Fanfic: Quase Sem Querer | Tema: Ponny

No dia seguinte...

Apesar de concordar com Maite. Anahí não queria fazer nada escondido de Poncho. Além disso, estava sentindo um aperto enorme no peito. Durante o dia todo sentiu vontade de chorar, não sabia o por que daquilo.

Ela virou de barriga para cima e respirou fundo antes de tatear a cama em busca do celular. Olhou para o visor aceso durante alguns segundos antes de discar o número do namorado.

No Canadá Poncho se encontrava reunido com alguns amigos num bar, dentre eles, Michel e Nanda. Ele estava sentado ao lado de Nanda que fazia de tudo para chamar sua atenção. O moreno não dava bola para ela, mas já estava começando a se sentir incomodado com tudo aquilo.

Poncho: Por favor, Nanda – pediu ao mesmo tempo em que tirava a mão dela de sua perna.

Nanda: Ih, já que vi que o mau humor voltou. Relaxa e...

A frase da morena foi interrompida pelo celular de Poncho que começou a tocar. Ao ver o nome da namorada no visor não tardou em levantar e se dirigir até a saída.

Alfonso: Com licença. – Retirou-se da mesa sob um olhar não muito agradável de Nanda que já estava irritada com a falta de interesse dele.

Alfonso: Oi meu amor – Sem saber o que esperar daquela conversa permitiu-se encostar ao parapeito e observar a movimentada rua.

Anahí: Hum... – Parou por um momento e perguntou-se mentalmente por que havia ligado. Xingou-se internamente e respirou fundo – Estou com muita saudade de você.

Pena que a loira não pode ver o sorriso encantador que se formou nos lábios dele.

Alfonso: Também estou sentindo sua falta.

Anahí: Então volta logo, por favor...

Alfonso: Eu vou volta, Any. Tudo que eu mais quero é estar contigo logo, minha vida.

Ao ouvir aquelas palavras a loira derreteu-se por completo. Quaisquer que fossem as inseguranças que sentia estas pareciam não fazer tanto sentido. Como ele conseguia exercer tanto poder sobre ela desse jeito? Sentindo uma onda de carência inundar seu coração permitiu-se sussurrarão telefone:

Anahí: Amo tanto você – disse com a voz abafada e controlando o choro – Amo tanto e estou com medo. Muito medo.

Alfonso: Hei, hei, o que houve? – o tom doce deu lugar ao preocupado ao sentir a voz dela embargada – Para de chorar e me diz o que está acontecendo.

Se a distância que os separava não fosse de milhares de quilômetros Alfonso já estaria dentro do carro indo atrás da namorada. Sem outra opção o moreno somente ficou em silêncio e deixou que a loira chorasse, colocando tudo para fora. A cena durou um pouco mais do que Alfonso esperava e isso já o estava deixando agoniado. A sensação de impotência era horrível.

Sem outra alternativa ele apenas permaneceu ouvindo o choro e olhando freneticamente a sua volta, como se isso o ajudasse a arrumar uma solução para acalmá-la. E foi nessa hora que percebeu Nanda vindo em sua direção. Um resmungo involuntário saiu de sua boca e ele pretendia sair dali antes que ela chegasse, porém a mão dela em seu braço o impediu.

Nanda: Que demora Poncho, vamos logo lá para dentro.

A frase foi dita em um tom normal, mas alto o suficiente para que desse para Anahí ouvir. Do outro lado da linha o choro da loira cessou quase que imediatamente ao ouvir a voz de Nanda. Sabia que era ela. Sentiu um aperto no peito e o medo aumentar gradativamente. Com receio do que mais pudesse ouvir encerrou a ligação sem ao menos falar uma ultima vez com o namorado.

Comentários!