limpar a casa, tínhamos dinheiro suficiente para contratar uma empregada, mas eu gostava de arrumar as coisas em casa, era um prazer muito grande isso. Depois de terminada a limpeza na casa eu decido descansar um pouco, O interfone toca e eu vou atender e quando abro minha porta meu único e mais velho irmão entra desesperado na minha casa.

– O que foi agora Marcos? – Peço já acostumada, meu irmão era o meu problema. Sempre se metia em confusões e sempre me pedia ajuda com dinheiro para safar ele, eu não me metia nas coisas que ele fazia e eu sempre pedia para ele parar, mas como ele nunca me ouvia sempre que alguma coisa acontecia ele fugia, mas sempre me procurava para me pedir algo.

– Calma maninha, não é nada disso que você está pensando – Fala ele com um sorriso de deboche. Eu não acredito em ninguém que me dizia que meu irmão era cruel, era uma pessoa ruim, sempre acreditei que ele iria mudar por isso não o abandonava.

– O que você quer Marcos?

– Bom, eu vim aqui para te ver e te pedir um favorzinho – Se senta no meu sofá e me olha.

– Se for dinheiro ou qualquer outra coisa eu não vou te ajudar, já te falei que eu não quero saber de nada que você faça...

– Pra você é fácil que tem uma família rica e um filho e eu o que tenho? Nada! – Falo nervoso e eu me sento do seu lado.

– Você tem que parar de querer subir em cima dos outros, eu te amo muito, mas você tem que mudar.

– Mais eu mudei, juro que mudei é por isso que eu vim até aqui...

– Verdade? – Pergunte confiante e esperançosa

– Sim e eu vou me mudar e preciso que você me leve até a minha casa para eu poder pegar minhas coisas.

– Ah Marcos estou tão feliz por você, nem estou conseguindo acreditar.

– Estou fazendo isso por você, e essa é a ultima vez que te peço alguma coisa, eu juro – Fala e eu o abraço mais forte e lagrimas saem sem que eu perceba.

Depois de nossa conversa eu pego meu carro e o levo até a sua casa, meu irmão não tinha carro e também não sabia dirigir. O levei onde ele me indicou onde morava e me pediu que eu o esperasse no carro e que ele não demoraria, estranhei aquele comportamento dele. Depois tudo aconteceu rápido, meu irmão desceu carregando uma caixa enorme e tinha um homem com ele, espero ele se aproximar do carro e vejo que ele está serio e não me olha nos olhos.

– O que é isso Marcos? – Pergunto curiosa, mas outro homem me pega brutalmente me jogando no banco de trás do carro e se sentando no banco do motorista, meu irmão também entra no carro e o carro começa a se movimentar.

– Marcos, o que está acontecendo? Pelo amor de Deus me deixe sair daqui.

– Pede ela para calar a boca – Fala o homem acelerando mais o carro.

– Marcos, você me disse que tinha mudado... – Já estava chorando e desesperada para sair daquele carro que estava em alta velocidade.

– Como você é ingênua irmãzinha, pensou que eu iria mudar algum dia? Eu sempre vou ser assim, eu não presto e você devia ser mais esperta e ficar longe de mim.

Começo a chorar e a querer sair dali, mas eles não me escutam e a velocidade do carro aumenta.

– Droga! – O comparsa do meu irmão soca o volante com raiva – Temos companhia – Fala e eu olho para trás e vejo vários carros da polícia atrás de nós, mentalmente rezo para que tudo dê certo e não me aconteça nada.

O carro continuava em alta velocidade e os dois gritavam vários palavrões ao mesmo tempo, e eu só queria que tudo desse certo no final, amava meu irmão, mas ele teria que pagar tudo o que ele fez de ruim, o carro perde a velocidade e para no meio de uma movimentada avenida, eu acabo me lembrando que não tinha enchido o tanque de gasolina, o carro para totalmente e os dois desesperados tenta sair do carro e fugir, mas vários carros nos cercam, meu irmão e seu comparsa ficam cercados e não tem como eles correm mais já era tarde, um dos policiais abre a porta do carro me tirando de lá, agradeço por ser salva, mas nada saiu como eu imaginava até eu ser algemada e colocada dentro do carro da policia, grito desesperada e a única pessoa que vem na minha mente e o meu filho.

Dois dias se passa e eu continuo presa e recebi a noticia que em uma semana eu seria transferida para o presídio das mulheres e aguardar julgamento, meu marido finalmente veio me visitar e eu corri para seus braços chorando desesperada e aliviada ao mesmo tempo.

– Eu não fiz nada, por favor, me tire daqui – Falo desesperada.

Ele não fala nada só me afasta dele e vai para o outro lado da sala.

– Eu não vou te tirar daqui – Fala simplesmente colocando sua mão no bolso da calça. – Você manchou o nome da minha família, manchou o meu nome como teve coragem de fazer uma coisa destas?

– Eu não fiz nada meu amo, eu juro que não fiz... Pergunta meu irmão que ele vai te dizer que eu não fiz nada.

– Não vou como não posso perguntar isso a ele, aquela bandido morreu junto com aquele comparsa dele – Fala friamente e eu caio no chão chorando mais ainda.

–Não! Não! Ele não pode ter morrido...

– Morreu e fez um bem a humanidade...

– Eu preciso sair daqui, eu quero ver meu filho...

– Você nunca o vera... – Ele me olha decepcionado. – Não vou fazer meu filho sofrer mais do que já está sofrendo, eu não vou estragar a infância dele com visitas em um presídio para ver a mãe dele...

– Não me deixa ficar longe dele – Eu imploro.

– Foi você que escolheu isso a partir do momento em que ajudou seu irmão, eu e meu filho não vamos ficar no meio disso. – Ele sai daquela sala e nunca mais voltou.

Fiquei presa por oito anos, e a cada dia não esquecia meu filho e a promessa que eu fiz a ele:

“- Tudo bem... Promete que quando eu chegar você vai estar aqui me esperando?”

“- Sim prometo, eu sempre vou estar aqui...”

A sua voz sempre gritava em minha mente e a cada maldito dia eu me distanciava do meu filho, não vi crescendo e se tornar um adolescente, perdi toda a sua vida por está presa nesse lugar horrível. A melhor coisa neste lugar que eu consegui ter foi minha melhor e única amiga Teresa, juntas nos formamos uma família, eu contei tudo da minha vida a ela e ela também me confidenciou sua vida, foram anos juntas até que ela saiu dois anos antes de mim, mas nunca deixava de me visitar todas as semanas e me prometeu a me ajudar a encontrar meu filho e eu moraria com ela o tempo que precisasse.

Flashback off.

Não consigo falar nada naquele momento, qualquer pensamento, raiva se esvaiu, eu não conseguia sentir nada, meu coração parece que parou de bater e meus pés eu não os sentia no chão.

Depois de toda aquela historia que minha mãe me contou, de tudo eu não sabia mais o que era verdade na minha vida, vivi uma mentira pensando que eu havia sido abandonado e minha mãe estava presa por algo que não cometeu e sozinha numa prisão.

– Não fique com raiva do seu pai eu te peço – Fala ela depois de um silencio constrangedor que se instalou na sala – Quando ele tinha me falado aquilo eu me senti traída por ele e o odiei por me deixar longe de você, mas depois eu o entendi e percebi que ele tinha razão, eu não tinha o direito de acabar com sua infância, com sua vida por causa de uma mãe presa, eu não agüentariam vê-lo me visitar todos os dias...

– Vocês não perceberam que eu não tive infância, você não sabe do que está falando, não sabe o que é viver pensando que você foi abandonado pela pessoa que você mais ama no mundo – Falo jogando tudo em cima dela e coloco pra fora toda a minha raiva que eu tinha guardado há anos.

– Me perdoa, eu só te peço perdão meu filho...

– E o que aconteceu... Depois que você saiu da prisão?– Pergunto olhando para o chão com curiosidade.

– Eu... Eu te procurei, fui à nossa antiga casa, mas ninguém morava mais lá e nenhum vizinho sabia pra onde vocês tinha ido, mas eu não desisti de te procurar.

– E como conseguiu me encontrar? – Olho para ela que chorava.

– Eu tive que me mudar para acompanhar a minha amiga Teresa em uma cirurgia que ela teve que fazer e fiquei no rio de janeiro por alguns anos, então eu vi no jornal uma reportagem falando de você meu filho, eu fiquei tão feliz quando eu li aquela reportagem e uma nova esperança eu criei, foi quando eu voltei pra cá e fiquei sabendo que você precisava de uma empregada...

Ela para de falar e novamente aquele silencio se instala na ambiente e minhas lagrimas não cessam, minha mente se desliga e eu não consigo formar nenhum pensamento sequer.

– Eu sei que você está confuso. – Ela se levando e me olha triste – Eu entendo que você não queira conversar mais sobre isso, vou te deixar agora e vou deixar meu endereço e telefone aqui caso você queira conversar comigo... – Ela vai ate à estante e deixa um papel, ela se vira novamente pra mim e me olha – Obrigada por me escutar espero que algum di você me perdoa – Ela sai da minha casa me deixando sozinho e em lagrimas de desespero.

**

Estou sentado naquele sofá com uma garrafa de wisk na mão preste a tomá-lo já que eu não conseguia dormir, escuto um barulho na porta e me aproximo para escutá-lo, era uma batida fraca que se tornou varias batidas ate tocar o interfone, fico inseguro e com receio de abrir a porta e ser a minha mãe, penso por vários segundos e decido abri-la e encarar ela logo de uma vez, mas me surpreendo em ver de quem se tratava meu peito, minha mente e meu corpo se acalmaram por inteiro quando os braços da Becca voaram em meu pescoço, senti que tudo poderia me acontecer se ela estivesse comigo.

– Mas o que você faz aqui esta hora? – Pergunto preocupado por saber que ela saiu de casa de madrugada.

– Eu não estava conseguindo dormir, então eu decidi pegar um taxi e vir para ficar com você – Responde ela grudada em mim, a pego no colo e jogo a garrafa de wisk no sofá e subo as escadas com ela em meu colo até chegar na minha cama e me deitar junto com ela.

– Nunca mais faça isso Becca, quando quiser vir pra ca me avisa que eu vou te buscar – Falo a repreendendo e ela me olha nos olhos com o cenho franzido.

– Aconteceu alguma coisa? – Ela se senta na cama e me olha preocupada.

– Está tudo bem – Minto.

– Então porque está parecendo que você estava chorando? – Ela passa a mão Em meu rosto e eu fecho meus olhos instintivamente e cai uma lagrima de meus olhos. – O que aconteceu? – Ela me pergunta calmamente.

Então eu conto tudo a ela e a cada palavra que solto parece que todo o peso sai de cima de mim, Becca me escuta cada vírgula que eu falo e sua mão faz carinho em meu cabelo carinhosamente, ela se mantém em silencio e parece sentir tudo o que eu sinto.

– Vai ficar tudo bem... Eu estou aqui agora com você – Fala baixinho e lhe dou um beijo suave em seus lábios e a deito em meu colo, juntos caímos em um sono exaustivo, mas calmo.

Entao o que acharam? Vou fazer um pequeno spoiler: Proximo cap Becca vai descobrir sobre sua GRAVIDEZ e terá muitas coisas a mais, espero muitos comentarios...

por ultimo (Ainda bem) e não muito importante estou atras de alguém que gosta de escrever para ser meu coautor numa fic que eu quero escrever, me mandem mp quem se interessar que explico mais detalhes... Aguardo muito mais que ansiosa por voces meus leitores lindos... :D