Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

E o domingo fora um dia perfeito, cheio de carinhos, brincadeiras e cumplicidade do casal. Quando a noite chegou, cada beijo, cada carícia, cada toque que trocaram foi diferente.

Anahí: Certo, agora me explique: como vou conseguir ficar sem você? – Perguntou em seu ouvido ainda ofegante quando se deitaram lado a lado encerrando a segunda sessão de sexo da noite.

Poncho: Eu vou sofrer mais do que você, garanto isso. – Respondeu arrancando-lhe uma risada. Anahi lhe acariciou os cabelos molhados de suor no alto da testa e então ele se virou na cama para encara-la com aqueles olhos incríveis.

Anahí: Eu vou sentir muito a sua falta. – Falou sentindo-se verdadeiramente depressiva com a viagem dele pela primeira vez.  Desde que Poncho a dera aquela notícia, Anahí havia se concentrado em tornar aquele ultimo dia que passariam juntos na melhor no melhor dia de suas vidas, em uma lembrança boa, que os daria ânimo quando a saudade realmente apertasse. Agora estava sendo difícil não pensar que ele não estaria com ela no natal, no baile de fim do ano do colégio... Que os dois não estariam juntos daquele jeito na semana seguinte, no mês seguinte...

Anahi não sabia explicar o por que mas alguma coisa no fundinho da sua mente insistia para que ela fosse egoísta e o pedisse pra ficar até que ele cedesse a sua vontade. É claro que, no final, ela não fez isso. E é mais óbvio ainda que ela se culpou várias vezes por não ter feito, por mais que ela soubesse que essa atitude só pioraria as coisas e em nada ajudaria.

Poncho: O tempo vai passar rápido, você vai ver. – tentou anima-la. – Eu vou voltar logo, Any.

Anahí: Você jura? – perguntou como uma garotinha boba.

Poncho: Eu juro. – respondeu e os dois ficaram em silêncio pelos próximos segundos, e por mais que ela estivesse se esforçando, não conseguiu conter as lágrimas. Poncho secou a gotinha que escapou dos olhos dela com o polegar e depositou um beijo em sua testa que fez com que a vontade de chorar dela ficasse ainda maior. Anahí precisou prender a respiração e contar até dez para manter a compostura. – Tive uma ideia. – disse. Ela arqueou as sobrancelhas incentivando-o a prosseguir: - Me escreva cartas. – Anahí riu alto em resposta.

Anahí: Poncho, eu acho que e-mails chegarão muito mais rápido e a um custo menor também.

Poncho:  Posso acabar de falar, senhorita ? – Pediu fechando a cara.

Anahí: Ok, senhor Herrera. – Assentiu com outra risada.

Poncho: Toda vez que você sentir minha falta, que a saudade for muito sufocante, me escreva o que você estiver sentindo. Coloque no papel tudo o que você estiver pensando naquele momento, mesmo que seja só um parágrafo ou menos. Daí, quando eu voltar no ano novo, você me dá todas as cartas como presente de Natal atrasado.

Anahí: Eu ia te comprar alguns livros com presente de Natal, mas se você só quer algumas cartas... – brincou.

Poncho: Me dê as cartas junto com os livros. – ele falou e ela riu de novo. – E então, o que acha?

Anahí: Gostei da ideia. Você vai fazer o mesmo?

Poncho: Você é quem tem o dom de escrever bem aqui, . Eu vou demonstrar o meu amor de outra forma. – respondeu movendo-se na cama de modo a ficar sobre ela.

Anahí: Hmmm, é mesmo?

Poncho mordiscou-lhe a orelha e fez um rastro de beijos até o seu queixo. Cada poro do corpo de Anahí se arrepiou com aquilo. Era incrível como ele sabia a deixar louca.

Poncho: Vamos de novo? –Perguntou no ouvido dela e ficou a centímetros de distância do seu rosto, suas bocas quase se tocando. A resposta dela foi acabar com o espaço que ainda restava entre seus lábios.

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